ANALISANDO PROPOSTAS DE REDAÇÃO:
IMAGINIE
ENEM & VESTIBULARES
As dicas de redação é um dos assuntos mais procurados no blog Conhecimento Cerebral, por isso, pensando em uma maneira ainda melhor de ajudar ainda mais você, que tem uma atenção especial e necessita de um material de apoio de qualidade para ajudá-lo a praticar a escrita de redações do Enem & Vestibulares, apresentamos a partir de agora uma nova série de matérias: Analisando Propostas de Redação: Imaginie - Enem & Vestibulares, que irá trazer os temas que mais caem nas provas (inclusive os de atualidades), e analisar as propostas e os exemplos de redações apresentados. O nosso principal objetivo é ajudá-lo e se tiver sugestões de temas ou quiser sua redação corrigida, você pode enviá-la através do email: conhecimentocerebral@gmail.com. Boa leitura e bons estudos!
NOVA PROPOSTA DE REDAÇÃO: "A DESVALORIZAÇÃO DA CIÊNCIA NO BRASIL"
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A proposta da redação desta semana já está no ar! Envie seu texto até o dia 20 de outubro e poderemos publicá-lo aqui no blog.
Para participar, é preciso criar um perfil de usuário na plataforma Imaginie, selecionar a proposta e seguir as instruções para o envio da redação diretamente pelo site. Os primeiros a se cadastrarem por meio desse link terão direito a uma correção, sempre feita por dois ou mais professores, seguindo os mesmos critérios do Enem.
ATENÇÃO: Para que sua redação seja publicada no blog, é preciso desenvolver a proposta correspondente à semana de curso! Ou seja, para os textos enviados até o dia 19 de maio, a proposta deve ser a que está descrita abaixo.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A desvalorização da ciência no Brasil", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Cerca de mil pesquisadores e estudantes se reuniram neste domingo, 8, na Avenida Paulista, região central de São Paulo, para a 3ª Marcha pela Ciência. Eles pediam pelo fim dos cortes no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações, que deve receber em 2017 apenas 20% do necessário para fechar as contas do ano. Com isso, há a ameaça de que alguns institutos tenham de fechar as portas no ano que vem.
"Não estamos lutando por melhores salários, estamos lutando para poder trabalhar, para fazer ciência. Estamos lutando pelo Brasil", afirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo", durante a manifestação, Helena Nader, ex-presidente da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC).
A manifestação, convocada pela entidade, juntamente com a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), reuniu professores, estudantes e simpatizantes de instituições como USP, Unicamp, Unesp, Instituto de Pesquisas Tecnológicas e PUC-SP, que partiram do Masp e marcharam por cerca de 1h40 pela avenida.
Com gritos de guerra como "sem ciência não tem futuro" e "1,2,3,4 e 5 mil, se corta a ciência não avança no Brasil", os manifestantes lembraram que sem ciência não há remédios - como viagra -, nem vacinas, e a agricultura não teria como avançar. Afirmaram que os cortes vão na contramão do que ocorre nos países desenvolvidos e também nos Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
TEXTO I
Cerca de mil pesquisadores e estudantes se reuniram neste domingo, 8, na Avenida Paulista, região central de São Paulo, para a 3ª Marcha pela Ciência. Eles pediam pelo fim dos cortes no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações, que deve receber em 2017 apenas 20% do necessário para fechar as contas do ano. Com isso, há a ameaça de que alguns institutos tenham de fechar as portas no ano que vem.
"Não estamos lutando por melhores salários, estamos lutando para poder trabalhar, para fazer ciência. Estamos lutando pelo Brasil", afirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo", durante a manifestação, Helena Nader, ex-presidente da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC).
A manifestação, convocada pela entidade, juntamente com a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), reuniu professores, estudantes e simpatizantes de instituições como USP, Unicamp, Unesp, Instituto de Pesquisas Tecnológicas e PUC-SP, que partiram do Masp e marcharam por cerca de 1h40 pela avenida.
Com gritos de guerra como "sem ciência não tem futuro" e "1,2,3,4 e 5 mil, se corta a ciência não avança no Brasil", os manifestantes lembraram que sem ciência não há remédios - como viagra -, nem vacinas, e a agricultura não teria como avançar. Afirmaram que os cortes vão na contramão do que ocorre nos países desenvolvidos e também nos Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Disponível em: https://istoe.com.br/marcha-pela-ciencia-reune-cerca-de-mil-pessoas-na-avenida-paulista/ Acesso em 29 de janeiro de 2018
TEXTO II
Objetivos específicos - Marcha pela Ciência SP
1 - Valorização da ciência e do cientista
Sem ciência não existe desenvolvimento, portanto é urgente que a profissão de cientista esteja entre as tantas outras reconhecidas pela sociedade, assim como o produto do seu trabalho.
2 - Pelo desenvolvimento e pela soberania do país
O avanço da ciência e tecnologia brasileira é fundamental para a promoção de um novo ciclo de industrialização capaz de catalizar um desenvolvimento econômico que seja socialmente e ambientalmente responsável, traçando um caminho para a superação da dependência econômica, cultural e tecnológica que limita as possibilidades de superação das desigualdades regionais.
3 - Maiores investimentos para pesquisa e carreira acadêmica
Estamos preocupados com a redução do investimento federal e estadual via agências de fomento como CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), FAPs (Fundações de Amparo à Pesquisa) e afins. Sem investimento não há ciência de qualidade. Se perdemos nossos cientistas, como será possível desenvolver o país?
4 - Mais contratações para Institutos de Pesquisa
Muitos Institutos de Pesquisa estão sucateados. Acreditamos que não basta direcionar investimento para a "modernização" destes centros, se não houver equipe qualificada para usufruir destes espaços. Dessa forma, lutamos por mais contratações em Institutos de Pesquisa Brasileiros.
5 - Maior investimento em ensino de ciências nas escolas brasileiras
Jovens treinados a pensarem de forma crítica darão origem a, uma sociedade pronta para discutir seus problemas e desafios de modo qualificado.
6 - Por mais direitos para pós-graduandas e pós-graduandos
É fundamental que todo cientista em formação que desejar, tenha acesso à bolsa de pesquisa durante TODO o mestrado e doutorado (universalização das bolsas de pesquisa). Defendemos também a assistência estudantil, licença parental (quando necessário), inscrição no INSS, reajuste anual de bolsas e uma política de inserção e fixação de mestres e doutores no território nacional.
7 - Pelo financiamento da ciência
Defendemos melhor financiamento à ciência, como por exemplo o direcionamento de 2% dos royalties do minério para a ciência e tecnologia e o cumprimento da alíquota de 1% do ICMS para o orçamento estadual à FAPESP. Defendemos também o maior investimento de empresas públicas e privadas à Ciência.
8 - Pela volta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Em 2016, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) foi extinto, e as secretarias incorporadas ao Ministério das Comunicações, que passou a se chamar Ministério da Ciência, Tecnologias, Inovações e Comunicações. A junção dessas atividades em um único Ministério enfraqueceria o setor da ciência, tecnologia e inovação, que, em outros países, ganha importância em uma economia mundial crescente baseada no conhecimento e é considerado o motor do desenvolvimento. Europa, Estados Unidos, China, Coreia do Sul, são alguns exemplos de países que, em época de crise, aumentam investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, pois consideram que esta é a melhor maneira de construir uma saída sustentável da crise. Assim, defendemos a refundação do MCTI com financiamento adequado, bem como a reestruturação de importantes órgãos extintos nesse processo: a Secretaria de Ciência e Tecnologia pela Inclusão Social (SECIS) e o Departamento de Difusão e Popularização da Ciência (DEPDI)
9 - Pela divulgação ampla e democrática da ciência
Grande parte da população brasileira, inclusive paulistana, não se interessa pela ciência. Isso se dá, dentre outros motivos, devido à falta de preparo dos cientistas para falar de uma forma clara e inteligível sobre sua ciência. Dessa forma, defendemos maiores investimentos na formação de divulgadores científicos, como já vem acontecendo em algumas universidades do estado de São Paulo, visto que este também é um grande nicho profissional a ser ocupado.
10 - Contra a política de juros altos e cortes na ciência
Enfatizamos que os orçamentos da ciência, educação e saúde não devem ser cortados a cada evento de crise econômica, devendo-se buscar outras saídas para a recuperação da crise. Em especial, retomar a recomposição do orçamento da CNPq possibilitando a partir de recursos de repatriação de recursos não declarados no exterior.
Acesso em 29 de janeiro de 2018
TEXTO III
Disponível em: https://ciencia.estadao.com.br/blogs/herton-escobar/a-ciencia-brasileira-na-uti-2/ Acesso em: 29 de janeiro de 2018
ANALISANDO PROPOSTAS DE REDAÇÃO: IMAGINIE - ENEM & VESTIBULARES foi retirado do site IMAGINIE, 2018 (Acesso: 15/10/2018)
Comentários
Postar um comentário