DOSSIÊ CRIMES: OS 71 CASOS MAIS IMPRESSIONANTES DE TODOS OS TEMPOS
Você já sentiu curiosidade em conhecer os maiores crimes da história? Desde assassinatos a roubos bilionários. Então, convido-os a conhecer a nova série de matérias que o Conhecimento Cerebral disponibiliza para leitura. Os textos foram retirados da revista DOSSIÊ SUPERINTERESSANTE, publicada no mês de agosto de 2015.
"MORTO PARA A GLÓRIA"
"Abraham Lincoln já era um herói americano em vida. Ao tornar-se o primeiro presidente americano morto em ofício, foi imediatamente 'canonizado'."
"ABRAHAM LINCOLN é um dos homens sobre quem mais se escreve no mundo, ao lado de Jesus Cristo e de Napoleão. São mais de 16 mil livros desde sua morte, em 1865. Na origem de tanto papel, está o maior crime do século 19: Lincoln foi o primeiro presidente dos EUA morto em ofício.
Seus últimos meses de vida foram agitados. Ele conseguiu ser reeleito e aprovar a lei que abolia a escravidão por meio da guerra civil que opôs o Norte capitalista ao Sul escravocrata. Na noite de 14 de abril, uma semana após a rendição do Sul, ele foi ao teatro ver uma comédia. No terceiro ato, ela viraria uma tragédia: um homem invade o camarote presidencial e atira à queima-roupa na cabeça de Lincoln. Em seguida, ele salta ao palco e grita Sic semper Tyrannis (Assim sempre aos tiranos, em latim) e foge pelos fundos. O presidente republicano sucumbe na manhã seguinte, aos 56 anos - foi a última baixa do Norte numa guerra que ceifou 600 mil vidas, o dobro das perdas americanas na II Guerra.
Seu algoz foi o ator John Wilkes Booth, 26 anos, defensor fervoroso do Sul racista convicto. Para ele, a gota d'água foi Lincoln defender o vota para negros, três dias antes do crime. Acabou morto por tropas do Norte, duas semanas depois. Quatro cúmplices morreram na forca e três receberam prisão perpétua.
A 'canonização' de Lincoln foi imediata. Um cortejo de trem percorreu 14 cidades e 2.700 km com o corpo do homem que havia libertado 4 milhões de escravos e mantido a nação unida. Ele permanece sendo uma das figuras mais veneradas da política americana, de quem todos procuram tirar uma casquinha - Barack Obama, por exemplo, jurou sobre uma Bíblia de Lincoln ao assumir seus dois mandatos.
O ousado assassinato de Lincoln foi, na verdade, a primeira batalha de uma guerra que se estende até hoje nos EUA, a julgar pelos conflitos raciais recentes: a luta pela liberdade e igualdade dos negros num país em que ainda mantém profundas divisões políticas e culturais."
Seus últimos meses de vida foram agitados. Ele conseguiu ser reeleito e aprovar a lei que abolia a escravidão por meio da guerra civil que opôs o Norte capitalista ao Sul escravocrata. Na noite de 14 de abril, uma semana após a rendição do Sul, ele foi ao teatro ver uma comédia. No terceiro ato, ela viraria uma tragédia: um homem invade o camarote presidencial e atira à queima-roupa na cabeça de Lincoln. Em seguida, ele salta ao palco e grita Sic semper Tyrannis (Assim sempre aos tiranos, em latim) e foge pelos fundos. O presidente republicano sucumbe na manhã seguinte, aos 56 anos - foi a última baixa do Norte numa guerra que ceifou 600 mil vidas, o dobro das perdas americanas na II Guerra.
Seu algoz foi o ator John Wilkes Booth, 26 anos, defensor fervoroso do Sul racista convicto. Para ele, a gota d'água foi Lincoln defender o vota para negros, três dias antes do crime. Acabou morto por tropas do Norte, duas semanas depois. Quatro cúmplices morreram na forca e três receberam prisão perpétua.
A 'canonização' de Lincoln foi imediata. Um cortejo de trem percorreu 14 cidades e 2.700 km com o corpo do homem que havia libertado 4 milhões de escravos e mantido a nação unida. Ele permanece sendo uma das figuras mais veneradas da política americana, de quem todos procuram tirar uma casquinha - Barack Obama, por exemplo, jurou sobre uma Bíblia de Lincoln ao assumir seus dois mandatos.
O ousado assassinato de Lincoln foi, na verdade, a primeira batalha de uma guerra que se estende até hoje nos EUA, a julgar pelos conflitos raciais recentes: a luta pela liberdade e igualdade dos negros num país em que ainda mantém profundas divisões políticas e culturais."
A matéria acima foi retirada da revista DOSSIÊ SUPERINTERESSANTE - CRIMES: OS 71 CASOS MAIS IMPRESSIONANTES DE TODOS OS TEMPOS, edição 350A, agosto de 2015. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista DOSSIÊ SUPERINTERESSANTE e a Editora Abril.
SUGESTÃO
Abaixo, você poderá saber um pouco mais sobre a história do presidente Abraham Lincoln, no documentário que separamos. O mesmo se encontra no idioma espanhol, e as imagens são do You Tube.
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