MUNDO
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"EUA APURAM SE BOMBA DO EI DERRUBOU AVIÃO"
"Reino Unido suspende voos na região e investiga hipótese que inteligência americana, segundo CNN, diz provável"
Por: Leandro Colon
DE LONDRES
"Aeronave caiu sábado com 224 pessoas a bordo; bomba de facção terrorista poderia ter sido posta em bagagem.
Uma decisão do governo britânico e informações atribuídas ao serviço de inteligência americana reforçam a suspeita de que uma bomba causou, no último sábado (31), a queda de uma avião russo com 224 pessoas a bordo, na península do Sinai, Egito.
Segundo as redes CNN e BBC, dados de inteligência dos Estados Unidos indicam ser 'muito provável' que uma bomba plantada pela facção Estado Islâmico ou um grupo ligado a ela tenha derrubado o Airbus A321, da empresa russa Kogalymavia.
Segundo essa linha de investigação, a bomba pode ter sido posta em uma bagagem de passageiro ou em algum lugar do avião, que fazia a rota Sharm el-Sheikh - São Petersburgo (Rússia) e caiu 23 minutos após decolar.
A hipótese, segundo a CNN, tem como base dados obtidos antes da queda da aeronave - como interceptação de mensagens do EI - e depois da tragédia.
Diante da suspeita de ação de extremistas, o governo do Reino Unido anunciou nesta quarta (4) a suspensão de todos os voos comerciais com passageiros britânicos na região do Sinai. 'Estamos preocupados com o fato de o avião poder ter sido derrubado por um artefato explosivo', disse um porta-voz do primeiro-ministro David Cameron.
A decisão foi tomada após reunião entre Cameron e seu comitê de emergência em que se discutiram informações do serviço de inteligência."
"RETIRADA"
"O governo do Reino Unido é aliado dos americanos, e os dois lados costumam trocar dados sigilosos sobre segurança internacional.
As autoridades estimam que 20 mil turistas britânicos estejam na área e buscam retirá-los dali em segurança.
Em recente entrevista à rede britânica BBC, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, classificou de 'propaganda' as alegações de que forças do Estado Islâmico teriam derrubado a aeronave. Afirmou que a península do Sinai está sob 'total controle'.
No sábado, uma milícia aliado ao EI que atua na península do Sinai teria reivindicado autoria do suposto atentado - algo descartado naquele momento por autoridades egípcias e russas.
A empresa aérea Kogalymavia, que usa a marca Metrojet, rechaça a hipótese de erros mecânicos e afirma que uma 'influência externa' causou a queda do avião, que se teria partido no ar.
Outras informações divulgadas nos últimos dias aumentam as teorias e o mistério em torno do assunto.
Um satélite americano flagrou, por exemplo, uma onda de calor semelhante a uma explosão antes da queda.
Essa imagem descarta a possibilidade de a aeronave ter sido alvo de míssil, mas alimenta a hipótese de bomba a bordo. Ao mesmo tempo, abre espaço para a versão de que a queda seja resultado de explosão do motor."
Informações retiradas do jornal FOLHA DE S. PAULO - VERSÃO ONLINE, nº 31 627, pág. A12. Mundo. 05 de novembro de 2015 (Acesso: 05/11/2015)
Segundo as redes CNN e BBC, dados de inteligência dos Estados Unidos indicam ser 'muito provável' que uma bomba plantada pela facção Estado Islâmico ou um grupo ligado a ela tenha derrubado o Airbus A321, da empresa russa Kogalymavia.
Segundo essa linha de investigação, a bomba pode ter sido posta em uma bagagem de passageiro ou em algum lugar do avião, que fazia a rota Sharm el-Sheikh - São Petersburgo (Rússia) e caiu 23 minutos após decolar.
A hipótese, segundo a CNN, tem como base dados obtidos antes da queda da aeronave - como interceptação de mensagens do EI - e depois da tragédia.
Diante da suspeita de ação de extremistas, o governo do Reino Unido anunciou nesta quarta (4) a suspensão de todos os voos comerciais com passageiros britânicos na região do Sinai. 'Estamos preocupados com o fato de o avião poder ter sido derrubado por um artefato explosivo', disse um porta-voz do primeiro-ministro David Cameron.
A decisão foi tomada após reunião entre Cameron e seu comitê de emergência em que se discutiram informações do serviço de inteligência."
"RETIRADA"
"O governo do Reino Unido é aliado dos americanos, e os dois lados costumam trocar dados sigilosos sobre segurança internacional.
As autoridades estimam que 20 mil turistas britânicos estejam na área e buscam retirá-los dali em segurança.
Em recente entrevista à rede britânica BBC, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, classificou de 'propaganda' as alegações de que forças do Estado Islâmico teriam derrubado a aeronave. Afirmou que a península do Sinai está sob 'total controle'.
No sábado, uma milícia aliado ao EI que atua na península do Sinai teria reivindicado autoria do suposto atentado - algo descartado naquele momento por autoridades egípcias e russas.
A empresa aérea Kogalymavia, que usa a marca Metrojet, rechaça a hipótese de erros mecânicos e afirma que uma 'influência externa' causou a queda do avião, que se teria partido no ar.
Outras informações divulgadas nos últimos dias aumentam as teorias e o mistério em torno do assunto.
Um satélite americano flagrou, por exemplo, uma onda de calor semelhante a uma explosão antes da queda.
Essa imagem descarta a possibilidade de a aeronave ter sido alvo de míssil, mas alimenta a hipótese de bomba a bordo. Ao mesmo tempo, abre espaço para a versão de que a queda seja resultado de explosão do motor."
Informações retiradas do jornal FOLHA DE S. PAULO - VERSÃO ONLINE, nº 31 627, pág. A12. Mundo. 05 de novembro de 2015 (Acesso: 05/11/2015)
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