SAÚDE


"LOMBALGIA É CAMPEÃ EM AFASTAMENTO DO TRABALHO"
"O problema pode advir de lesões na coluna ou enfermidades nos órgãos da região"


"Dores na região lombar que, ocasionalmente, surgem com um quadro de dormência, e que persistem mesmo após mudar de posição ou fazer alongamentos? Isso pode estar ligado a lombalgia! O problema não chega a ser uma doença, e sim um desconforto na parte inferior da coluna que pode ser de dois tipos: agudo, com duração de três a seis meses; ou crônico, quando o sintoma permanece por mais de seis meses. De acordo com dados do INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social), por ano, cerca de 100 mil pessoas são afastadas do trabalho em decorrência de problemas de saúde, e a causa de grande parte desse número entre os brasileiros tem a ver com esse distúrbio. A Organização Mundial da Saúde (OMS) comprova que esse dado ao afirmar que oito a cada dez pessoas irão sofrer com esse transtorno pelo menos uma vez na vida.
Já o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que aproximadamente 5,4 milhões de brasileiros possuem algum problema que afeta a coluna. E na maioria dos casos, essa dado está associado a má postura e desgaste natural da espinha. 'A maioria das lombalgias decorrem de fatores biomecânicos devido à discopatia degenerativa discal - desgaste ou rupturas naturais que ocorrem nas cartilagens entre as vértebras - ou lesões musculotendinosas. No entanto, mesmo que seja em menor porcentagem, devemos sempre excluir os tumores, traumas, doenças reumáticas e infecciosas como causa da dor na coluna lombar', explica Fernando Schmidt, neurocirurgião da Sociedade Brasileira do Neurologia e Neurocirurgia na Alemanha.
O tratamento pode ser feito através do uso de uma máquina de descompressão da coluna vertebral. 'Quando a causa da dor é por discopatia degenerativa, a mesma decorre por haver uma pressão aumentada intradiscal, que perde a capacidade de absorver melhor e hidratar o disco', explica o especialista. O aparelho regenera a coluna por meio de pistões que avaliam a contração muscular, conseguindo melhorar a hidratação e a propagação de nutrientes para o disco invertebral - que separa as vértebras da coluna. Além disso, ele ajuda a reduzir a pressão intradiscal, amenizando os sintomas do transtorno. 'O disco invertebral é avascular - que não possui vasos sanguíneos - e portanto não é passível de tratamento através de uma medição, por exemplo'. Já para combater o incômodo, Schmidt indica: 'evitar o fumo, a vida sedentária e a obesidade'."

Matéria retirada do site PENSE LEVE, 02 de setembro de 2016 (Acesso: 12/06/2018)

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