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"MALÁRIA"
Por: IFRC/ John Haskew
"Infecção causada por um dos quatro parasitas do gênero Plasmodium transmitidos pela picada do mosquito Anopheles. Caracteriza-se por ataques intermitentes de febre, vômito, tremores e calafrios, pela anemia e pelo aumento do baço. Estima-se que, a cada ano, 250 milhões de pessoas sejam infectadas pelo parasita, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais do planeta. A forma mais grave da malária é transmitida pelo parasita Plasmodium falciparum. Sua transmissão para os humanos acontece pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. O protozoário aloja-se no fígado, no qual se reproduz. Ao fim de duas semanas, milhares de parasitas voltam à corrente sanguínea e destroem os glóbulos vermelhos.
A descoberta do agente transmissor da malária foi feita pelo brasileiro Carlos Chagas e viabilizou o início do combate à doença. Durante décadas, o número de casos de malária diminuiu, graças ao tratamento mais tradicional à base de quinina e outros medicamentos que também contém essa substância. No entanto, no fim do século XX, algumas cepas se tornaram resistentes a essas drogas, o que causou o aumento do número de casos. A única prevenção possível é a eliminação de focos de reprodução do Anopheles por meio de inseticidas.
Segundo a OMS, 3,4 bilhões de pessoas vivem em áreas de risco de contágio. A região mais afetada no mundo é a África Subsaariana, e nela a OMS realiza intensas operações, com a distribuição de mosqueteiros com repelentes e remédios.
Entre 2010 e 2012, houve uma redução de 29% nas estimativas de incidências no mundo. O registro oficial notificado, que é muito falho, é de 89 milhões de casos em 2012, dos quais 77 milhões na África Subsaariana. Porém, as estimativas da OMS para 2012 são de 207 milhões de novos casos e 627 mil mortos no mundo, dos quais mais de 560 mil na África Subsaariana, entre eles 483 mil crianças com menos de 5 anos de idade. No Brasil a malária é endêmica na Amazônia Legal. Lá, segundo o Ministério da Saúde, houve 3.328 internações pela doença em 2012 (dado preliminar) e 60 mortes. Os dados mostram queda continuada das mortes desde 2000, quando somavam 243."
Informações retiradas do site ALMANAQUE ABRIL (Acesso: 05/09/2015)
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