HISTÓRIA:
VESTIBULAR E ENEM



O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A história é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE)O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - História: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!


CAPÍTULO 2: IDADE MÉDIA


UMA EUROPA CADA VEZ MAIS FECHADA
A crise dos refugiados provoca reação de governos xenófobos na União Europeia, que erguem barreiras para evitar a entrada de migrantes


Os seis anos de guerra civil na Síria provocaram a maior crise humanitária deste século. Um dos aspectos mais visíveis do sofrimento que o povo sírio enfrenta é o deslocamento de milhares de quilômetros que muitos fazem em direção à Europa para fugir do sangrento conflito que já vitimou mais de 300 mil pessoas desde 2011.

A travessia intercontinental é cheia de riscos. Muitos daqueles que desafiam as turbulentas águas do Mar Mediterrâneo acabam ficando pelo caminho, em um drama que já deixou um rastro de mais de 5 mil mortes por afogamento só em 2016. E quando os sírios conseguem chegar aos principais destinos do continente europeu não costumam ser recebidos de braços abertos. Muito pelo contrário.

Apesar das iniciativas dos governos alemão e sueco, que estabeleceu políticas de acolhimento e integração desses migrantes, parte significativa das nações da União Europeia tem se posicionado abertamente contra a chegada dos sírios e outros grupos de refugiados que vêm da África e do Oriente Médio. O governo da Hungria, por exemplo, decidiu construir uma cerca de 175 quilômetros em sua fronteira com a Sérvia e aprovou um conjunto de leis que facilitam a detenção e a deportação de imigrantes ilegais. O erguimento de cercas também foi seguido por outros países, como Áustria e Eslováquia.

Essas medidas encontram eco principalmente entre os grupos mais nacionalistas. Eles alegam que os estrangeiros que chegam à Europa sobrecarregam os serviços públicos e acirram a competição por vagas no mercado de trabalho. Outros fatores não econômicos também se somam ao sentimento xenófobo. O primeiro-ministro da Hungria, o conservador Viktor Orbán, disse que suas ações visam a "defender a cultura da Hungria e da Europa", em referência à chegada dos refugiados, em sua maioria islâmicos, a países cristãos. Não são poucos o que relacionam o ingresso de muçulmanos ao risco de atentados terroristas.

Historicamente, o erguimento de barreiras não é estranho à paisagem europeia. Durante o feudalismo, por exemplo, a onda de invasões bárbaras levou os nobres a erguer muros, em torno dos quais a população pobre se instalou, buscando proteção. A seguir, você fica por dentro deste e de outros episódios que caracterizaram a Idade Média.


Págs. 24 e 25 (GE: HISTÓRIA: VESTIBULAR+ENEM 2018)

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