MEIO AMBIENTE
"TOXINA FAZ GOVERNO DE SANTA CATARINA PROIBIR CULTIVO DE OSTRAS"
"Com interdição preventiva, ficaram proibidas a retirada, venda e o consumo de moluscos"
"SÃO PAULO - O governo de Santa Catarina interditou preventivamente o cultivo e a comercialização de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões em todo o litoral catarinense. Uma toxina paralisante, encontrada em Porto Belo, no Litoral Norte do estado, foi o motivo da determinação. Com a interdição, ficaram proibidas a retirada, venda e o consumo de moluscos.
A toxina foi identificada em exames feitos na água e nos moluscos cultivados na Ilha João da Cunha. Ela pode causar diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais e perda de sensibilidade nas extremidades do corpo. Em casos mais graves, pode ocorrer paralisia generalizada e morte por falência respiratória.
O governo catarinense alerta que essas toxinas não são degradadas com o cozimento ou o processamento de alimentos. Como os moluscos são filtradores, independentemente de serem cultivados ou não, podem acumular as toxinas.
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) faz coletas de monitoramento das áreas de produção de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões. Os resultados dessas análises vão definir a liberação ou não das interdição das áreas afetadas.
Em 2013, 2014 e 2016, houve interdições do cultivo de moluscos no litoral catarinense. Em 2013, por causa de um vazamento de óleo no bairro Tapera, em Florianópolis. Em 2014 e 2016, por causa da presença de uma toxina produzida por algas do gênero Dinophysis, que pode causar intoxicação alimentar."
Notícia retirada do site O GLOBO, 20 de outubro de 2017 (Acesso: 20/10/2017)
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