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A seguinte matéria foi publicada pela revista Isto É, em 29 de abril de 2015. Todos os direitos autorais pertencem exclusivamente à revista, e não devem ser copiados sem a divulgação de seu nome.

"O MUNDO CABE NA SALA DE AULA"
"Número de alunos estrangeiros cresce e introduz desafios à Educação em uma era globalizada"


"Não foi fácil para Belai Mahmoud Saleem, de 6 anos, participar das atividades recreativas na nova escola. Além da barreira inicial do idioma, ele não estava acostumado a brincar no território palentino, de onde saiu com os pais para tentar uma vida melhor a mais de 10 mil quilômetros.
Os desafios de integração enfrentados por Saleem na Escola Estadual Marechal Deodoro, na cidade de São Paulo, estão longe de ser únicos. E mostram que o respeito às diferenças é mais um aspecto a ser contemplado na formação dos alunos em um mundo cada vez mais globalizado.
'A diversidade precisa ser acolhida, respeitada e trabalhada nas escolas para que tenhamos adultos mais sensíveis, abertos e com valores mais humanos', avalia a assessora pedagógica Patrícia Torralba Horta, doutora em Psicologia da Educação pela USP.
'A escola tem um papel fundamental na tarefa de ajudar os alunos a não olhar o diferente com preconceito', acrescenta.
Nada menos do que 8.579 estrangeiros de 95 nacionalidades estão matriculados na rede pública paulista. Em 2014, o número de alunos do exterior cresceu 10% ante o ano anterior no Estado.
Por isso, ter sensibilidade para que os conteúdos em sala de aula possam refletir o cotidiano dos estudantes como um todo pode ser de grande valia no aprendizado dos alunos, sejam eles brasileiros ou não.
No caso de Saleem, os professores e a direção da escola, que atende crianças da primeira à quinta séries (6 a 11 anos), viram uma oportunidade para se conversar sobre conflitos e religião. E, no geral, de incentivar projetos de música de 'intercâmbio' de atividades lúdicas.
'Em Educação Física, ensinamos as brincadeiras daqui para os estrangeiros e aprendemos com eles as de seus países de origem', explica a diretora do Marechal Deodoro, Sônia Frazão.
Os 223 Centros de Estudo de Línguas (CEIs) da rede estadual, por exemplo, já registraram 67 mil matrículas de alunos e oferecem ensino gratuito de até sete idiomas, Aulas de inglês e espanhol também são oferecidas de graça na internet.
Mas os projetos de inclusão na educação abrangem também as famílias. No caso dos pais de alunos estrangeiros, voluntários dão aulas de Português nos fins de semana, estimulando a prática do idioma também dentro de casa.
'Além de facilitar o desempenho escolar dos filhos, isso abre oportunidades para os pais', conclui a diretora Frazão."


Informações retiradas da revista ISTO É - Ano 38 - nº 2369, pág. 60. 29 de abril de 2015. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista ISTO É e a Editora Três.


SUGESTÃO PARA LEITURA

Esta é a sexta e última matéria do ESPECIAL EDUCAÇÃO, publicado pela revista Isto É. Por isso, não deixe de conferir as matérias anteriores, clicando sob o link destacado. 






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