MUNDO ESTRANHO:
PERGUNTAS & RESPOSTAS
A partir de agora, o Conhecimento Cerebral traz em parceria com a revista Mundo Estranho, a série de matérias que despertará ainda mais sua curiosidade, resultando em mais conhecimento para você, chamada de MUNDO ESTRANHO: PERGUNTAS & RESPOSTAS. Para quem não sabe, essa revista traz mensalmente em suas publicações impressas, perguntas, que podem ser sugestão de seus leitores ou escolha dos editores, e a resposta para tal, de um jeito de dinâmico e explicativo. Por isso, resolvemos transformá-la em mais uma série de matérias para o blog. Preparado? Então, embarque você também neste mundo do conhecimento.
COMO É UMA EXECUÇÃO POR INJEÇÃO LETAL?
Texto: Raquel Carneiro
Ilustra: Felipe Martini
Ilustra: Felipe Martini
Design: Yasmin Ayumi
Edição: Giselle Hirata
1: CORRETOR DA MORTE
Os condenados podem ficar quase uma década isolados antes da execução. Eles são acusados por crimes hediondos (homicídio, estupro, latrocínio etc.). No mundo, 58 países mantêm a pena de morte - por enforcamento, fuzilamento ou decapitação. A injeção letal é usada nos EUA e em países como China e Vietnã
2: EXAMES DE ROTINA
Na última semana, o preso passa por uma avaliação médica para verificar sua condição de saúde e se algo pode interferir nos efeitos da injeção. Um dos principais problemas é dificuldade de encontrar uma veia apropriada, comum em usuários de drogas ou diabéticos
3: DIA FINAL
Em alguns países, como nos EUA, o prisioneiro tem direito de escolher sua última refeição. O cardápio é aprovado pelo diretor da instituição e não pode ultrapassar um valor predeterminado. Na Flórida, por exemplo, é de US$ 40. O preso também é levado para o banho e ganha roupas novas
4: TIME DA MORTE
Um paramédico, um enfermeiro e um auxiliar preparam as injeções e conectam o prisioneiro ao monitor cardíaco e aos cateteres. Dois executores civis cuidam da aplicação e outra equipe fica na organização - fechar cortinas; acompanhar o condenado...
5: ÚLTIMAS PALAVRAS
Tubos com agulhas são conectados aos braços do condenado, que pode dizer suas últimas palavras. Três líquidos transparentes (vaja no boxe abaixo) começam a ser administrados em doses cavalares - de cinco a 15 vezes maiores que as dosagens aceitas pela medicina. A morte ocorre após cerca de dez minutos
6: PICADA LETAL
Alguns estados norte-americanos usam o protocolos de apenas uma injeção. Nesse caso, a dose anestésica é 50 vezes acima do normal e inibe a atividade neurológica, paralisa os músculos, os pulmões e o coração. O sistema é parecido com o usado na eutanásia de animais e pode causar óbito em menos de cinco segundos
7: FIM DA LINHA
Quando o monitor confirma a parada cardíaca, um médico mede a pulsação e atesta a morte do preso. Após a autópsia, o corpo é encaminhado para uma funerária escolhida pela família ou pelo estado. Antes de morrer, o condenado também pode decidir se o seu corpo será doado a uma instituição de ensino
CENÁRIO MACABRO
A sala de execução é pequena e sem adornos. No centro fica uma maca, onde o preso é imobilizado, e alguns aparelhos: monitor cardíaco, microfone e câmera. É comum que os executores fiquem em um cômodo paralelo com fendas e tubos (por onde a injeção é aplicada)
FONTE: Site Death Penalty, Cornell Law School, Departamento de Justiça dos EUA e relatório anual da ONG Anistia Internacional
MUNDO ESTRANHO: PERGUNTAS & RESPOSTAS foi retirado da revista MUNDO ESTRANHO - Edição 199, págs. 36 e 37. Setembro de 2017. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista MUNDO ESTRANHO e à Editora Abril
1: CORRETOR DA MORTE
Os condenados podem ficar quase uma década isolados antes da execução. Eles são acusados por crimes hediondos (homicídio, estupro, latrocínio etc.). No mundo, 58 países mantêm a pena de morte - por enforcamento, fuzilamento ou decapitação. A injeção letal é usada nos EUA e em países como China e Vietnã
2: EXAMES DE ROTINA
Na última semana, o preso passa por uma avaliação médica para verificar sua condição de saúde e se algo pode interferir nos efeitos da injeção. Um dos principais problemas é dificuldade de encontrar uma veia apropriada, comum em usuários de drogas ou diabéticos
3: DIA FINAL
Em alguns países, como nos EUA, o prisioneiro tem direito de escolher sua última refeição. O cardápio é aprovado pelo diretor da instituição e não pode ultrapassar um valor predeterminado. Na Flórida, por exemplo, é de US$ 40. O preso também é levado para o banho e ganha roupas novas
4: TIME DA MORTE
Um paramédico, um enfermeiro e um auxiliar preparam as injeções e conectam o prisioneiro ao monitor cardíaco e aos cateteres. Dois executores civis cuidam da aplicação e outra equipe fica na organização - fechar cortinas; acompanhar o condenado...
5: ÚLTIMAS PALAVRAS
Tubos com agulhas são conectados aos braços do condenado, que pode dizer suas últimas palavras. Três líquidos transparentes (vaja no boxe abaixo) começam a ser administrados em doses cavalares - de cinco a 15 vezes maiores que as dosagens aceitas pela medicina. A morte ocorre após cerca de dez minutos
6: PICADA LETAL
Alguns estados norte-americanos usam o protocolos de apenas uma injeção. Nesse caso, a dose anestésica é 50 vezes acima do normal e inibe a atividade neurológica, paralisa os músculos, os pulmões e o coração. O sistema é parecido com o usado na eutanásia de animais e pode causar óbito em menos de cinco segundos
7: FIM DA LINHA
Quando o monitor confirma a parada cardíaca, um médico mede a pulsação e atesta a morte do preso. Após a autópsia, o corpo é encaminhado para uma funerária escolhida pela família ou pelo estado. Antes de morrer, o condenado também pode decidir se o seu corpo será doado a uma instituição de ensino
CENÁRIO MACABRO
A sala de execução é pequena e sem adornos. No centro fica uma maca, onde o preso é imobilizado, e alguns aparelhos: monitor cardíaco, microfone e câmera. É comum que os executores fiquem em um cômodo paralelo com fendas e tubos (por onde a injeção é aplicada)
FONTE: Site Death Penalty, Cornell Law School, Departamento de Justiça dos EUA e relatório anual da ONG Anistia Internacional
MUNDO ESTRANHO: PERGUNTAS & RESPOSTAS foi retirado da revista MUNDO ESTRANHO - Edição 199, págs. 36 e 37. Setembro de 2017. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista MUNDO ESTRANHO e à Editora Abril
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