INTERNACIONAL

 

 

As informações a seguir foram retiradas do site do jornal DIÁRIO DO GRANDE ABC, por isso o conteúdo pertence ao site do jornal. A divulgação das informações somente tem objetivo de levar conhecimento a todos que acessam o Conhecimento Cerebral.

 

"NOS EUA, DILMA ELOGIA PAPA E DEVE PEDIR REFORMA EM CONSELHO"

"Presidente disse a assessores que discurso do pontífice tocou em pontos 'fundamentais', como a alteração da omissão de Segurança da ONU"

 

"Após assistir ao discurso do papa Francisco na ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, a presidente Dilma Rousseff (PT) desistiu de participar da cerimônia de abertura da Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 e retornou ao hotel onde está hospedada.

Na chegada, Dilma limitou-se a fazer um gesto de 'ok' com a mão para elogiar o discurso feito pelo papa Francisco. 'Gostei muito', sintetizou a presidente, que chegou a comentar com seus assessores que o pontífice tocou pontos que considera 'fundamentais', como a reforma do Conselho de Segurança da ONU e a adoção de medidas efetivas contra a degradação ambiental, apontada por Francisco com um dos fatores pela exclusão econômica e uma ameaça à própria sobrevivência da humanidade.

Para a presidente, o papa foi mais enfático em sua fala do que se esperava.

Na segunda-feira, Dilma vai defender, mais uma vez, em seu discurso na ONU, a necessidade de reforma no Conselho de Segurança para abrigar mais países, citando as dificuldades na instituição em enfrentar graves problemas, como o dos refugiados da Síria e do Haiti. A reforma do Conselho de Segurança da ONU será ainda tema principal da Cúpula do G-4, que engloba Brasil, Índia, Alemanha e Japão, na manhã de hoje. Será a primeira reunião dos quatro presidentes do G-4 desde 2004. O acerto de um G-4 presidencial e não apenas de ministros foi fechado na visita de Ângela Merkel ao Brasil, em agosto.

Dilma ficará até pelo menos segunda-feira nos Estados Unidos, para o discurso de abertura da 70ª assembleia-geral da ONU. Depois de enfrentar uma semana de muita pressão econômica, com seguidas altas do dólar pressionando a inflação, e política com os partidos, principalmente o PMDB, buscando ampliar seu espaço na Esplanada, a petista terá pelo menos quatro dias com mais atenção voltada para a agenda internacional, embora esteja em contato permanente com o Brasil.

Ontem pela manhã, ao sair do hotel, a presidente não quis responder à pergunta sobre o 'trabalho' que o PMDB dera na reforma ministerial dos últimos dias. A presidente dedicou a tarde de ontem a revisar os discursos que fará a ONU, amanhã e na segunda-feira. Acompanhada da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, Dilma tratou das metas numéricas para a redução de emissões de gases efeito estufa no País, o chamado INDC (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida), que a presidente vai anunciar.

Seis cenários estão em estudo pela presidente. O anúncio do 'número ambicioso' que a presidente pretende fazer é parte da 'nova agenda' para o mundo em meio ambiente. A intenção é manter o protagonismo do Brasil nessa área."

 

(do Estadão Conteúdo)

 

Informações retiradas do site do jornal DIÁRIO DO GRANDE ABC - VERSÃO ONLINE, edição 16284 - Ano 58, pág. 8. 26 de setembro de 2015. (Acesso: 26/09/2015)