SOCIEDADE
"CONHEÇA A HISTÓRIA DA PEDAGOGA QUE DEIXOU A VIDA NA CAPITAL PARA VENDER ORGÂNICOS ONLINE"
"Com a chegada de internet via satélite na zona rural de Paraisópolis (MG), Roberta Pessoa criou um negócio familiar de sucesso"
Por: Isabella Sarafyan com Vinicius Galera
"O sonho de Roberta Pessoa sempre foi sair da cidade de São Paulo e ganhar a vida plantando. Na capital, a pedagoga trabalhava em uma escola e seu marido era design gráfico enquanto economizavam para adquirir uma propriedade no campo. O casal chegou a ensaiar a vida na fazendo cultivando temperos, ervas, couve e alface dentro de casa.
A vontade de começar uma vida no campo ficou maior quando Roberta engravidou, e ela acabou comprando um sítio na cidade de Paraisópolis, no sul de Minas Gerais, a 200 km de São Paulo. A terra que originalmente era uma área de pastagem começou a ser recuperada enquanto o casal pesquisava sobre a plantação de orgânicos. 'A ideia de vender comida orgânica sempre existiu', conta Roberta."
"A empresa de delivery de orgânicos estava planejando estrategicamente mas faltava conexão com internet para dar início as vendas. 'Não tinha como ter uma empresa de orgânicos aqui no sítio vendendo para São Paulo sem comunicação', diz Roberta. Isso porque a cidade mais próxima do sítio, onde há cobertura, fica a uma distância de 14 km.
A pedagoga conta que entrou em contato com diversas empresas de comunicação do sul de Minas, mas nenhuma concordou em instalar internet no sítio. Até que Roberta descobriu a HughesNet, uma empresa americana de comunicação via satélite, em uma rede social. Rapidamente, a companhia entregou o serviço de internet na propriedade e os planos de Roberta começaram a sair do papel."
"Lançando questionários sobre interesse em alimentos orgânicos para uma rede de contatos, o grupo de amigos e familiares, ela acabou criando uma lista com aproximadamente 30 clientes fixos. A loja online foi batizada de 'Cesta do Sítio Graúna', sendo que tudo é comercializado por aplicativos de mensagens instantâneas ou e-mail.
A cada 15 dias, Roberta monta um 'cardápio' com os produtos da estação. 'Monto uma cesta fechada, mas dou opções de troca. Também coloco alguns produtos avulsos, como alimentos não convencionais ou que foram colhidos em pouca quantidade', explica Roberta."
"São duas opções de cesta: um pacote com 12 itens de feira que variam entre raízes, verduras e legumes; e outro que adiciona cinco processados como manteiga, café, queijo, geleia e doce de leite, produzidos naturalmente em fazendas vizinhas ao sítio.
Segundo Roberta, a ideia é ser um negócio bem próximo do cliente: 'Eu vou conversando com as pessoas, descobrindo os alimentos que elas gostam e a gente vai plantando o que elas preferem', explica.
As entregas em São Paulo acontecem quinzenalmente e cobrem parte da Zona Norte, Oeste e Centro da cidade. No entanto, o casal já traça planos para expandir a produção para tornar as entregas semanais e atender mais regiões. Além disso, Roberta pretende oferecer café da manhã no sítio aos finais de semana para que os clientes conheçam a produção e colham os alimentos."
A pedagoga conta que entrou em contato com diversas empresas de comunicação do sul de Minas, mas nenhuma concordou em instalar internet no sítio. Até que Roberta descobriu a HughesNet, uma empresa americana de comunicação via satélite, em uma rede social. Rapidamente, a companhia entregou o serviço de internet na propriedade e os planos de Roberta começaram a sair do papel."
"Lançando questionários sobre interesse em alimentos orgânicos para uma rede de contatos, o grupo de amigos e familiares, ela acabou criando uma lista com aproximadamente 30 clientes fixos. A loja online foi batizada de 'Cesta do Sítio Graúna', sendo que tudo é comercializado por aplicativos de mensagens instantâneas ou e-mail.
A cada 15 dias, Roberta monta um 'cardápio' com os produtos da estação. 'Monto uma cesta fechada, mas dou opções de troca. Também coloco alguns produtos avulsos, como alimentos não convencionais ou que foram colhidos em pouca quantidade', explica Roberta."
"São duas opções de cesta: um pacote com 12 itens de feira que variam entre raízes, verduras e legumes; e outro que adiciona cinco processados como manteiga, café, queijo, geleia e doce de leite, produzidos naturalmente em fazendas vizinhas ao sítio.
Segundo Roberta, a ideia é ser um negócio bem próximo do cliente: 'Eu vou conversando com as pessoas, descobrindo os alimentos que elas gostam e a gente vai plantando o que elas preferem', explica.
As entregas em São Paulo acontecem quinzenalmente e cobrem parte da Zona Norte, Oeste e Centro da cidade. No entanto, o casal já traça planos para expandir a produção para tornar as entregas semanais e atender mais regiões. Além disso, Roberta pretende oferecer café da manhã no sítio aos finais de semana para que os clientes conheçam a produção e colham os alimentos."
"CAMPO CONECTADO"
"Segundo Humberto Grote, diretor de marketing e vendas de banda larga da HughesNet, o agronegócio é um dos focos da empresa. A companhia busca levar internet para pessoas que vivem em áreas afastadas, abrindo novas possibilidades em seus negócios. 'O caso da Roberta é um exemplo: ela já tinha um projeto de empresa e faltava apenas a internet para realizá-lo', explica Humberto.
Atualmente, a Hughes é a única que entrega banda larga via satélite residencial no Brasil. O serviço é oferecido no país há um ano e alcançam 6.701 milhões dos 9.735 milhões de domicílios localizados em zona rural, o equivalente a 70% de cobertura."
"Por causa do satélite, o serviço chega principalmente em lugares onde não há nenhuma opção de internet. Os clientes da Hughes podem escolher entre pacotes diferentes de acordo com a necessidade, considerando velocidade de download e franquia de dados.
Além disso, existem opções específicas para pessoa física e jurídica com foco para o uso durante o período do dia ou da noite. 'Normalmente, para pessoas que usam internet em áreas rurais, o local de trabalho coincide com o de moradia', explica Humberto.
Em 2018, a empresa terá um segundo satélite no Brasil e a cobertura deve chegar a mais de 90% dos domicílios brasileiros. 'Vamos conectar qualquer parte do Brasil com o mundo da internet', diz Humberto. Além disso, a expansão deve aumentar a velocidade para os clientes que já possuem a internet da HughesNet."
Matéria retirada do site GLOBO RURAL, 31 de julho de 2017 (Acesso: 01/08/2017)
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