GUERRA NUCLEAR


"CUBA APOIA COREIA DO NORTE E PEDE DIÁLOGO COM EUA"


Por: Gustavo Silva

"O regime cubano, um dos poucos aliados da Coreia do Norte, advogou nesta quarta-feira a 'paz e estabilidade' na península coreana e o 'diálogo' para reduzir as atuais tensões entre o regime de Pyongyang e os Estados Unidos. O pedido foi feito pelo ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, que recebeu na ilha seu par norte-coreano, Ri Yong Ho.
'Somente por meio de diálogo e das negociações será alcançada uma solução política duradoura', declarou Rodríguez segundo a televisão cubana, adicionando que o posicionamento de Cuba é 'em prol da paz e estabilidade na península da Coreia'. O diplomata, em mensagem de apoio ao governo norte-coreano, criticou as 'certificações e recomendações unilaterais do governo dos Estados Unidos, que servem de base para a aplicação de medidas coercitivas contrárias ao direito internacional'."


"Ri Yong Ho destacou 'o agravamento da situação na península coreana pelo aumento do uso das forças militares dos imperialistas' e 'a importância das relações entre dois países que constroem o socialismo', informou a rede de televisão local. A visita oficial teve início hoje, mas o diplomata chegou em Havana nesta segunda-feira, mesmo dia que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a incorporação da Coreia do Norte na lista americana de países que patrocinam o terrorismo.
O chanceler norte-coreano, conhecido pela retórica inflamada contra os Estados Unidos, manteve um tom mais discreto no encontro com Rodríguez a respeito das tensões com Washington. Os diplomatas, de acordo com o jornal Diario de Cuba, não discutiram o programa nuclear norte-coreano ou os testes balísticos e nucleares que levaram às novas rodadas de sanções impostas pela ONU contra o regime de Kim Joung-un.
Ri Yong Ho limitou-se a dizer nesta quarta-feira que tanto Havana quanto Pyongyang estão 'construindo o socialismo sob a pressão e o bloqueio cruel dos imperialistas'. Destacando os laços entre os dois países, o diplomata norte-coreano agradeceu a hostilidade e, 'apesar da distância geográfica', comentou sentir-se 'em casa' na ilha liderada por Raúl Castro."

Notícia retirada do site VEJA, 23 de novembro de 2017 (Acesso: 23/11/2017)

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