HISTÓRIA:
VESTIBULAR E ENEM



O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A história é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE)O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - História: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!


CAPÍTULO 4: IDADE CONTEMPORÂNEA - GUERRA DO VIETNÃ


HEGEMONIA AMEAÇADA
Nas selvas asiáticas, os EUA sofreram a maior derrota militar de sua história


Entre 1959 e 1975, o Vietnã serviu de palco para que Estados Unidos (EUA) e União Soviética (URSS) medissem força na tentativa de impor sua influência ideológica, refletindo o antagonismo característico da Guerra Fria. A Guerra do Vietnã foi um dos principais conflitos armados do século XX, responsável pela maior derrota militar da história dos EUA.

REPRESSÃO

Antiga colônia da França, o Vietnã foi dividido no fim da Guerra da Indochina (1946-1954) em Vietnã do Norte, sob o regime socialista liderado por Ho Chi Minh, e Vietnã do Sul, monárquico e pró-capitalista. Um referendo para decidir a unificação foi acertado para 1956. No entanto, um ano antes da consulta, o primeiro-ministro do Vietnã do Sul, Ngo Dinh Wien, cancelou as eleições e instalou uma ditadura militar.

A ação teve o apoio dos EUA, que temiam a instalação de um governo socialista caso o país fosse reunificado. A partir daí o regime iniciou uma perseguição a budistas, nacionalistas e comunistas. Em resposta à repressão, a guerrilha comunista Frente de Libertação Nacional, conhecida como Vietcong, iniciou uma série de ataques às forças do sul e às bases norte-americanas no país em 1959. Começava a Guerra do Vietnã.

OS EUA NA GUERRA

Os EUA estavam envolvidos no conflito desde o início, mas a intervenção militar aberta ocorre a partir de 1964. Ao todo, mais de 2,5 milhões de soldados norte-americanos participaram da operação. Além de milhões de toneladas de bombas, a máquina de guerra norte-americana contava com pesados armamentos não convencionais, como o napalm (uma bomba incendiária) e o Agente Laranja (um herbicida e desfolhante altamente tóxico) - o contato com o produto foi responsável por casos de câncer e pela malformação de crianças, problema que atravessou gerações e perdura até hoje.

Mesmo diante de uma evidente inferioridade militar, os vietcongues mostraram grande resistência, lançando mão de eficientes táticas de guerrilha, com emboscadas que surpreendiam as tropas norte-americanas. O conhecimento da densa selva tropical foi fundamental para que os vietcongues se esconderem pela mata e criar trilhas para o suprimento de seus soldados.

Em 1973, após sofrerem muitas baixas e enfrentando protestos pacificistas em casa, os norte-americanos aceitaram um cessar-fogo. Em 1975, a superpotência bateu em retirada. Um ano depois, o Vietnã foi reunificado sob o regime socialista, alinhado à URSS. A Guerra do Vietnã terminou com a morte de mais de 58 mil militares norte-americanos e pelo menos 1,1 milhão de vietnamitas. Apesar de vitorioso, o Vietnã saiu da Guerra devastado e isolado economicamente. Já os EUA mostraram-se vulneráveis e tiveram sua hegemonia ameaçada pela URSS.

PARA IR ALÉM: Ícone do movimento hippie, o filme Hair, de Milos Forman, conta a história de um jovem do interior convocado para a Guerra do Vietnã. Ao chegar a Nova York para se apresentar apresentar ao Exército, torna-se amigo de um grupo de hippies, adeptos ao pacifismo e contra a guerra.

SAIBA MAIS

A CONTRACULTURA
O aumento da presença dos EUA na Guerra do Vietnã levou ao surgimento de um movimento de contestação no final dos anos 1960. Com lemas como "paz e amor" e "faça amor, não faça guerra", a juventude criticava o estilo de vida da elite consumista, as ações do governo e a guerra. Era o nascimento do movimento hippie, que atingiu o seu auge com o festival de música de Woodstock, em 1969. Essas manifestações também acabaram se juntando a outros movimentos de contracultura, como o Black Power, pelo qual os negros do país lutavam por igualdade civil.


Pág. 79 (GE: HISTÓRIA: VESTIBULAR+ENEM)

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