DOSSIÊ A SAGA DO AVIÃO:
A HISTÓRIA, A TECNOLOGIA, O FUTURO
O avião é um dos meios de transporte mais utilizados pelos humanos. Com ele, é possível viajar e conhecer locais que seriam impossíveis visitar, a não ser viajando pelos céus. E como não lembra que, este é considerado o transporte mais seguro. Com o avião foi possível ir da América à Europa, e gastar apenas algumas horas. E é por isso, que a partir de agora, convidamos você, a conhecer o DOSSIÊ A SAGA DO AVIÃO: A HISTÓRIA, A TECNOLOGIA E O FUTURO, que levará você ao passado, ao presente e ao futuro da aviação, principalmente a comercial, no qual todos estão acostumados a viajar. Ficou curioso? Então, vamos voar!
"AVIAÇÃO EXECUTIVA"
"O mercado de jatinhos particulares está mais aquecido do que nunca, com iniciativas que permitem o uso compartilhado de aeronaves e modelos de avião para todos os gostos."
"A ASCENSÃO DA AVIAÇÃO EXECUTIVA"
"A recuperação econômica global está levando a um promissor crescimento no segmento de aviões particulares, e os fabricantes já disputam a tapa a atenção de seus abastados clientes"
Por: André Mileski
"Voar de acordo com suas necessidades, com datas, horários e destinos por você, evitando conexões e multidões em aeroportos. Esses são alguns dos motivos que têm estimulado o crescimento da aviação executiva. No passado um luxo para poucos, essa modalidade de transporte aéreo tem ampliado o seu alcance à medida que novos fabricantes, operadores e soluções surgem no mercado.
É verdade que teve a crise financeira internacional do final da última década, que gerou uma bela chacoalhada na demanda por aviões privados, mas a essa altura a turbulência já ficou para trás e os fabricantes olham para o futuro com otimismo. Em estudo divulgado no final de 2015, a Embraer estimou que a demanda global, para os próximos dez anos, seja de 9.100 novos jatos executivos, avaliados em US$ 259 bilhões. A estimativa excede o rendimento da última década, quando foram entregues cerca de 8.190 jatos, com valor total de US$ 198 bilhões."
É verdade que teve a crise financeira internacional do final da última década, que gerou uma bela chacoalhada na demanda por aviões privados, mas a essa altura a turbulência já ficou para trás e os fabricantes olham para o futuro com otimismo. Em estudo divulgado no final de 2015, a Embraer estimou que a demanda global, para os próximos dez anos, seja de 9.100 novos jatos executivos, avaliados em US$ 259 bilhões. A estimativa excede o rendimento da última década, quando foram entregues cerca de 8.190 jatos, com valor total de US$ 198 bilhões."
"BRASIL-SIL-SIL!"
"Segunda maior frota de aviação executiva do mundo, o Brasil tem mais de 1.500 aeronaves da categoria em operação. Além disso, o País é sede da terceira maior fabricante de aviões do planeta, que fica atrás apenas da Airbus e da Boeing. A Embraer estreou no mercado de aviação executiva em 2000, com o lançamento do Legacy, construído na mesma forma do jato regional ERJ 135, em operação na aviação comercial. O sucesso desse primeiro modelo, aliado à crescente demanda por aeronaves executivas, levou a companhia a lançar em 2005 dois novos aviões com design arrojado, o Phenom 100 e o Phenom 300. O objetivo era fazer modelos de entrada (bem naquela linha 'meu primeiro jatinho', ou seja, mais baratos) que conquistassem rapidamente o mercado. E o plano não poderia ter se saído melhor. Nos últimos três anos, o Phenom 300 foi o jato executivo mais vendido no mundo.
O passo seguinte foi dado em 2006, com o lançamento do maior jato executivo da companhia, o Lineage 1000E, baseado na plataforma do jato comercial E190. Ele conta com cinco zonas distintas de cabine com 70 m² e tem capacidade para até 19 passageiros.
Por fim, o portfólio de aviões executivos da Embraer ficou completo com o lançamento do programa Legacy 450/500, destinado à criação de dois jatos avançados de porte médio, para sete a dez passageiros. Ambos dispõem de cabine com 1,83 m de altura e piso plano, além de um sistema de entretenimento a bordo cheio de fru-frus. Tem telas LCD com alta resolução, um sistema de som surround, além de mais conexões de áudio e vídeo do que você pode querer usar. Sem problemas para plugar seu celular e colocar suas canções favoritas para tocar. Até comando de voz para controlar tudo isso foi incluído. Wi-Fi então, nem é preciso mencionar.
Em abril deste ano, a Embraer atingiu um marco com a entrega de seu milésimo jato executivo, indicativo da sua importância atual no mercado global."
"MAIS EM CONTA"
"Claro, a experiência de ter aviões executivos é para poucos e exige gordas contas bancárias. Os preços variam conforme o gosto e a necessidade do usuário, mas baratos mesmo, nunca são. Enquanto modelos monomotores a hélice, de pequeno alcance, podem ser comprados por algumas centenas de milhares de dólares, jatos com capacidade intercontinental sem escalas atingem (e, dependendo da configuração, até superam) a casa dos US$ 70 milhões."
"E tem mais. Possuir avião é como ter um carro. Não é só comprar. Com ele vem o custo de manutenção. E manter uma aeronave executiva em condição de voo dói no bolso, até mesmo para os milionários. Os custos, que incluem peças, inspeções, combustível, tripulação, taxas de aeroporto e tributos, são significativos - chegam a centenas de milhares de reais por mês, e variam com tamanho e uso das aeronaves.
Além disso, são raros os magnatas que vão sair e passear de avião todos os dias. Então, para que ter uma aeronave só sua, e arcar com os custos anuais de mantê-la sozinho, se ela fica ociosa a maior parte do tempo? Alguns empresários espertos sacaram que esse era um problema em busca de uma solução. E aí surgiu a ideia da propriedade compartilhada de aviões."
"Imagine que você é um ricaço e quer usar seu avião uma vez por semana. Agora leve em conta que deve haver muitos outros ricaços como você, com o mesmo perfil de uso da aeronave. Se você juntar três ou quatro deles, todo mundo pode ser plenamente atendido com um único avião, e o custo de manutenção pode ser dividido entre quatro ou cinco. E, claro, uma empresa ficaria responsável por gerir a operação - por uma módica quantia.
Em geral, funciona assim: o interessado em dispor de um avião executivo adquire cotas da aeronave, que lhe dão direito a uma determinada quantidade de horas de voo, pagando uma fração, proporcional ao uso, dos custos de manutenção do avião. E a burocracia fica toda por conta da empresa contratada."
"A pioneira nessa mercado foi a norte-americana NetJets, de Ohio, que criou o conceito na década de 1980. Com operações nos Estados Unidos - o maior mercado de aviação executiva do mundo -, na Europa e na China, a companhia é hoje controlada pela empresa de investimentos do bilionário Warren Buffett. O sucesso levou a uma expansão de seu modelo de negócio. Hoje a empresa oferece alternativas que incluem, além da propriedade compartilhada, um programa de compra de horas de voo por meio de cartões pré-pagos. Sua frota contabiliza mais de 700 aviões de diferentes modelos, desde jatos de menor porte até aeronaves com capacidade de realizar voos intercontinentais sem escalas. As promissoras perspectivas do mercado de propriedade compartilhada como um todo foram evidenciadas em junho de 2012, quando a NetJets fez a maior encomenda de jatos executivos da história: 425 aviões da canadense Bombadier e da americana Cessna, no valor total de US$ 9,6 bilhões.
Outro conceito para aproximar a aviação executiva de uma parcela maior da população surgiu recentemente. É o caso do serviço oferecido pela Edge, uma startup de São Paulo que oferece uma plataforma que permite aos usuários a compra de assentos individuais em aeronaves com destinos para o litoral ou interior. Os preços são, de fato, mais 'populares' - um assento em voo da capital paulista para o Guarujá, no litoral do Estado, sai por R$ 1.250."
Em geral, funciona assim: o interessado em dispor de um avião executivo adquire cotas da aeronave, que lhe dão direito a uma determinada quantidade de horas de voo, pagando uma fração, proporcional ao uso, dos custos de manutenção do avião. E a burocracia fica toda por conta da empresa contratada."
"A pioneira nessa mercado foi a norte-americana NetJets, de Ohio, que criou o conceito na década de 1980. Com operações nos Estados Unidos - o maior mercado de aviação executiva do mundo -, na Europa e na China, a companhia é hoje controlada pela empresa de investimentos do bilionário Warren Buffett. O sucesso levou a uma expansão de seu modelo de negócio. Hoje a empresa oferece alternativas que incluem, além da propriedade compartilhada, um programa de compra de horas de voo por meio de cartões pré-pagos. Sua frota contabiliza mais de 700 aviões de diferentes modelos, desde jatos de menor porte até aeronaves com capacidade de realizar voos intercontinentais sem escalas. As promissoras perspectivas do mercado de propriedade compartilhada como um todo foram evidenciadas em junho de 2012, quando a NetJets fez a maior encomenda de jatos executivos da história: 425 aviões da canadense Bombadier e da americana Cessna, no valor total de US$ 9,6 bilhões.
Outro conceito para aproximar a aviação executiva de uma parcela maior da população surgiu recentemente. É o caso do serviço oferecido pela Edge, uma startup de São Paulo que oferece uma plataforma que permite aos usuários a compra de assentos individuais em aeronaves com destinos para o litoral ou interior. Os preços são, de fato, mais 'populares' - um assento em voo da capital paulista para o Guarujá, no litoral do Estado, sai por R$ 1.250."
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