OBAMA DIZ "NÃO" A EDWARD SNUWDEN

Mesmo após a petição de 167.000 pessoas para que a Casa Branca perdoasse o ex-analista de inteligência, Edward Snuwden, asilado na Rússia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama respondeu nesta terça, 28, que "não" perdoaria o acusado. 

Snuwden foi acusado em 2013 por espionagem, ao revelar informações secretas da vigilância do país americano. Desde então, o ex-analista encontra-se asilado sob proteção do regime Russo. O documento assinado, pede que Snuwden possa voltar ao país. No entanto, o governo americano afirma que ele "ele deveria voltar aos Estados Unidos para ser julgado por um júri popular e não se esconder sob a proteção do regime autoritário". Lisa Mônaco, assessora oficial de Obama, ainda complementou em nota que, "Neste momento ele está fugindo das consequências de suas ações". 

Anatoly Kucherema, assessor do ex-analista, criticou o modo como Lisa fez as declarações e rebateu dizendo que "Enquanto isso, existem dados que o serviço secreto dos Estados Unidos escutavam e continuam escutando não só seus cidadãos, mas os líderes de outros países". Kucherema ainda afirmou que não há provas que incriminem seu cliente, e que o governo americano está perdendo tempo em dedicar um tempo sem necessidade a essa procura inútil.

O pedido de perdão para Snuwden foi publicado inicialmente no site "We, the people" ("Nós, o povo"), hospedado dentro da Casa Branca em 2013, pouco tempo depois da divulgação das informações da CIA e Agência de Segurança Nacional (NSA), serem divulgadas. Na época, junto ao pedido seguia a mensagem "Edward Snuwden é um herói nacional e deveria ser emitido imediatamente um perdão pleno e absoluto por qualquer crime que ele tinha cometido ou possa ter cometido ao divulgar os programas secretos de vigilância".

Se condenado, Edward Snuwden poderá ser condenado a 30 anos de prisão, por divulgar revelar informações dos programas de espionagem americana, algo inédito até então.

Informações retiradas do site Veja: (Acesso: 28/07/2015)