AVIÕES: O QUE AS CATÁSTROFES AÉREAS ENSINAM?


Você já pensou por que os aviões caem? Sabemos hoje, que mesmo diante das inúmeras tragédias, as aeronaves continuam sendo o transporte mais seguro, apenas 1 para cada em 1,2 milhão. Apesar de quase nulo, até agora, sabemos que nem o transporte considerado mais seguro, está imune à falhas que causam catástrofes terríveis. 
Segundo os últimos estudos que tentam investigar as principais falhas resultantes em acidentes, os principais erros são humanos e dos equipamentos. Mas há outros indicadores, que influenciam na falha dos aviões.
A despressurização, que é basicamente a falta de oxigenação provocada por uma pane na turbina, por exemplo. Geralmente, os aviões comerciais voam acima de 11 km, ou seja, a uma altura consideravelmente incapaz de se respirar sem proteção. Por isso em caso de falhas, recomenda-se que os passageiros peguem suas máscaras de oxigênio, assim o ar oxigenado ajudará-os a respirar durante o período sem oxigenação. Calcula-se que 15 pessoas morram todos os anos pela despressurização durante turbulências, por exemplo.
Para mostrar o quanto é importante essa consciência, mostraremos um fato real. Em agosto de 2008, o Boeing 737 da companhia aérea Ryanair, que ia para Barcelona, sofreu uma despressurização parcial na cabine. "Veio uma lufada de vento gelado e ficou incrivelmente frio. Parecia que alguém tinha aberto a porta do avião.", contou um dos passageiros ao jornal Daily Telegraph, na época. O pior, é que nem todas as máscaras de oxigênio caíram como devia acontecer. E muitas das que caíram, não oxigenaram. Os 168 passageiros só foram salvos porque o avião estava voando a 6,7 km de altura, bem abaixo que o normal. Isso fez com que a descida para 2,2 km fosse depressa e quase instantânea. Nesta altura, a respiração se torna normal, mesmo sem as máscaras.


Na próxima matéria, iremos descobrir outras falhas que podem resultar em mortes na aviação.

PENTÁGONO: O VOO DA MORTE


A ação coordenada de ataques do 11 de setembro de 2001 caminhava para o seu terceiro alvo: o prédio do Pentágono, em Washington.

Acidente: Impacto de avião contra o Pentágono
Local: Washington, EUA
Data do acidente: 11 de setembro de 2001
Causa: Atentado terrorista
Companhia: American Airlines
Aeronave: Boeing 757
Número de passageiros mortos: 64
Número de pessoas em terra mortos: 125 funcionários


O voo 77 da American Airlines decolou  da capital americana, Washington, às 8 horas e 20 minutos, com 58 passageiros e 6 tripulantes. A decolagem foi antes que o segundo avião atingisse a Torre Sul do World Trade Center. Pouco tempo após a decolagem, o Boeing 757 desapareceu dos radares. O transpônder fora desligado. Só voltou a ser detectado 37 minutos mais tarde, quando voava de volta a Washington.  Isso era estranho, já que seu destino era a cidade de Los Angeles.
Após a confirmação dos dois ataques às torres gêmeas, os aeroportos e o espaço aéreo americano, fora fechado pela Administração Federal de Aviação Americana. Estava claro que havia uma ação coordenada que assolava os céus dos Estados Unidos. Entretanto, estes seriam apenas o começo de mais acidentes envolvendo aviões comerciais.  
Ao saber que o Boeing estava sobrevoando a cidade de Washington, o Serviço Secreto evacuou às pressas a Casa Branca. A essa altura, o presidente George W. Bush, fora avisado sobre os atentados. No local onde estava, as câmaras registraram a expressão atônica do presidente ao saber do ocorrido.
Às 9 horas e 37 minutos, o saudita Hani Hanjour arremessou o voo 77 contra o prédio do Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Todos os passageiros e tripulantes morreram instantaneamente com o impacto. Mais 125 funcionários também faleceram no local na hora da colisão. Mais uma ação terrorista tinha atingido com êxito seu alvo. Assim o Pentágono, se tornou o destino do voo da morte.
Os três primeiros sequestros aconteceram cerca de 30 minutos após a decolagem de cada avião.
Uma curiosidade, é que o piloto e terrorista, Hani Hasan Hanjour, também recebeu treinamento de voo na cidade de Scottsdale, no Arizona, em 1996. Um ano mais tarde, obteve o certificado de piloto comercial. Ou seja, mais um indício de que os próprios americanos sem saber, dormiam com o inimigo. Abaixo, você pode observar a imagem do terrorista:


Após o desastre, fora construído o Memorial do Pentágono, em homenagem ás 184 vítimas do acidente. Ele fica a sudoeste do antigo prédio atingido. Veja abaixo, a imagem do local:


Assim como os desastres anteriores, o acidente foi noticiado em todo o mundo, abaixo o relato em português, que conta sobre a tragédia pelo Telejornal RTP. Clique no ícone colorido para assistir.

 

Esta é a segunda parte dos atentados terroristas do 11 de setembro de 2001. Não deixe de lê a primeira parte. Abaixo, você verá o link.

Você pode ler outras matérias da série Aviões: O que as Catástrofes Aéreas Ensinam?, para vê-las, clique sobre as palavras coloridas da matéria que quer visualizar, você será direcionado automaticamente para a página desejada.






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