CONHECIMENTO CEREBRAL DESTACA EDUCAÇÃO!
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A seguinte matéria foi publicada pela revista Isto É, em 29 de abril de 2015. Todos os direitos autorais pertencem exclusivamente à revista, e não devem ser copiados sem a divulgação de seu nome.
A seguinte matéria foi publicada pela revista Isto É, em 29 de abril de 2015. Todos os direitos autorais pertencem exclusivamente à revista, e não devem ser copiados sem a divulgação de seu nome.
"UMA AULA DE BENEFÍCIOS EM TEMPO INTEGRAL"
"Crianças e jovens que ficam mais tempo na escola aprendem mais? Índices de qualidade do ensino mostram que sim."
"Os indicadores de qualidade do ensino estadual de São Paulo comprovam: crianças e jovens que ficam mais tempo na escola estão aprendendo mais.
De acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação paulista (Idesp), as 100 escolas de Ensino Médio avaliadas onde o turno integral já é uma realidade passaram da média de 2,30 para 2,91 de 2013 para 2014, com rendimento 26% acima das escolas que ainda não integram o sistema.
Já nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º anos), com 110 unidades de turno integral avaliadas, os números traduziram um rendimento 19% superior ao registrado no ano anterior.
O sistema ampliou a permanência dos alunos do Ensino Médio na escola e implantou um currículo inovador foi implantado em 2012. Já o Fundamental, em 2013. Em 2015, o programa foi estendido para os anos iniciais do Fundamental (1º ao 5º anos) e 17 escolas já atendem crianças entre 7 e 11 anos.
'O turno integral é uma ótima solução', avalia o sociólogo Simon Schwartzman, especialista em ensino. A opinião do especialista encontra eco ainda no estudo 'Educação Integral/ Educação Integrada E(M) Tempo Integral: Concepções e Práticas na Educação Brasileira', em sua etapa qualitativa.
'O maior tempo de contato entre os vários alunos e entre alunos e educadores coloca em cena saberes diversificados que passam a ser incorporados no espaço escolar ou no espaço educativo ampliado para além da escola', avalia o documento, elaborado por um grupo de universidades federais em conjunto com o Ministério da Educação."
"No novo modelo de tempo integral paulista, a jornada é de até nove horas, incluindo três refeições diárias. A estrutura conta com salas temáticas de Português, História, Arte e Geografia, além de ambientes de leitura e informática.
No currículo, orientação de estudos, prática de ciências, preparação acadêmica e para o trabalho, e ajuda na elaboração do 'Projeto de Vida', que consiste em um plano para o futuro do aluno.
Apesar do inegável sucesso, o especialista Schwartzman destaca que o que inviabiliza projetos nessa linha são a falta de verbas para manter os professores com uma única matrícula, já que estariam impossibilitados de atuar em duas escolas, e a falta de currículos atraentes e eficientes. 'Você não pode repetir a programação do primeiro turno, nem dar uma bola de futebol para o aluno jogar o resto do horário', simplifica.
No Estado de São Paulo, iniciativas foram apresentadas para esses desafios. Os professores que dão aulas no novo modelo integral atuam em regime de dedicação exclusiva e, para isso, recebem gratificação de 75% em seu salário, inclusive sobre o que foi incorporado durante a carreira.
Já em relação ao currículo, além das disciplinas obrigatórias, os estudantes contam também com disciplinas eletivas, que são escolhidas de acordo com seu objetivo. Há aulas de empreendedorismo em ciências. Entre os projetos de jovens entre 14 e 17 anos da rede estadual se encontra uma bengala equipada com GPS e Bluetooth, além de um inseticida natural contra a dengue.
O processo de adesão das escolas ao novo modelo de tempo integral é voluntário e exige estudo sobre a demanda e as necessidades dos alunos no local. Atualmente, o Estado mantém 492 escolas com jornada estendida, superior a 7 horas, que atendem 130 mil alunos."
Informações retiradas da revista ISTO É - Ano 38 - nº 2369, págs. 54 e 55. 29 de abril de 2015. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista e a Editora Três.
SUGESTÃO PARA LEITURA:
Você pode ler a primeira matéria sobre o assunto em "A Geografia da Desigualdade", e a
Segunda matéria "Um Prêmio para a qualidade".
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