GEOGRAFIA:
VESTIBULAR E ENEM
O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A geografia é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE). O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - Geografia: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!
RESERVAS VITAIS
Saiba onde ficam as principais fontes de água doce, que representam menos de 3% de toda a hidrosfera
Apesar de água dominar a paisagem do globo, a quantidade de H2O disponível para nosso consumo é proporcionalmente irrisória: do 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água da hidrosfera, apenas 2,5% são de água de doce. Mas a garganta começa a secar mesmo quando observamos que a maior parte da água doce, quase 70% está sob a forma de gelo, ou seja, indisponível, nos polos.
As principais fontes para matar a sede dos bilhões de seres vivos no mundo são: as águas subterrâneas, captadas por meio da exploração de poços; as águas de superfície, que englobam desde lagos e rios até a umidade; e água presente na atmosfera. Tudo isso junto, contudo, não atinge 1% do volume da hidrosfera. Seja como for, mesmo que o volume relativo seja mínimo, os números absolutos de H2O à nossa disposição ainda são bastante significativos, desde que administrados racionalmente e preservados de qualquer contaminação. Confira a seguir as características dos reservatórios que guardam todo esse precioso líquido.
As principais fontes para matar a sede dos bilhões de seres vivos no mundo são: as águas subterrâneas, captadas por meio da exploração de poços; as águas de superfície, que englobam desde lagos e rios até a umidade; e água presente na atmosfera. Tudo isso junto, contudo, não atinge 1% do volume da hidrosfera. Seja como for, mesmo que o volume relativo seja mínimo, os números absolutos de H2O à nossa disposição ainda são bastante significativos, desde que administrados racionalmente e preservados de qualquer contaminação. Confira a seguir as características dos reservatórios que guardam todo esse precioso líquido.
GELEIRAS
Reservatório de 68,7% da água doce do planeta, as geleiras são enormes massas formadas pelo acúmulo de neve no decorrer de milhares de anos. Existem em áreas planas próximas aos polos ou na forma de imensos rios de gelo que avançam lentamente pelos vales em altas latitudes ou em cordilheiras elevadas.
As geleiras se movimentam: descem encostas pela ação da gravidade ou se espalham pelo solo com a força de seu peso. Em seu trajeto, elas desgastam as rochas e, ao chegar a mares e lagos, dão origem a plataformas de gelo. Os icebergs são massas de gelo que se desprendem dessas plataformas e flutuam pelos oceanos.
LAGOS
Os lagos, definidos conceitualmente como corpos de água parada, são a maioria da água doce de superfície disponível para consumo. Podem ser formados de várias maneiras: por acúmulo de água da chuva, afloramento de uma nascente, pela alimentação de rios ou pela erosão glacial (desgaste das rochas provocado pelo movimento das geleiras). Essa última explica a origem dos Grandes Lagos da América do Norte, que abrigam 27% da água proveniente de lagos do planeta.
Também são lagos os mares fechados, sem ligação com o oceano, como o Mar Cáspio - o maior lago do mundo, com área de 370 mil quilômetros quadrados - e o Mar Morto. Outro mar, o de Aral, enfrenta enorme desastre ambiental e perdeu cerca de 90% do volume total de água.
RIOS
São cursos naturais de água que se deslocam de um ponto mais alto (nascente) até um nível mais baixo (foz ou desembocadura), onde lançam suas águas. A foz pode ser um mar, lago, pântano ou rio. Os rios aumentam progressivamente de volume ao longo de seu percurso, alimentados por novos cursos de água - outros rios, riachos e nascentes.
As chuvas também reforçam o fluxo do rio, pois as águas se infiltram no terreno ou escorrem em filetes até atingir os riachos. A parte absorvida pelo solo penetra até estratos interiores, formados por rochas impermeáveis, e continua se movimentando subterraneamente conforme a inclinação da camada rochosa, criando lençóis freáticos. Mais adiante, a água retorna à superfície em nascentes, que alimentam os cursos de água. O derretimento da neve acumulada no cume das montanhas é outro fator que participa da formação dos rios (veja a imagem abaixo).
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
As águas subterrâneas são o segundo grande depósito de água doce da Terra, com 30,1% do volume total. Elas se acumulam em reservatórios naturais no interior da crosta terrestre graça às infiltrações das águas superficiais em áreas como rochas porosas. Essas fontes de água doce são essenciais para o abastecimento de diversas regiões do globo onde há carência permanente ou sazonal de águas superficiais, com destaque para o norte da África, Oriente Médio, algumas regiões dos Estados Unidos, China e a Índia. São utilizadas na irrigação agrícola e no consumo de pessoas e animais. Também têm importante papel na manutenção da umidade do solo e na alimentação de rios e lagos.
No Brasil, as reservas de águas subterrâneas nos aquíferos são estimadas em 112 mil quilômetros cúbicos. Neles, a água se distribui de maneira irregular e em grandes extensões, o que dificulta a obtenção de dados precisos sobre esses reservatórios subterrâneos. Calcula-se que existam 27 aquíferos principais no país. O Aquífero Guarani é um dos maiores reservatórios de água doce do mundo, ocupando aproximadamente 1,1 milhão de quilômetros quadrados (veja mapa). Desse total, 70% estão em território brasileiro, estendendo-se do Centro-Oeste ao Sudeste e Sul, e o restante está em territórios do Uruguai, do Paraguai e da Argentina. As reservas potenciais calculadas do Guarani são de trilhões de metros cúbicos de água. Atualmente, o aquífero é largamente explorado para a irrigação agrícola.
Outro importante aquífero brasileiro é o Alter do Chão, na Amazônia: Estudos preliminares situam-se entre os maiores do mundo em volume de água. Com cerca de 437,5 mil quilômetros quadrados, há projeções que indicam que o Alter do Chão tenha 86 trilhões de metros cúbicos de água, o que, caso confirmado, superaria em muito, o Guarani.
Págs. 56 e 57 (GE: GEOGRAFIA: VESTIBULAR+ENEM 2018)
Comentários
Postar um comentário