GEOGRAFIA:
VESTIBULAR E ENEM
O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A geografia é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE). O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - Geografia: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!
CAPÍTULO 1: CARTOGRAFIA - FUSOS HORÁRIOS
ACERTANDO OS PONTEIROS
Com base nos meridianos e no sistema de rotação da Terra, o sistema de fusos horários ajuda a organizar as horas em diversas localidades do globo
Os fusos horários foram estabelecidos porque, em razão do movimento de rotação da Terra, as várias porções da superfície terrestre são iluminadas de forma diferenciada no decorrer do dia. Para dar uma volta completa em torno de si, o planeta gira 360º e faz isso em um dia, ou seja, em 24 horas. Dessa forma, foram determinadas 24 faixas longitudinais (no sentido norte-sul do globo) de 15º. Cada faixa, denominada de fuso horário teórico ou astronômico, corresponde, portanto, a 1 hora.
O fuso de referência do horário mundial é o de Greenwich, localidade situada em Londres, na Inglaterra. Esse fuso se estende 7º30' a oeste e 7º 30' a leste do Meridiano de Greenwich, também chamado de Meridiano 0º. A partir dele, foram definidos os demais fusos teóricos - indo para leste, acrescenta-se uma hora a cada fuso; para oeste, subtrai-se uma hora.
Entretanto, esses limites teóricos dos fusos horários, delimitados a cada 15º, não coincidem com os limites dos países. Por isso, foram criados os fusos horários práticos, também conhecidos como fusos civis ou políticos. Esses fusos respeitam os limites políticos dos países, pois consideram os interesses de cada nação em fazer parte de um ou de outro fuso, de acordo, por exemplo, com a integração econômica, política e sociocultural com as regiões vizinhas.
Como os limites das linhas são uma convenção, os fusos acabam sendo maleáveis. Em novembro de 2013, por exemplo, o Brasil passou a ter quatro fusos horários, em vez de três. Com a medida, os fusos do estado do Acre e de parte do Amazonas foram modificados, a partir de uma leve adaptação do meridiano. E essas mudanças ocorrem no mundo todo. Em 2016, a Rússia, que, fusos horários, decidiu aumentar para 11. Além disso, alguns países adotam as chamadas "horas fracionadas", como o Irã (3 horas e meia a mais em relação ao fuso de Greenwich) e a Índia (5 horas e meia a mais em relação ao fuso de Greenwich).
OS FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL
Exemplos da variação dos horários nos fusos horários quando em Londres (fuso de referência) são 15 horas
As regiões Sul, Sudeste e Nordeste, o Distrito Federal e os estados de Goiás, do Tocantins, Pará e Amapá acompanham o horário de Brasília. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e a maior parte do Amazonas têm uma hora a menos. Já um pequeno trecho de Amazonas e o Acre passaram a ter duas a menos que Brasília com a mudança de fuso implementada em 2013.
Com as alterações, o Brasil ficou com quatro fusos horários. No alto, os relógios mostram os diversos horários quando é meio-dia em Brasília. Note como Fernando de Noronha e as ilhas oceânicas estão mais "adiantados" em relação aos horários do Brasil continental: nessas regiões já são 13 horas.
SAIU NA IMPRENSA
VENEZUELA MUDA FUSO HORÁRIO CRIADO POR CHÁVEZ PARA POUPAR ENERGIA
A Venezuela reverteu nesta sexta-feira (15) uma mudança de fuso horário de meia hora que foi uma das marcas registradas do governo do falecido presidente Hugo Chávez.
Chávez atrasou os relógios do país 30 minutos em 2007 para que as crianças pudessem acordar para ir à escola com luz do sol.
Mas seu sucessor, Nicolás Maduro, decidiu retomar o sistema anterior, quatro horas atrás do Horário do Meridiano de Greenwich (GMT, na sigla em inglês), para ter mais luz solar no final da tarde, quando o consumo de energia chega ao máximo. (...)
G1, 15/4/2016
SAIBA MAIS
HORÁRIO DE VERÃO
Com o horário de verão, o Brasil mantém seus quatro fusos, mas muda a disposição deles, pois as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste adiantam o relógio em uma hora. O objetivo é aproveitar melhor a luz solar, já que, durante o verão, quanto maior a latitude, maior o fotoperíodo - o Sol nasce mais cedo e se põe mais tarde.
A medida provoca uma importante redução no consumo de energia durante os horários de maior consumo, sobretudo das 18h às 20h, o que reduz a sobrecarga no sistema elétrico e os riscos de apagões. Nos estados localizados em latitudes mais baixas (mais próximos da linha do Equador), como no Nordeste e Norte, há pouca variação do fotoperíodo e, por isso, não compensa fazer a mudança para o horário de verão. Nesses estados, mesmo que houvesse alguma economia de energia à tarde, a mudança provocaria um aumento no consumo de energia no início da manhã.
O horário de verão começa no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. Se neste último for carnaval, o encerramento fica para o domingo seguinte.
Págs. 16 e 17 (GE: GEOGRAFIA: VESTIBULAR E ENEM 2018)
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