DOSSIÊ GAMES: OS MAIORES JOGOS DE TODOS OS TEMPOS. E A REVOLUÇÃO QUE JÁ COMEÇOU
Desde o primeiro dispositivo de jogo eletrônico, em 1947 - que consistia em um "dispositivo de entretenimento com tubo de raios catódicos'. Ele permitia controlar "mísseis acertando alvos" -, os games e jogos eletrônicos vem conquistando cada vez mais admiradores e assim, jogadores. Do Nintendo ao Playstation, do computador aos jogos nos celulares, que mais tarde viraram smartphones. A gama de dispositivos que permitem controlar jogos dos mais variados é imensa. Os jogos são tão amados, que já viraram filmes, como o Detona Ralph (2013), Angry Birds (2016), Pixels (2015), X-Men (2000), Mortal Kombat (1995), Street Fighter (1995), entre outros milhares de títulos. Os jogos viraram uma paixão mundial. Como não lembrar do Super Mario Bros? Ou então do GTA (Grand Theft Auto) e do Sonic?. Existem jogos para todos os gostos. De zumbis, como o The Walking Dead (2012), de blocos para construir o que você quiser, como o Minecraft (2009), ou de futebol, como o FIFA, lançado e atualizado anualmente. Não importa o que você gosta, sempre terá um jogo que irá te agradar. Atualmente, a nova moda são os jogos nos tecnológicos smatphones, que permitem baixar aplicativos de jogos. E quando falamos deles, é impossível não lembrar a febre passageira do Pokemon Go, em 2016, não é mesmo? Cuja várias pessoas saíam às ruas para caçar os pokemons e enfrentar batalhas. Agora, um dos mais queridos do momento é o Crash Royale (2016), que formam-se várias pessoas em um mesmo clã para defendê-lo e lutar com adversários. Se a indústria de jogos é tão grande, como não falar de sua fonte bilionária, que constrói renda não só aos criadores, mas também aos jogadores e youtubers especializados, que ganham cada vez mais popularidade na internet. Para se ter uma ideia do poder dos Games, esta é a única indústria que não tem crise. Não importa se o mundo ou o país está quebrado, pois os jogos continuam a lucrar. E como os games são uma paixão sem tamanho, porque não criar um DOSSIÊ GAMES? Pois a partir de agora, você poderá entrar mais a fundo sobre os games, desde suas histórias, curiosidades e o que mais vier de brinde. O blog Conhecimento Cerebral apresenta DOSSIÊ GAMES: OS MAIORES JOGOS DE TODOS OS TEMPOS. E A REVOLUÇÃO QUE JÁ COMEÇOU.
PLAY
MÁQUINAS DE FAZER DINHEIRO
As empresas e franquias mais poderosas do mercado do games
Por: Pablo Miyazawa
Erik França [ilustração]
Nenhum setor do entretenimento tradicional rende tanto dinheiro quanto os videogames - inclua aí o cinema e a televisão. E, assim como em outras mídias, a qualidade técnica dos games que fazem sucesso hoje em dia nem é o fator principal: não é só de games com orçamentos milionários e nota 10 que vem o lucro para as empresas que criam e lançam jogos. Os cínicos vão dizer que falta profundidade, que os jogos novos são mais do mesmo, mas isso é só a capacidade das empresas de entender o mercado e as tendências de consumo. As marcas e companhias a seguir são algumas das que melhor conseguiram capitalizar com videogames nos últimos anos.
NINTENDO
A mais tradicional e popular criadora de jogos
Após vender 100 milhões de cosoles Wii em menos de dez anos, a empresa japonesa não conseguiu o mesmo sucesso nem com o portátil 3DS nem com o Wii U. Mas a Nintendo ainda é gigante por ter o Mario. Se não é maior que os Beatles, o herói de bigode é mais popular do que Michael Jackson, pelo menos em número de "álbuns" vendidos: são 445 milhões de games comercializados. Se a venda de consoles próprios um dia parar, a Nintendo ainda pode lucrar por um longo tempo também com as séries Wii (de títulos como Sports e Fit) e Pokémon, recordistas absolutas de popularidade nos últimos anos. Somando essas três propriedades intelectuais próprias, os japoneses já venderam quase 1 bilhão de jogos.
SONY
A empresa que é sinônimo de tecnologia de ponta
A fabricante de eletrônicos japonesa é o samurai a ser batido na guerra dos consoles que se desenrola desde 2001. Mesmo com a concorrência pesada de empresas mais preparadas financeiramente (a Microsoft) e mais criativas (a Nintendo), a Sony vence pela genialidade de sua tecnologia de ponta em chips e processadores - os fatores que fazem a marca PlayStation um sinônimo de videogame poderoso. Se uma produtora quer brilhar nos games, então precisa estar em um console Sony. O sucesso dos dois primeiros modelos do Playstation é uma prova disso, e continua a mostrar fôlego na nova geração, vendendo o dobre de PS4s em comparação aos Xbox Ones.
MICROSOFT
A fabricante de consoles mais lucrativa da atualidade
A Nintendo tem os personagens e a magia constante. A Microsoft tem a ambição, a resistência e o dinheiro infinito para investir no mercado de games até chegar ao topo. Em meados de 15 anos no setor de consoles, a empresa americana é a mais lucrativa nesse e em outros segmentos relacionados ao entretenimento eletrônico. Começou com o Xbox no início do século, e desde então foram outras duas versões do console, franquias de sucesso (Halo, Gears of War) e investidas ousadas ou nem sempre acertadas em tecnologia (excelência em jogos online da rede Xbox Live, a criação do sensor de movimentos Kinect, por exemplo). O objetivo da gigante ainda é transformar sua máquina no centro do entretenimento definitivo do lar. Munição para investir nisso até conseguir, a Microsoft tem de sobra.
ELECTRONIC ARTS
A corporação que comanda os games esportivos
Adquira as licenças oficiais do futebol mundial e do futebol americano foi uma das jogadas de mestre da Electronic Arts na década de 1990. Houve um tempo em que o papel da empresa era tão grande no mercado que influenciava a dinâmica da disputa entre as três fabricantes de consoles. Ainda hoje, grande parte da lucratividade vem dos games da marca EA Sports, principalmente os da série Fifa - que ultrapassaram os 100 milhões de cópias vendidas desde 1994. E o investimento no mercado móvel, com a EA Mobile, tem funcionado com boa resposta em franquias consagradas (FIFA, The Simpsons) e novas aquisições (Plants vs. Zombies).
WORLD OF WARCRAFT
A aventura multiplayer mais tradicional do mundo online
A receita de sucesso da Bizzard Entertainment (atualmente fundida à Activision) é investir em experiências poderosas e abastecer os fãs com expansões e incrementos, além de acessórios que podem ser comprados virtualmente. World of Warcraft já está consolidado no mercado online desde 2004, e os números que conquistou ainda são impressionantes. Os 100 milhões de contas registradas em uma década equivalem às populações da Alemanha, Bielorrússia e Suécia somadas.
THE SIMS
A série favorita das mulheres
Will Wright se superou quando levou a interatividade de SimCity para dentro das casas dos avatares virtuais. The Sims fez muito sucesso porque é o raro tipo de game que consegue agradar mais a mulheres do que a homens. Entre quatro versões e dezenas de expansões, a franquia acumula 175 milhões de jogos vendidos (nada mal para um jogo sobre o nada e sem objetivo). A versão 4 foi lançada em setembro e experimenta vendas modestas, mas nada que deva afetar o futuro da franquia.
TETRIS
O puzzle que todo mundo joga
O principal atributo do quebra-cabeça de Alexey Pajitnov é a eternidade. Criado em 1984, Tetris continua a ser jogado, reproduzido e vendido até hoje para cada nova plataforma existente. Já são são 140 milhões de unidades distribuídas em múltiplos formatos. E o sucesso aqui se explica pela qualidade do jogo, e não por artimanhas viciantes típicas das empresas que dominam o mercado mobile.
NEED FOR SPEED
O jogo de corrida mais popular
A série de corrida irresistível da Electronic Arts tem 20 anos de existência, mas já viu dias melhores. Após lançar mais de um título por ano desde o início do século, em 2014 o público não viu nenhum jogo novo. O console: veio um filme que teve boa bilheteria e pode impulsionar novos títulos para os games. É um pit-stop merecido para a série que vendeu 150 milhões de jogos e conquistou fiéis fãs.
FINAL FANTASY
A franquia mais longeva
A saga de RPGs mais antiga e numerosa dos games é uma sobrevivente dos anos 80. O público fiel e a variedade de títulos fizeram da série uma das mais lucrativas de todos os tempos: são 110 milhões de jogos vendidos em 28 anos. A Square Enix demora para lançar novos jogos, mas não deve interromper a saga tão cedo: o capítulo XV deve aparecer ainda em 2015.
SONIC
O mascote que encarou o Mario
O herói da Saga continua bem cotado, mesmo que a empresa japonesa já não seja mais protagonista da guerra dos consoles. Os games da franquia acumulam 140 milhões de cópias vendidas desde 1991 e existem em todo lugar: de celulares a videogames da ex-inimiga Nintendo.
GRAND THEFT AUTO
A marca mais rentável dos consoles
Os games da série adulta da Rockstar não são exatamente frequentes: a média de tempo entre um game e outro é de quatro anos. Mas a versão V, lançada em 17 de setembro de 2013, bateu os recordes da indústria do entretenimento: foram US$ 800 milhões de receita em vendas nas primeiras 24 horas - a marca de US$ 1 bilhão foi superada em três dias. A título de comparação, os blockbusters Os Vingadores, Avatar e Harry Potter e as Relíquias da Morte levaram 19 dias para alcançar o mesmo rendimento nas bilheterias.
MINECRAFT
O game independente que conquistou as crianças
Um fenômeno multimídia atual, Minecraft tornou-se o game para PC mais vendido de todos os tempos e representa hoje o produto tecnológico mais popular do mundo. E a Microsoft pagou para ver: desembolsou US$ 2,5 bilhões para adquiri-lo.
VALVE
A empresa que revolucionou a comercialização de jogos
A produtora americana ganhou muito dinheiro com seus games de alto nível, e agora experimenta um sucesso no universo dos Massive Online Battle Arenas, com Dota 2. Mas a grande fonte de lucros da Valve é o Steam. A plataforma interativa de venda de games permite à empresa produzir, de tempos em tempos, pérolas como a série Portal.
SUPERCELL E GUNGHO
As desenvolvedoras de jogos mobile mais lucrativas
Provando que a Escandinávia é a região mais rentável da indústria, a finlandesa Supercell tem apresentado mais lucratividade que qualquer outra empresa de produtos mobile da região. Clash of Clans e Hay Day são os games que levaram a empresa às primeiras posições em rendimentos, com receita declarada de US$ 892 milhões em 2013. Já a GungHo brilha no Ocidente, com jogos viciantes e interativos como Puzzle.
KING E ZYNGA
As produtoras que melhor investem em redes sociais
A criadora de Candy Crush Saga já viu dias melhores. O game continua a ser um dos três mais lucrativos do mundo mobile, e a King declarou a receita de US$ 1,9 bilhão em 2013 com seus jogos para smartphones e redes sociais - muito graças a sua conexão social via Facebook. Mas os lucros da empresa de origem sueca caíram em 2014, depois de uma boa estreia na Bolsa de Valores, e a expectativa do mercado é de mais declínio. A continuação, Candy Crush Soda Saga, seria a aposta de 2015, mas não é fácil manter a forma para quem se propõe a fazer jogos viciantes. A Zynga, que ganhou rios de dinheiro com games para Facebook da série Ville, também acumula perdas milionárias. Hoje tem 15 milhões de usuários ativos, e seu hit é algo historicamente viciante: pôquer.
ANGRY BIRDS
O fenômeno multimídia que domina o merchandising
A finlandesa Rovio criou mina de ouro que transcendeu os games com Angry Birds. Sucesso em smartphones e depois em consoles, acabou dando muito certo em licenciamento. O grande apelo dos pássaros mal-humorados, que continuam em alta com o público jovem, permitiu à empresa faturar em 2013 mais de R$ 500 milhões, graças a uma maciça teia de produtos (um filme animado sairá em 2016). É uma das poucas empresas do setor que não entraram no formato free-toplay, investindo em jogos vendidos por downloads.
CALL OF DUTY
A franquia de guerra que bate recordes
Todo ano, um Call of Duty novo: essa premissa tem dado resultado desde 2007, quando EA trouxe a série para os tempos modernos. Desde então, cada novo título ultrapassa o anterior em vendas e barulho midiático. Em 2012, Black Ops 2 rendeu US$ 500 milhões no primeiro dia (esse recorde foi superado por GTA V em 2013). Ajudaram bastante as polêmicas em que a série se envolveu com o conteúdo ultrarrealista dos jogos, como no episódio do massacre do aeroporto em Moscou, que trouxe reminiscências de um estágio de COD: Modern Warfare 2 (2008).
Erik França [ilustração]
Nenhum setor do entretenimento tradicional rende tanto dinheiro quanto os videogames - inclua aí o cinema e a televisão. E, assim como em outras mídias, a qualidade técnica dos games que fazem sucesso hoje em dia nem é o fator principal: não é só de games com orçamentos milionários e nota 10 que vem o lucro para as empresas que criam e lançam jogos. Os cínicos vão dizer que falta profundidade, que os jogos novos são mais do mesmo, mas isso é só a capacidade das empresas de entender o mercado e as tendências de consumo. As marcas e companhias a seguir são algumas das que melhor conseguiram capitalizar com videogames nos últimos anos.
NINTENDO
A mais tradicional e popular criadora de jogos
Após vender 100 milhões de cosoles Wii em menos de dez anos, a empresa japonesa não conseguiu o mesmo sucesso nem com o portátil 3DS nem com o Wii U. Mas a Nintendo ainda é gigante por ter o Mario. Se não é maior que os Beatles, o herói de bigode é mais popular do que Michael Jackson, pelo menos em número de "álbuns" vendidos: são 445 milhões de games comercializados. Se a venda de consoles próprios um dia parar, a Nintendo ainda pode lucrar por um longo tempo também com as séries Wii (de títulos como Sports e Fit) e Pokémon, recordistas absolutas de popularidade nos últimos anos. Somando essas três propriedades intelectuais próprias, os japoneses já venderam quase 1 bilhão de jogos.
SONY
A empresa que é sinônimo de tecnologia de ponta
A fabricante de eletrônicos japonesa é o samurai a ser batido na guerra dos consoles que se desenrola desde 2001. Mesmo com a concorrência pesada de empresas mais preparadas financeiramente (a Microsoft) e mais criativas (a Nintendo), a Sony vence pela genialidade de sua tecnologia de ponta em chips e processadores - os fatores que fazem a marca PlayStation um sinônimo de videogame poderoso. Se uma produtora quer brilhar nos games, então precisa estar em um console Sony. O sucesso dos dois primeiros modelos do Playstation é uma prova disso, e continua a mostrar fôlego na nova geração, vendendo o dobre de PS4s em comparação aos Xbox Ones.
MICROSOFT
A fabricante de consoles mais lucrativa da atualidade
A Nintendo tem os personagens e a magia constante. A Microsoft tem a ambição, a resistência e o dinheiro infinito para investir no mercado de games até chegar ao topo. Em meados de 15 anos no setor de consoles, a empresa americana é a mais lucrativa nesse e em outros segmentos relacionados ao entretenimento eletrônico. Começou com o Xbox no início do século, e desde então foram outras duas versões do console, franquias de sucesso (Halo, Gears of War) e investidas ousadas ou nem sempre acertadas em tecnologia (excelência em jogos online da rede Xbox Live, a criação do sensor de movimentos Kinect, por exemplo). O objetivo da gigante ainda é transformar sua máquina no centro do entretenimento definitivo do lar. Munição para investir nisso até conseguir, a Microsoft tem de sobra.
ELECTRONIC ARTS
A corporação que comanda os games esportivos
Adquira as licenças oficiais do futebol mundial e do futebol americano foi uma das jogadas de mestre da Electronic Arts na década de 1990. Houve um tempo em que o papel da empresa era tão grande no mercado que influenciava a dinâmica da disputa entre as três fabricantes de consoles. Ainda hoje, grande parte da lucratividade vem dos games da marca EA Sports, principalmente os da série Fifa - que ultrapassaram os 100 milhões de cópias vendidas desde 1994. E o investimento no mercado móvel, com a EA Mobile, tem funcionado com boa resposta em franquias consagradas (FIFA, The Simpsons) e novas aquisições (Plants vs. Zombies).
WORLD OF WARCRAFT
A aventura multiplayer mais tradicional do mundo online
A receita de sucesso da Bizzard Entertainment (atualmente fundida à Activision) é investir em experiências poderosas e abastecer os fãs com expansões e incrementos, além de acessórios que podem ser comprados virtualmente. World of Warcraft já está consolidado no mercado online desde 2004, e os números que conquistou ainda são impressionantes. Os 100 milhões de contas registradas em uma década equivalem às populações da Alemanha, Bielorrússia e Suécia somadas.
THE SIMS
A série favorita das mulheres
Will Wright se superou quando levou a interatividade de SimCity para dentro das casas dos avatares virtuais. The Sims fez muito sucesso porque é o raro tipo de game que consegue agradar mais a mulheres do que a homens. Entre quatro versões e dezenas de expansões, a franquia acumula 175 milhões de jogos vendidos (nada mal para um jogo sobre o nada e sem objetivo). A versão 4 foi lançada em setembro e experimenta vendas modestas, mas nada que deva afetar o futuro da franquia.
TETRIS
O puzzle que todo mundo joga
O principal atributo do quebra-cabeça de Alexey Pajitnov é a eternidade. Criado em 1984, Tetris continua a ser jogado, reproduzido e vendido até hoje para cada nova plataforma existente. Já são são 140 milhões de unidades distribuídas em múltiplos formatos. E o sucesso aqui se explica pela qualidade do jogo, e não por artimanhas viciantes típicas das empresas que dominam o mercado mobile.
NEED FOR SPEED
O jogo de corrida mais popular
A série de corrida irresistível da Electronic Arts tem 20 anos de existência, mas já viu dias melhores. Após lançar mais de um título por ano desde o início do século, em 2014 o público não viu nenhum jogo novo. O console: veio um filme que teve boa bilheteria e pode impulsionar novos títulos para os games. É um pit-stop merecido para a série que vendeu 150 milhões de jogos e conquistou fiéis fãs.
FINAL FANTASY
A franquia mais longeva
A saga de RPGs mais antiga e numerosa dos games é uma sobrevivente dos anos 80. O público fiel e a variedade de títulos fizeram da série uma das mais lucrativas de todos os tempos: são 110 milhões de jogos vendidos em 28 anos. A Square Enix demora para lançar novos jogos, mas não deve interromper a saga tão cedo: o capítulo XV deve aparecer ainda em 2015.
SONIC
O mascote que encarou o Mario
O herói da Saga continua bem cotado, mesmo que a empresa japonesa já não seja mais protagonista da guerra dos consoles. Os games da franquia acumulam 140 milhões de cópias vendidas desde 1991 e existem em todo lugar: de celulares a videogames da ex-inimiga Nintendo.
GRAND THEFT AUTO
A marca mais rentável dos consoles
Os games da série adulta da Rockstar não são exatamente frequentes: a média de tempo entre um game e outro é de quatro anos. Mas a versão V, lançada em 17 de setembro de 2013, bateu os recordes da indústria do entretenimento: foram US$ 800 milhões de receita em vendas nas primeiras 24 horas - a marca de US$ 1 bilhão foi superada em três dias. A título de comparação, os blockbusters Os Vingadores, Avatar e Harry Potter e as Relíquias da Morte levaram 19 dias para alcançar o mesmo rendimento nas bilheterias.
MINECRAFT
O game independente que conquistou as crianças
Um fenômeno multimídia atual, Minecraft tornou-se o game para PC mais vendido de todos os tempos e representa hoje o produto tecnológico mais popular do mundo. E a Microsoft pagou para ver: desembolsou US$ 2,5 bilhões para adquiri-lo.
VALVE
A empresa que revolucionou a comercialização de jogos
A produtora americana ganhou muito dinheiro com seus games de alto nível, e agora experimenta um sucesso no universo dos Massive Online Battle Arenas, com Dota 2. Mas a grande fonte de lucros da Valve é o Steam. A plataforma interativa de venda de games permite à empresa produzir, de tempos em tempos, pérolas como a série Portal.
SUPERCELL E GUNGHO
As desenvolvedoras de jogos mobile mais lucrativas
Provando que a Escandinávia é a região mais rentável da indústria, a finlandesa Supercell tem apresentado mais lucratividade que qualquer outra empresa de produtos mobile da região. Clash of Clans e Hay Day são os games que levaram a empresa às primeiras posições em rendimentos, com receita declarada de US$ 892 milhões em 2013. Já a GungHo brilha no Ocidente, com jogos viciantes e interativos como Puzzle.
KING E ZYNGA
As produtoras que melhor investem em redes sociais
A criadora de Candy Crush Saga já viu dias melhores. O game continua a ser um dos três mais lucrativos do mundo mobile, e a King declarou a receita de US$ 1,9 bilhão em 2013 com seus jogos para smartphones e redes sociais - muito graças a sua conexão social via Facebook. Mas os lucros da empresa de origem sueca caíram em 2014, depois de uma boa estreia na Bolsa de Valores, e a expectativa do mercado é de mais declínio. A continuação, Candy Crush Soda Saga, seria a aposta de 2015, mas não é fácil manter a forma para quem se propõe a fazer jogos viciantes. A Zynga, que ganhou rios de dinheiro com games para Facebook da série Ville, também acumula perdas milionárias. Hoje tem 15 milhões de usuários ativos, e seu hit é algo historicamente viciante: pôquer.
ANGRY BIRDS
O fenômeno multimídia que domina o merchandising
A finlandesa Rovio criou mina de ouro que transcendeu os games com Angry Birds. Sucesso em smartphones e depois em consoles, acabou dando muito certo em licenciamento. O grande apelo dos pássaros mal-humorados, que continuam em alta com o público jovem, permitiu à empresa faturar em 2013 mais de R$ 500 milhões, graças a uma maciça teia de produtos (um filme animado sairá em 2016). É uma das poucas empresas do setor que não entraram no formato free-toplay, investindo em jogos vendidos por downloads.
CALL OF DUTY
A franquia de guerra que bate recordes
Todo ano, um Call of Duty novo: essa premissa tem dado resultado desde 2007, quando EA trouxe a série para os tempos modernos. Desde então, cada novo título ultrapassa o anterior em vendas e barulho midiático. Em 2012, Black Ops 2 rendeu US$ 500 milhões no primeiro dia (esse recorde foi superado por GTA V em 2013). Ajudaram bastante as polêmicas em que a série se envolveu com o conteúdo ultrarrealista dos jogos, como no episódio do massacre do aeroporto em Moscou, que trouxe reminiscências de um estágio de COD: Modern Warfare 2 (2008).
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