MUNDO ESTRANHO:
PERGUNTAS & RESPOSTAS
A partir de agora, o Conhecimento Cerebral traz em parceria com a revista Mundo Estranho, a série de matérias que despertará ainda mais sua curiosidade, resultando em mais conhecimento para você, chamada de MUNDO ESTRANHO: PERGUNTAS & RESPOSTAS. Para quem não sabe, essa revista traz mensalmente em suas publicações impressas, perguntas, que podem ser sugestão de seus leitores ou escolha dos editores, e a resposta para tal, de um jeito de dinâmico e explicativo. Por isso, resolvemos transformá-la em mais uma série de matérias para o blog. Preparado? Então, embarque você também neste mundo do conhecimento.
QUAIS PEIXES DA NOSSA DIETA ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO?
Reportagem: Luiz Felipe Silva
Ilustra: Renato Faccini
Design: Fabi Caruso
Edição: Tiago Jokura
SALMÃO
O tipo selvagem já desapareceu da maior parte da costa norte-americana e europeia e é encontrado em bom volume apenas na Noruega e no Chile. Cerca de 70% do consumo mundial vem de cativeiros
ANCHOVA
No Brasil, não é das espécies mais ameaçadas, mas ainda assim sua pesca só é permitida para peixes acima de 35 cm. Em outros lugares, como na Turquia, está em via de extinção
PESCADA
Ambientalistas pedem a proibição total da pesca nos estoques do Atlântico desde 2004. As pescadas argentina, branca, da África do Sul, da Namíbia, do Cabo, da Nova Zelândia e do Chile correm risco de desaparecer
TUBARÃO
Também chamado de cação, é procurado não só pela carne mas também pelos óleos (uso farmacêutico) e pelas barbatanas (uso culinário). O cação-anjo já é considerado extinto
MERO
Desde 2002 sua pesca é proibida no Brasil. O gigante (pode chegar a 3 m e 400 kg) é de fácil captura, vive em águas rasas e tem uma das carnes mais desejadas por restaurantes
BACALHAU
Sofre com a sobrepesca em todo o Oceano Atlântico - a espécie está segura apenas no estoque da Islândia, enquanto na América a pesca já é proibida. Sua captura, em redes, prejudica também outras espécies
SARDINHA
No mar da Península Ibérica os estoques estão 20% abaixo do ideal. No Brasil, é o peixe mais consumido: 160 mil toneladas por ano. É a espécie mais vendida nas feiras livres de São Paulo, segundo o SOS Mata Atlântica
ATUM
São várias espécies, algumas já com risco de extinção: albacora, do sul, patudo, rabilho e voador. O atum está no topo da cadeia alimentar e, se extinto, pode causar grande desequilíbrio nos ecossistemas a que pertence
PACU
Alguns ambientalistas já asseguram que o pacu não está mais sob risco de extinção - o crescimento do cultivo em cativeiro ajudou. Uma das ameaças enfrentadas pela espécie foi a construção de hidrelétricas perto de bacias em que vive
SURUBIM
Durante anos foi considerado extinto na bacia do Rio Iguaçu, mas a espécie está se recuperando (é o maior peixe da região) e há um trabalho de criação em cativeiro para reequilíbrio ambiental
LAMBARI
Também sofre com a construção de barragens para hidrelétricas - a espécie mais ameaçada vive na bacia do Rio Iguaçu, no Paraná. Além de ser alimento para humanos, é usado como isca para pesca de peixes maiores
*A revista MUNDO ESTRANHO encerrou suas publicações no mês de agosto deste ano, portanto, a partir de agora, você poderá ler a seção MUNDO ESTRANHO: PERGUNTAS & RESPOSTAS, apenas do acervo do CONHECIMENTO CEREBRAL, das edições anteriores publicadas pela revista.
MUNDO ESTRANHO: RETRATO FALADO foi retirado da revista MUNDO ESTRANHO. Dezembro de 2015. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista MUNDO ESTRANHO e à Editora Abril.
Edição: Tiago Jokura
SALMÃO
O tipo selvagem já desapareceu da maior parte da costa norte-americana e europeia e é encontrado em bom volume apenas na Noruega e no Chile. Cerca de 70% do consumo mundial vem de cativeiros
ANCHOVA
No Brasil, não é das espécies mais ameaçadas, mas ainda assim sua pesca só é permitida para peixes acima de 35 cm. Em outros lugares, como na Turquia, está em via de extinção
PESCADA
Ambientalistas pedem a proibição total da pesca nos estoques do Atlântico desde 2004. As pescadas argentina, branca, da África do Sul, da Namíbia, do Cabo, da Nova Zelândia e do Chile correm risco de desaparecer
TUBARÃO
Também chamado de cação, é procurado não só pela carne mas também pelos óleos (uso farmacêutico) e pelas barbatanas (uso culinário). O cação-anjo já é considerado extinto
MERO
Desde 2002 sua pesca é proibida no Brasil. O gigante (pode chegar a 3 m e 400 kg) é de fácil captura, vive em águas rasas e tem uma das carnes mais desejadas por restaurantes
BACALHAU
Sofre com a sobrepesca em todo o Oceano Atlântico - a espécie está segura apenas no estoque da Islândia, enquanto na América a pesca já é proibida. Sua captura, em redes, prejudica também outras espécies
SARDINHA
No mar da Península Ibérica os estoques estão 20% abaixo do ideal. No Brasil, é o peixe mais consumido: 160 mil toneladas por ano. É a espécie mais vendida nas feiras livres de São Paulo, segundo o SOS Mata Atlântica
ATUM
São várias espécies, algumas já com risco de extinção: albacora, do sul, patudo, rabilho e voador. O atum está no topo da cadeia alimentar e, se extinto, pode causar grande desequilíbrio nos ecossistemas a que pertence
PACU
Alguns ambientalistas já asseguram que o pacu não está mais sob risco de extinção - o crescimento do cultivo em cativeiro ajudou. Uma das ameaças enfrentadas pela espécie foi a construção de hidrelétricas perto de bacias em que vive
SURUBIM
Durante anos foi considerado extinto na bacia do Rio Iguaçu, mas a espécie está se recuperando (é o maior peixe da região) e há um trabalho de criação em cativeiro para reequilíbrio ambiental
LAMBARI
Também sofre com a construção de barragens para hidrelétricas - a espécie mais ameaçada vive na bacia do Rio Iguaçu, no Paraná. Além de ser alimento para humanos, é usado como isca para pesca de peixes maiores
*A revista MUNDO ESTRANHO encerrou suas publicações no mês de agosto deste ano, portanto, a partir de agora, você poderá ler a seção MUNDO ESTRANHO: PERGUNTAS & RESPOSTAS, apenas do acervo do CONHECIMENTO CEREBRAL, das edições anteriores publicadas pela revista.
MUNDO ESTRANHO: RETRATO FALADO foi retirado da revista MUNDO ESTRANHO. Dezembro de 2015. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista MUNDO ESTRANHO e à Editora Abril.
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