GEOGRAFIA:
VESTIBULAR E ENEM


O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A geografia é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE)O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - Geografia: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!


CAPÍTULO 4: ATMOSFERA - EL NIÑO E LA NIÑA


PRESENTE DE NATAL
Entenda os fenômenos do El Niño e La Niña e de que forma eles afetam o clima mundial




Batizado em referência ao Menino Jesus, por ocorrer em geral no fim do ano, à época do Natal, o El Niño (o "menino", em espanhol) é um fenômeno de aquecimento anormal das águas superficiais do Pacífico leste, na costa da América do Sul (para entender melhor, acompanhe o processo no infográfico). É denominado, pelos cientistas, de Enos, sigla para El Niño Oscilação Sul.



O El Niño é fruto do enfraquecimento dos ventos alísios, que normalmente sopram de lesta para oeste pelo Pacífico 1 - isso faz que a água aquecida na região equatorial não seja levada em direção à Indonésia, como de costume. Com isso, as massas de ar quentes, e úmidas ficam estacionadas na costa sul-americana, provocando chuvas intensas nessa área 2 e, ao mesmo tempo, seca na Indonésia, Austrália e em outras regiões. Na verdade, o clima de todo planeta é alterado. O El Niño, que ocorre em média uma ou duas vezes a cada dez anos, também altera o ecossistema marinho. Como não há deslocamento das águas quentes da superfície, as águas profundas, que são mais frias e carregadas de nutrientes, não conseguem vir à tona, na ressurgência 3 - a população de peixes, por exemplo, diminui drasticamente 4.

Há ainda, o caso do La Niña, fenômeno oposto ao El Niño: em vez de as águas do Pacífico leste se aquecerem, elas esfriam. Isso acontece porque os ventos alísios, que carregam a água quente para o oeste, ficam mais intensos. Consequentemente, as águas quentes da superfície são deslocadas em maior quantidade para o oeste e mais água fria vem à tona 5. A temperatura do oceano diminui na região próxima à costa oeste da América do Sul, e o clima fica mais úmido na Austrália e Indonésia, por causa das massas de ar quentes.





Pág. 76 (GE: GEOGRAFIA+ENEM 2018)

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