SEJA UM DOADOR DE ÓRGÃOS:
é preciso Falar, Divulgar e Fazer
A VIDA NÃO MORRE PARA O DOADOR, MAS RENASCE PARA QUEM RECEBE
Recentemente, recebi no e-mail do blog Conhecimento Cerebral, um pedido muito especial. Não por ser algo que ela quer para si(ela já fez), mas que deseja para quem precisa. A pessoa em questão, viu o blog e pensou ser uma boa maneira de compartilhar uma causa muito nobre, mas que ainda é pouco divulgada: a doação de órgãos. Sabendo disso, e por base em sua recente história, que será compartilhada com todos os nossos leitores, o blog que tem o objetivo de levar conhecimento de qualidade a todos que acessam o seu conteúdo, quer dividir e compartilhar tudo que envolva esse assunto. Por isso, a partir de agora, decidimos criar uma série de matérias especiais, no qual quer que o conhecimento não fique apenas para as pessoas, mas que elas levem para todos que conheçam, e façam parte dessa união que pode salvar vidas. A partir de agora, convidamos você para conhecer e ler histórias emocionantes e exemplos, notícias, matérias e claro, experiências que podem ser grandiosas quando o assunto é doar a vida para alguém. Você vai descobrir que o melhor presente para alguém, é doar esperança e vida para quem precisa. E apesar de muito nobre e bonito, ainda são poucos os doadores de órgãos, e por isso, infelizmente, milhares de pessoas que aguardam na fila de transplante morrem todos os dias por não receber o órgão que precisa. E pensando nisso, a única forma de mudar é falar, divulgar e fazer, pois só através dessas atitudes poderemos mudar e salvar muitas vidas. Uma única atitude pode salvar várias vidas, e você pode ser um Doador de Órgãos. Basta apenas se manifestar e avisar a sua família. E você ainda pode doar em vida, é só procurar um local especializado de coleta. Leve esperança a quem precisa e à sua família também. Para saber mais, embarque conosco através desse universo grandioso de solidariedade.
COMO É FEITO UM TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA?
Esse tratamento, bastante usado contra o câncer que vitimou o cantor Luiz Melodia, substitui totalmente nossa fábrica de células sanguíneas
Por: André Biernath
Vítima de um câncer de medula óssea, o cantor Luiz Melodia chegou a fazer esse tipo de transplante para tentar vencer a doença. Apesar de o procedimento ter dado certo, ele não vinha respondendo bem à quimioterapia e, na madrugada desta sexta (4 de agosto), acabou morrendo no Rio de Janeiro.
Ainda assim, o transplante de medula óssea é um bom recurso à disposição dos médicos para diversos tipos de câncer (e mesmo outras doenças). A seguir, mostramos como ele funciona - e o que fazer para se tornar um doador.
1. O nosso tutano
A medula é um tecido gelatinoso que fica no interior dos ossos, especialmente no ilíaco, localizado no quadril, e no esterno, no meio do tórax. Sua função é originar os três tipos de células que compõem o sangue: as hemácias, os leucócitos e as plaquetas.
2. Quando entra o transplante
O método é uma opção contra mais de 200 doenças diferentes, como o mieloma múltiplo, leucemias, linfomas e anemias muito graves. Nesses casos, costuma ocorrer um defeito na produção e no amadurecimento das células do sangue - o que pode ser fatal.
3. Preparando o terreno
Antes do transplante, o paciente precisa tomar doses potentes de quimioterapia - em certos casos, até radioterapia é convocada. O objetivo é erradicar as células defeituosas e abrir espaço para o surgimento de unidades novinhas em folha.
4. Viagem ao interior dos vasos
O transplante em si é tranquilo: células-troco doadas são infundidas por meio de um cateter na região do peito. Elas trafegam pela circulação até chegarem ao interior dos ossos, onde tomam conta da área, formando aos poucos uma uma medula saudável.
5. Todo cuidado é pouco
Logo após o procedimento, o paciente é isolado em uma ala do hospital por quatro ou cinco semanas. Ele fica muito fragilizado, uma vez que está sem imunidade para se proteger de agentes infecciosos. Mesmo assim, é possível receber visitas de familiares.
O PROCESSO DE DOAÇÃO
Existem duas maneiras de colher a medula de um indivíduo saudável.
Punção: uma agulha grossa é inserida no osso ilíaco e suga cerca de 15 mililitros desse líquido gelatinoso por quilo do doador. Feita com anestesia geral, leva em torno de 90 minutos.
Aférese: aqui, a coleta ocorre por meio de cateteres nas veias dos braços. O sangue é filtrado numa máquina, que retém as células-tronco. Demora de duas a quatro horas.
AS TRÊS ORIGENS PARA A BASE DA NOVA MEDULA
Alogênica: forma mais comum consiste em pegar células compatíveis de um familiar ou anônimo.
Cordão umbilical: dá para guardar as células-tronco após o parto e conservá-las em bancos públicos.
Autóloga: a medula vem do próprio paciente. Ela é recolhida antes da químio para, depois, ser reintroduzida.
COMO SER DOADOR?
Primeiro, você deve ter de 18 a 55 anos. Dito isso, basta visitar o hemocentro mais próximo, preencher uma ficha e fazer um exame de sangue que avalia as características de sua medula. As informações vão para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, do Instituto Nacional do Câncer. Caso surja alguém que precise de transplante e seja compatível com você, os médicos entrarão em contato.
FONTES: Adriana Seber, médica membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea; Aline Miranda de Souza, hematologista e coordenadora do Centro de Transplante de Medula Óssea da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo; Celso Massumoto, coordenador da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital 9 de Julho (SP); Yana Novis, diretora DA Hematologia e do Transplante de Medula Óssea do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês.
SUGESTÃO
Separamos um vídeo reportagem-entrevista que fala sobre o transplante de medula óssea e explica como funciona o processo. As imagens são do YouTube, e o idioma é o português.
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