ENERGIA
"CONTA DE LUZ: COBRANÇA MÁXIMA DE BANDEIRA VERMELHA SOBE A R$ 5"
"A alta de mais de 40% faz parte de um conjunto de alterações nas regras das bandeiras tarifárias proposto pela Aneel"
Por: Reuters
"A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou hoje um aumento na bandeira tarifária vermelha nível 2. Com isso, a taxa extra cobrada na conta de luz passa de 3,50 reais para 5 reais a cada 100 kilowatts-hora consumidos. O novo adicional tarifário entra em vigor em novembro.
O sistema de bandeiras - verde, amarela, vermelha 1 e vermelha 2 - é usado para atingir o patamar tarifário da conta de luz. Exceto pela verde, na qual não há cobrança extra, a tarifa fica mais cara na vigência das demais. A medida é uma forma de compensar o acionamento das usinas termoelétricas, cuja operação é mais cara, em momentos em que os reservatórios estão em níveis baixos.
A alta, de 42,8%, faz parte de um conjunto de alterações nas regras das bandeiras tarifárias proposto pela Aneel em reunião nesta terça-feira.
A proposta foi colocada em audiência pública, mas estará em vigor em novembro em regime excepcional, segundo a agência, que busca adequar a bandeira tarifária às necessidades para poupar água dos reservatórios de hidrelétricas e garantir recursos para cobrir custos das termelétricas, acionadas em períodos de seca.
A medida deverá impactar os consumidores em novembro, uma vez que a previsão é de que o próximo mês com bandeira tarifária vermelha nível 2, a mais cara.
Na reunião de hoje também ficou decidido que a bandeira amarela passará de 1 real para 2 reais a cada 100 kw/h."
A medida deverá impactar os consumidores em novembro, uma vez que a previsão é de que o próximo mês com bandeira tarifária vermelha nível 2, a mais cara.
Na reunião de hoje também ficou decidido que a bandeira amarela passará de 1 real para 2 reais a cada 100 kw/h."
"NOVA METODOLOGIA"
"O sistema das bandeiras tarifárias vai passar a levar em conta o risco hidrológico, um dos problemas que causam um custo bilionário ao sistema elétrico. Atualmente, a metodologia leva em conta apenas o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD).
O modelo atual das bandeiras tarifárias é muito influenciado pela chuvas que ocorrem na última semana do mês. Segundo ele, isso leva a equívocos, pois uma chuva mais intensa pode reduzir a taxa que é cobrada nas contas de luz, ainda que ela não seja suficiente para recuperar os reservatórios das hidrelétricas.
Essa nova sistemática considera 95% dos cenários hidrológicos conhecidos e despreza os 5% piores. Embora seja aplicado de forma antecipada, o modelo ficará aberto em audiência pública por 45 dias, entre 26 de outubro e 11 de dezembro. As contribuições à proposta também ficarão em audiência pública, por 15 dias, entre 12 de dezembro e 27 de dezembro. O modelo, portanto, poderá mudar e ser aperfeiçoado.
(Com Estadão Conteúdo)
Notícia retirada do site VEJA, 24 de outubro de 2017 (Acesso: 24/10/2017)
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