CONHECIMENTO CEREBRAL DESTACA ECONOMIA!
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A seguinte matéria foi escrita por Felipe Marra Mendonça, publicada pela revista Carta Capital em 07 de outubro de 2015. Portanto, todos os direitos autorais pertencem exclusivamente ao autor revista e a revista, e não devem ser copiados sem a divulgação de seus nomes.
"O PAPEL RESISTE"
"HÁBITOS Cresce o número de livrarias nos EUA, enquanto recua a venda de e-books"
"Os livros impressos não morreram e continuam muito bem, no mesmo ano em que analistas garantiam que as vendas de livros eletrônicos (e-books) finalmente ultrapassariam as de seus pares físicos. Segundo dados da Association of American Publishers, as vendas de e-books caíram cerca de 10% nos primeiros cinco meses de 2015. Além disso, as vendas de aparelhos para a leitura de livros também despencou, já que boa parte dos consumidores entende que pode ler o mesmo tipo de conteúdo em smartphones ou tablets e não quer ter de carregar diferentes dispositivos com competências semelhantes.
Por outro lado, a American Booksellers Association detectou aumento no número de livrarias em funcionamento nos Estados Unidos. Eram 1.712 em 2015, contra 1.410 em 2010. 'As pessoas falavam do fim dos livros físicos como se fosse uma simples questão de tempo, mas daqui a 50 ou 100 anos, os impressos continuarão a ser uma parte importante de nossos negócios', disse o CEO da Penguin Random House, Markus Dohle, ao New York Times."
"Outra parte importante na retomada dos livros físicos é o aumento nos preços dos livros digitais, que antes ofereciam um bom desconto em relação aos seus pares de papel. Uma negociação entre as editoras e a Amazon no ano passado permitiu que as mesmas estabelecessem os próprios preços para a venda de edições digitais, retirando a vantagem nos preços. Os consumidores agora preferem gastar um pouco mais e ter uma cópia física da obra escolhida.
E o Uber anunciou um novo serviço que deve entrar em fase de testes na China. Chamado de UberCommute, ele visa permitir que usuários comuns possam ganhar algum dinheiro com suas viagens diárias ao trabalho e de volta para a casa. Segundo uma descrição da própria empresa, 'os usuários entram no aplicativo e informam seu destino ao Uber. Aí mostramos pedidos de passageiros que querem ir na mesma direção e também o pagamento que o usuário receberia pela viagem. Ele pode aceitar ou não, nada é obrigatório. Para os passageiros, é o Uber de sempre'. A ideia é oferecer a alguns usuários um modo de recuperar seus gastos corriqueiros, enquanto a empresa passa os passageiros a impressão de que a oferta de carros aumentou. É um modelo bem interessante."
A matéria acima foi retirada da revista CARTA CAPITAL - Ano XXI - nº 870, pág. 40. 07 de outubro de 2015. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista CARTA CAPITAL e a Editora Confiança.
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