VIOLÊNCIA

"40 DETENTOS SÃO MORTOS EM PRESÍDIOS NO AM; GOVERNO BOLSONARO ENVIARÁ REFORÇO"
"Mortes teriam sido causadas por brigas entre membros da facção criminosa Família do Norte; número de agentes para intervenção penitenciária não foi informado"


Por: Tulio Kruse 
         Felipe Frazão 

"O governo do Amazonas confirmou que 40 presos foram encontrados mortos em quatro presídios do Estado nesta segunda-feira (27). Por causa do massacre, o governo Jair Bolsonaro decidiu enviar um reforço de segurança ao Amazonas. O governo não detalhou quantos agentes federais enviará para o Estado.
As mortes, segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), ocorreram por enforcamento no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), no Centro de Detenção Provisória Masculina (CDM I) e no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. E teriam sido causadas por brigas entre membros da facção criminosa Família do Norte.
O governo do Amazonas chegou a informou inicialmente que houve 46 mortes - em seguida, corrigiu para 42. E, na noite desta segunda, os números foram atualizados para 40 óbitos.
Agentes do Grupo de Intervenção Prisional (GIP) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar fizeram besta segunda revista e a recontagem dos presos. Um inquérito será aberto para investigar os homicídios.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou, em nota, que o envio da Força-tarefa de Intervenção Penitenciária ocorre a pedido do governo do Estado. A solicitação não foi ainda formalizada, mas, segundo a pasta, o Departamento Penitenciário Nacional "já está tomando as providências para o deslocamento da equipe"."


"COMPAJ"

"As mortes ocorrem um dia depois que 15 detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, foram assassinados. No Compaj, ataques com escovas de dentes e 'mata-leão' causaram as mortes. A chacina ocorreu em horário de visita dos familiares, o que segundo o secretário de Administração Penitenciária do Amazonas, Marcos Vinicius de Almeida, foi o descumprimento de uma regra entre os criminosos. "Foi a primeira vez no Amazonas".
Em janeiro de 2017, uma rebelião comandada pela facção Família do Norte levou ao massacre de 56 detentos no Compaj. Desde então, a Força Nacional de Segurança Pública atua no policiamento externo dos presídios./ Com Agência Brasil"

Notícia retirada do site ESTADÃO, 27 de maio de 2019 (Acesso: 27/05/2019)


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