O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A história é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE). O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - História: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!
CAPÍTULO 1: ANTIGUIDADE
DONALD TRUMP E A PAX AMERICANA
Promessas de campanha do presidente dos EUA colocam em dúvida a disposição do país em defender aliados e exercer sua liderança global
Em 20 de janeiro, Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos (EUA) cercado de expectativas. Será que o republicana irá cumprir todas as polêmicas promessas que fez durante a campanha que o levou ao poder? Entre elas, chama a atenção o conjunto de propostas para a política externa norte-americana. Sob o lema "America First" (algo como "América em primeiro lugar"), o novo presidente sinaliza que os EUA devem voltar-se para a solução dos assuntos domésticos, abrindo mão de exercer seu poder para sustentar a hegemonia global.
Ao final da II Guerra Mundial, em 1945, quando os EUA emergiram como a grande potência no mundo capitalista, teve início o período que muitos especialistas chamam de Pax America - ou Paz Americana, em latim. Devido à imensa supremacia econômica e militar, os EUA conseguiram influenciar o mundo de acordo com seus interesses. Mesmo diante do antagonismo exercido pela comunista União Soviética (URSS), os norte-americanos construíram diversas parcerias, atraindo nações dispostas a seguirem a sua liderança em troca de segurança. Se não garantiu a paz absoluta, foi capaz de evitar conflitos de proporções globais. Esse processo acentuou-se com a queda do Muro de Berlim (1989) e o fim da URSS (1991), que consolidaram a hegemonia dos EUA.
O que Trump promete agora é rever alguns pilares que sustentam a Pax Americana. O novo presidente quer que os EUA evitem intervenções que não dizem respeito aos interesses norte-americanos mais imediatos. Também não se mostra disposto a manter alianças históricas com Japão, Coreia do Sul e Arábia Saudita - que, na sua visão, oneram demasiadamente os cofres norte-americanos para garantir a segurança dos parceiros. E a aliança com a Europa pode ficar mais comprometida caso Trump não honre seus compromissos de defender os membros da Otan (a aliança militar ocidental) no caso de algum deles sofrer um ataque. Enfim, Trump quer que os EUA abdiquem de seu papel de xerife do mundo e responsável pelo equilíbrio militar entre as potências mundiais.
O termo Pax America é uma referência direta ao Império Romano, quando Augusto impôs a paz a partir da supremacia de Roma sobre os seus inimigos - a Pax Romana. Neste capítulo você irá conhecer mais detalhes sobre a ascensão e queda do Império Romano e de outras importantes civilizações da Antiguidade.
Págs. 10 e 11 (GE: HISTÓRIA: VESTIBULAR + ENEM 2018)
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