PROJETO DE MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS É APROVADO EM PRIMEIRA VOTAÇÃO

No dia 30 de julho, foi aprovado o Projeto de Lei do governo estadual de Goiás que transforma escolas públicas em colégios militares. Dos 39 deputados encarregados na votação extraordinária, apenas nove votaram contra. O projeto inicial que previa oito escolas, já tem mais duas na lista.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás - SINDEGO, disse ser contra qualquer tipo de militarização nas instituições de ensino, uma vez que a categoria vem lutando a mais de 30 anos contra o Projeto de Lei. Ainda afirmou em nota que a aprovação será um retrocesso a época da Ditadura Militar no Brasil que começou em 1964 e durou vinte anos. O governo militarista foi de profunda opressão a todos que iam contra seus ideais, que eram punidas pelas forças armadas.

"Não precisamos de militares para administras escolas, precisamos de professores e administrativos qualificados valorizados, coisa que, infelizmente, em Goiás não acontece. A solução não é militarizar as escolas e sim destinar o dinheiro da educação para a educação, para que tanto os professores, quanto os trabalhadores administrativos tenham melhores condições de trabalho, e os alunos qualidade de ensino. O formato de escola militar é excludente, é para um público selecionado, e não para todos, sendo que a educação pública é direito de todo cidadão", afirma Bia de Lima, presidente do SINDEGO.

Abaixo, você pode conferir a lista das dez escolas para participarem do projeto de militarização, caso seja aprovado em definitivo:

• Colégio Estadual Miriam Bechimol (Goiânia)
• Colégio Estadual Waldemar Mundin (Goiânia)
• Colégio Estadual Jardim Guanabara (Goiânia)
• Colégio Estadual Colina Azul (Aparecida de Goiânia)
• (Aparecida de Goiânia) Mansões Paraíso (Aparecida de Goiânia)
• Colégio Estadual Madre Germana (Aparecida de Goiânia)
• Colégio Estadual Barbosa Reis (Aparecida de Goiânia)
• Colégio Estadual Pedro Xavier (Senador Canedo)
• Colégio Estadual Hélio Veloso em Ceres 
• Colégio Estadual Juvenal José Pedroso

Informações retiradas do site SINDEGO (Acesso: 06/07/2015)