CONFLITOS INTERNACIONAIS
"ATAQUE DE COALIZÃO SAUDITA MATA 22 CRIANÇAS NO IÊMEN"
"Guerra deixa mais de 10.000 mortos desde 2015; ataque contra rebeldes houtis provocam frequentes mortes de civis"
"Guerra deixa mais de 10.000 mortos desde 2015; ataque contra rebeldes houtis provocam frequentes mortes de civis"
"Pelo menos 31 pessoas, entre as quais 22 crianças e quatro mulheres, foram mortas no Iêmen por ataque aéreo da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita. As vítimas tentavam escapar em comboio do combate no Iêmen, informou nesta sexta-feira 24, a Organização das Nações Unidas (ONU).
Outras quatro crianças já tinham sido mortas na quinta-feira em consequência de bombardeios da coalizão saudita na região de Al-Durayhimi, ao sul da cidade rebelde de Hodeida, denunciou Mark Lowocock, subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários.
As vítimas dos bombardeios de hoje estavam próximas de um campo para pessoas deslocadas de suas casas, segundo a rede de televisão Al Jazeera.
No último dia 9, um ônibus escolar havia sido atingido por um ataque de aviões da coalizão, matando quarenta crianças e onze adultos. Os garotos participavam de uma viagem de férias para comemorar sua formatura na escola.
Segundo as autoridades dos rebeldes houthis, que controlam a zona onde houve o ataque, ao menos 43 pessoas morreram, entre elas 29 pessoas. A explosão também deixou 61 pessoas feridas, das quais trinta eram crianças.
A guerra no Iemen já deixou mais de 10.000 mortos desde seu início, em março de 2015, e provocou a mais grave crise humanitária do mundo atualmente, segundo a ONU. Os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, tentam derrubar o governo do presidente, Abdrabbuh Mansur Hadi, a quem não reconhecem como legítimo.
Líder da coalizão militar que apoia Hadi, a Arábia Saudita e seus aliados tem sido acusados de bombardear áreas de concentração de civis. Uma das mais atacadas é a do porto de Hodeida, a principal porta de chegada de alimentos e ajuda humanitária no país e destino inevitável para boa parte da população."
Notícia retirada do site VEJA, 24 de agosto de 2018 (Acesso: 24/08/2018)
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