CONHECIMENTO CEREBRAL:
NA MENTE DA DEPRESSÃO
"O MAL DO MILÊNIO"

A partir de agora, apresentaremos uma nova série de matérias chamada Conhecimento Cerebral: Na mente da Depressão - "O Mal do Milênio", cujo objetivo é reunir algumas valiosas informações sobre esse assunto que habita a humanidade desde seu surgimento, mas que ainda, para grande parte da população mundial, é um tabu. 
Mesmo que você considere um assunto irrelevante, acredite, você já teve ou terá pelo menos uma vez na vida, algum sintoma dessa enigmática doença da mente humana. Isso é confirmado por milhares de especialistas do mundo inteiro, que estudam e reestudam o comportamento do cérebro. Para ressaltar somente um, o psiquiatra, escritor e psicoterapeuta brasileiro Augusto Cury, já a descreveu e confirmou em pelo menos, boa parte de seus livros. Segundo ele, não adianta fugir, porque uma hora, a depressão chega, seja ela invisível ou visível. Ao longo desse Dossiê que separamos sobre a depressão, iremos nos aprofundar um pouco, nos ensinamentos deste estudioso da mente, inclusive citando algumas de suas obras que detalham profundamente, vários conceitos sobre a mente humana.
E prudente falar que, muitos desconhecem, mas o Dr. Augusto Cury confirmou que já teve depressão. E uma de suas frases marcantes, descreve que: "(...) a pessoa com depressão que decide acabar com sua vida, não deseja necessariamente fazer isto. Ela quer somente, acabar com seu sofrimento, que se tornou profundo e insustentável, e de quem ama e que, de alguma forma, sofre tanto quanto ela". Para mim, autora do blogger que você está lendo e acompanhando, isso é necessariamente, é uma verdade plena e absoluta. Sofri com depressão, e somente quando passei por este transtorno, soube o quanto ele pode ser um tremendo obstáculo para sobreviver e continuar a vida. Assim como eu, e milhares de outras pessoas, a depressão não tem cor, raça, gênero, idade, nacionalidade e nem escolhe a quem atacar. Todos estamos sujeitos, de alguma forma, a tê-la em vida. A forma de tratá-la, bem, isso é uma outra história...
Vale ressaltar também que, a depressão por estar presente na maioria das famílias, ainda é desconhecida e guarda surpresas nada agradáveis. Algumas das perguntas mais frequentes como: Dá para conviver com a depressão? Ela mata? Por que mesmo no século 21 ela é tão desconhecida e perigosa?, serão respondidas ao longo das publicações.
Ainda falaremos sobre outros importantes nomes como Howard GardnerDaniel GolemanRené Descartes, entre outros importantes nomes que contribuíram para o conhecimento até aqui.
Sem mais delongas, nós do Conhecimento Cerebral desejamos a todos uma boa leitura e que aproveitem as informações aqui apresentadas.

Lilian Capitanio


TIPOS DE DEPRESSÃO
Existem outros transtornos que estão relacionados a essa doença. Listamos alguns deles, diferenciando suas particularidades




TRANSTORNO BIPOLAR: de acordo com a psicóloga clínica Carolina Careta, 'esse transtorno é muito confundido pela população, pois não são picos de alegria ou tristeza, como muitos acreditam, e sim estágios de depressão e mania'. Dessa forma, o paciente altera o estágio da mania (em que apresenta momentos de euforia extrema, agitação, falta de concentração e possibilidade de alucinações), com o quadro depressivo (que inclui falta de esperança, isolamento e perda de vitalidade).

DISTIMIA: espécie de subtipo da depressão, sendo mais branda. 'Um exemplo seria o daquela pessoa que, mesmo trabalhando, saindo com amigos, se sente vazia, sem prazer pelo que faz e, apresentando uma certa indiferença pelas coisas, demonstra uma dose exagerada de pessimismo pela vida', descreve a psicanalista Beatriz Breves.

DEPRESSÃO PÓS-PARTO: trata-se de uma combinação de sentimentos que a mulher pode enfrentar após a luz. 'Mistura-se frustração, medo, angústia, impotência, baixa autoestima e a forma que a mãe lida com a família e a sociedade, somada à própria história de vida dela', sintetiza Carolina. Tudo isso é potencializado depois do parto e acaba, em muitos casos, levando ao isolamento social. 'A mãe acaba deixando de permitir que outras pessoas cheguem perto do filho ou o inverso, em que não consegue pegá-lo ou colo ou amamentar', aponta.

DEPRESSÃO PSICÓTICA: Beatriz relata esse transtorno como 'quando se manifestam sintomas psicóticos como alucinações, escuta de vozes ameaçadoras, delírios e a interpretação incoerente da realidade, por exemplo, achar que está sendo perseguido por alguém. Entre outros sintomas, a pessoa apresenta disfunção cognitiva, incapacidade de sentir prazer e perda do interesse pelas coisas'.

DEPRESSÃO SAZONAL: mais comum em países frios, e também é conhecida como depressão de inverno. 'Seria aquela pessoa que, por exemplo, com a chegada do inverno, dorme e come muito mais do que o seu habitual e, sentindo-se desmotivada, se isola de pessoas, apresentando cansaço, irritabilidade, enfim, sentindo infelicidade', comenta Beatriz.

CONSULTORIAS: Beatriz Breves, psicanalista, fundadora e presidente da Sociedade da Ciência do Sentir, no Rio de Janeiro (RJ); Carlos Esteves, psicóloga especialista em análise  do comportamento; Carolina Careta, psicóloga clínica; Valéria Lopes da Silva, professora do curso de psicologia da Faculdade Anhanguera de Anápolis (GO).

A matéria acima foi retirada da revista SEGREDOS DA MENTE - CÉREBRO E DEPRESSÃO - Ano 1 - nº 1, pág. 10. Direitos autorais reservados à Editora Alto Astral.




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Separamos mais um vídeo que explica sobre a depressão e ansiedade, além dos seus tipos e sintomas, explicadas por um especialista. As imagens foram retiradas do You Tube, e o idioma é o português.


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