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IMPLANTE OCULAR FAZ RATOS ENXERGAREM EM INFRAVERMELHO
Bastou uma injeção atrás dos olhos para que os bichos passassem a ver no escuro
A visão dos mamíferos é limitada. Humanos, por exemplo, enxergam uma pequena faixa do espectro magnético: só as ondas de luz com comprimento entre 400 e 700 nanômetros. Qualquer forma de luz que fuja desse intervalo é interpretada pelos nossos olhos como... escuro. Uma nova pesquisa recém-publicada na revista científica Cell, porém, está tentando ampliar esse alcance.
Até agora os pesquisadores tiveram sucesso com ratos. Usando nanopartículas metálicas, o grupo conseguiu fazê-los enxergar luz infravermelha. Essas partículas, injetadas na parte de trás do olho, captam a radiação infravermelha e a reemitem em um comprimento visível para nós - no caso, uma cor próxima ao verde. É como um adaptador de tomada, só que para luz.
No teste, dois grupos de pratinhos foram colocados em um labirinto iluminado só por luz infravermelha. Os ratos sem a injeção, não conseguiram sair - ficaram perdidos no escuro. Mas o primeiro animal a receber as nanopartículas já conseguiu encontrar a saída com facilidade. Ainda serão precisos muitos testes para saber se as nanopartículas são seguras para os seres humanos. Mas os cientistas já conseguiram prever futuras aplicações, como ajudar quem trabalha em lugares pouco iluminados e até ampliar o leque de cores que pessoas com daltonismo são capazes de enxergar. Rafael Battaglia
SUPERNOVAS SUPERINTERESSANTE foi retirada da revista SUPERINTERESSANTE - Edição 402. Maio de 2019. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista SUPERINTERESSANTE e à Editora Abril.
Até agora os pesquisadores tiveram sucesso com ratos. Usando nanopartículas metálicas, o grupo conseguiu fazê-los enxergar luz infravermelha. Essas partículas, injetadas na parte de trás do olho, captam a radiação infravermelha e a reemitem em um comprimento visível para nós - no caso, uma cor próxima ao verde. É como um adaptador de tomada, só que para luz.
No teste, dois grupos de pratinhos foram colocados em um labirinto iluminado só por luz infravermelha. Os ratos sem a injeção, não conseguiram sair - ficaram perdidos no escuro. Mas o primeiro animal a receber as nanopartículas já conseguiu encontrar a saída com facilidade. Ainda serão precisos muitos testes para saber se as nanopartículas são seguras para os seres humanos. Mas os cientistas já conseguiram prever futuras aplicações, como ajudar quem trabalha em lugares pouco iluminados e até ampliar o leque de cores que pessoas com daltonismo são capazes de enxergar. Rafael Battaglia
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