DILMA QUER IMPEDIR IMPEACHMENT
Com receio das manobras do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB - RJ), que tem como objetivo principal tramitação do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, a chefe do país quer barrar e impedir que ele seja aprovado pelos ministros.
Nesta segunda-feira,28, a presidente cobrou dos 12 ministros uma mobilização de seus partidos para que seu afastamento não seja aprovado quando Eduardo Cunha voltar do recesso parlamentar. A presidente quer evitar o agravamento de sua situação antes das manifestações começarem. Está previsto para 16 de agosto que o povo se manifeste contra o governo de Dilma.
Em reunião com o vice-presidente, Michel Temer e os ministros, Dilma Rousseff lembrou que Cunha rompeu com o governo após Júlio Camargo, lobista delator da Operação Lava-Jato acusá-lo de receber 5 milhões de dólares de propina. Ainda lembrou que o caso de corrupção da Petrobrás provocou instabilidade política e econômica. Os ministros contam que a presidente observou que a sucessão de escândalos resultaram na queda brusca do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Além da pressão de Cunha, outro receio de Dilma Rousseff é que o PSDB, principal partido de oposição, apoie formalmente o impeachment da presidente.
Ainda na reunião, Dilma discursou sobre o aumento do ajuste fiscal provocado pelo aumento das despesas pela votação da chamada "pauta-bomba". Afirmou que foi obrigada a vetar o aumento dos salários dos judiciários em 78,5%.
Na quinta-feira,30, Dilma prometeu reunir-se com 27 governadores em mais uma tentativa de obter novas medidas sustentáveis para a política de governo. Michel Temer comentou ainda nesta segunda-feira que "se esperar só da União, não há solução. Eu acho que os governos serão bons articuladores, especialmente em benefício do Estado". Ainda citou que "Quando tem aumento de despesas na área federal, isso repercute em cascata nos Estados. De modo que eles serão bons aliados".
Como podemos observar, a presidente Dilma Rousseff está utilizando de todas estratégias que possui para permanecer no governo brasileiro.
Informações retiradas do site Veja: (Acesso: 28/07/2015)
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