DOSSIÊ CRIMES: OS 71 CASOS MAIS IMPRESSIONANTES DE TODOS OS TEMPOS
Você já sentou curiosidade em conhecer os maiores crimes da história? Desde assassinatos a roubos bilionários. Então, convido-os a conhecer a nova série de matérias que o Conhecimento Cerebral traz para leitura. Os textos foram retirados da revista DOSSIÊ SUPERINTERESSANTE, edição de agosto de 2015.
"O ESPIÃO QUE BEBEU POLÔNIO"
"Dissidente do governo russo foi envenenado com um dos materiais mais radioativos do planeta"
"Alexander Litvinenko ficou mal do estômago, em 1º de novembro de 2006, depois de tomar um chá com dois conterrâneos em Londres, onde vivia como exilado. Logo, começou a vomitar e a defecar sangue. Dois dias depois, já no hospital, médicos diagnosticaram uma infecção e receitaram antibióticos. Não adiantou. Ao longo de três semanas, ele teve queda de cabelo, a medula óssea em colapso, garganta e estômago pegando fogo. Ninguém poderia imaginar, nas a morte lenta e dolorosa do ex-membro da KGB era inevitável: ele fora vítima do único caso conhecido de envenenamento por polônio-210 - um dos materiais radioativos mais raros e mortais do planeta.
A investigação concluiu que os 'amigos' de Litvinenko envenenaram o chá verde que o espião pediu. Enquanto um deles distraía o garçom que lhe servia gin, o outro usou um spray para jogar o polônio no bule. O crime só não foi perfeito porque um cientista sugeriu, dois dias antes da morte, testar a urina de Litvinenko para radiação alfa, exame só feito em laboratórios nucleares. Aos olhos de Kremlin, Litvinenko era um traidor de longa data. O ex-agente do serviço secreto russo era um crítico ferrenho do presidente Vladimir Putin, e fugira para a Inglaterra em 2000 após denunciar crimes e conexões mafiosas na FSB, a sucessora da polícia secreta soviética. Dois dias antes de morrer, ditou uma carta acusando Putin pela sua morte - o que o presidente russo sempre negou. A investigação inglesa acusou dois russos - Putin negou a extradição de ambos. Um deles era amido de Litvinenko e se tornou celebridade e deputado governista na Rússia após o episódio. Coincidência?"
A investigação concluiu que os 'amigos' de Litvinenko envenenaram o chá verde que o espião pediu. Enquanto um deles distraía o garçom que lhe servia gin, o outro usou um spray para jogar o polônio no bule. O crime só não foi perfeito porque um cientista sugeriu, dois dias antes da morte, testar a urina de Litvinenko para radiação alfa, exame só feito em laboratórios nucleares. Aos olhos de Kremlin, Litvinenko era um traidor de longa data. O ex-agente do serviço secreto russo era um crítico ferrenho do presidente Vladimir Putin, e fugira para a Inglaterra em 2000 após denunciar crimes e conexões mafiosas na FSB, a sucessora da polícia secreta soviética. Dois dias antes de morrer, ditou uma carta acusando Putin pela sua morte - o que o presidente russo sempre negou. A investigação inglesa acusou dois russos - Putin negou a extradição de ambos. Um deles era amido de Litvinenko e se tornou celebridade e deputado governista na Rússia após o episódio. Coincidência?"
"MORTE NUCLEAR"
"Conheça o polônio e suas vantagens como veneno"
CONVENIENTE: O polônio emite partículas alfas, que fora do corpo podem ser barradas pela roupa ou até por uma folha de papel. Pode ser transportado em vidro e não aciona detectores de radiação em aeroportos.
EFETIVO: Absorvido por ingestão ou por feridas, o polônio bombardeia o organismo com partículas alfa, que causa morte celular. A radiação se acumula no fígado, nos rins, na medula óssea e nos folículos capilares.
MICRODOSE FATAL: Estima-se que uma grama de Po-210 poderia matar 50 milhões de pessoas e afetar outros 50 milhões. Uma dose de um micrograma é fatal - Litvinenko deu três pequenos goles no chá "batizado" e sorveu 26,5 microgramas.
ONDE ENCONTRAR: Existente na natureza em doses mínimas, o polônio é manufaturado para uso em eliminadores de eletricidade estática. Apenas 100 gramas são produzidos por ano e cerca de 97% da produção mundial vem da Rússia.
EFETIVO: Absorvido por ingestão ou por feridas, o polônio bombardeia o organismo com partículas alfa, que causa morte celular. A radiação se acumula no fígado, nos rins, na medula óssea e nos folículos capilares.
MICRODOSE FATAL: Estima-se que uma grama de Po-210 poderia matar 50 milhões de pessoas e afetar outros 50 milhões. Uma dose de um micrograma é fatal - Litvinenko deu três pequenos goles no chá "batizado" e sorveu 26,5 microgramas.
ONDE ENCONTRAR: Existente na natureza em doses mínimas, o polônio é manufaturado para uso em eliminadores de eletricidade estática. Apenas 100 gramas são produzidos por ano e cerca de 97% da produção mundial vem da Rússia.
SUGESTÃO
Veja o vídeo sobre a investigação da morte de Alexander Litvinenko. As imagens são do You Tube e o idioma, português de Portugal.
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