SOCIEDADE
"CRIANÇA MORRE APÓS TOMAR VACINA CONTRA FEBRE AMARELA"
Por: Thais Reis Oliveira
"Um menino de 3 anos e meio morreu sete dias depois de ter tomado a vacina contra a febre amarela. A informação foi confirmada por familiares e pelo Hospital Maternidade Renascença, de Osasco.
Gabriel (nome fictício) foi imunizado no dia 12, segundo familiares, sob autorização de sua pediatra. A família vive em Carapicuíba, cidade não considerada área de risco e ainda sem nenhum registro da doença - embora haja campanhas de vacinação em nove bairros do município.
A vacina pode causar algumas reações, como febre e mal-estar, mas casos que levam à morte são raros - de acordo com a Secretaria de Saúde, a estimativa é de uma a cada 450 000 aplicações. Em São Paulo, três pessoas morreram por reações adversas graves da vacina da febre amarela desde janeiro do ano passado.
Segundo familiares, os primeiros sintomas surgiram no dia seguinte à imunização, quando ele teve crises de vômito e febre de 39 graus. No dia 14, o menino foi encaminhada à médica, que receitou analgésicos. Ele não melhorou e deu entrada no Hospital Renascença pela primeira vez, no dia 17, mas liberado depois de uma bateria de exames com suspeita de resfriado. 'Não deu nenhuma alteração', diz um parente que preferiu não se identificar.
Gabriel voltou ao hospital no dia 19, onde teve uma crise convulsiva, vômitos e sofreu uma parada cardiorrespiratória. Houve tentativas de reanimação e ele foi entubado, mas não resistiu.
O hospital diz ter sido informado sobre a vacina somente neste dia, mas a família contesta. 'Desde a entrada nós fizemos questão de dizer que ele tinha tomado a vacina, ele deveria ter sido internado depois dos exames'. O laudo do SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), segundo parentes, classificou a morte como 'suspeita de reação adversa à vacina de febre amarela'.
A instituição e os pais da criança esperam agora o laudo do Instituto Médico Legal de Osasco para confirmar oficialmente se a morte foi causada por reação à vacina. O prazo mínimo é de dez dias."
Notícia retirada do site VEJA SÃO PAULO, 29 de janeiro de 2018 (Acesso: 29/01/2018)
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