O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A história é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE). O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - História: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!
CAPÍTULO 5: BRASIL COLÔNIA - RESUMO
RESUMO
BRASIL COLÔNIA
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E ADMINISTRATIVA: A fim de tomar posse e explorar a colônia recém-descoberta, Portugal dividiu o território brasileiro em 15 capitanias hereditárias, em 1534. Elas foram entregues a nobres ou burgueses representantes da Coroa. O sistema não teve sucesso por falta de investimentos, ataques indígenas e isolamento da colônia. Em 1548, criou-se o Governo-Geral, com sede na Bahia, numa tentativa de centralizar o poder. O objetivo foi atingido, do ponto de vista militar, mas o dia a dia da população continuou a ser gerido pelas Câmaras Municipais de cada vila.
ECONOMIA: A economia colonial estava sob influência do pacto colonial, pelo qual os brasileiros só comercializavam produtos com os portugueses, que ficavam com grande parte dos lucros gerados no Brasil. A extração do pau-brasil, a produção de açúcar, a pecuária e a mineração foram as principais atividades econômicas do período.
SOCIEDADE: A atividade açucareira era agrária, escravagista e estratificada. O grupo mais privilegiada era dos senhores de engenho. Já na sociedade do ouro, a a população se concentrava em núcleos urbanos, e a mobilidade social e o trabalho livre estavam muito mais presentes, permitindo o surgimento de uma classe média, ausente na sociedade açucareira.
MOVIMENTO BANDEIRANTE: A busca por metais preciosos, a captação de mão de obra indígena e o combate a negros fugitivos motivaram, nos séculos XVII e XVIII, expedições de desbravamento do interior do Brasil - as entradas e bandeiras. O movimento foi responsável direto pela expansão territorial.
JESUÍTAS: Com a função inicial de catequizar os nativos, convertendo-os ao catolicismo, os jesuítas contribuíram com a expansão territorial da colônia, com a extração das drogas do sertão no Vale Amazônico e com a pecuária e a mineração no extremo sul, com mão de obra predominantemente indígena.
ESCRAVIDÃO: Para movimentar a economia açucareira, Portugal recorreu à escravidão, primeiramente dos índios e, posteriormente, dos africanos. Estima-se que 4 milhões de negros africanos tenham chegado ao Brasil entre 1550 e 1850. Como forma de resistência, entre outras práticas, os escravos criaram comunidades autossuficientes, os quilombos, formados por fugitivos. A escravidão só foi abolida em 1888, no fim do império.
INDEPENDÊNCIA: O Brasil concretizou sua independência em 7 de setembro de 1822, mas as revoltas emancipacionistas já ocorriam desde o fim do século XVIII. Apesar de politicamente soberano, o país continuou economicamente dependente - não mais de Portugal, mas da Inglaterra. Para alavancar a economia, recém-emancipada, o país contraíra volumosos empréstimos dos britânicos, tornando-se submisso ao seu poder econômico.
Pág. 99 (GE: HISTÓRIA: VESTIBULAR+ENEM 2018)
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