TEMAS DE REDAÇÃO PARA VESTIBULAR E ENEM 2016
A partir de agora, você poderá conferir uma seleção de temas que podem cair nas provas de redação dos vestibulares e Enem 2016. Os temas são baseados em fatos da atualidade, como solicita a avaliação. Essa seleção irá trazer exemplos junto com textos-base, para que você estude e consiga adquirir mais conhecimento sobre os diversos assuntos do mundo contemporâneo. Sugerimos que ao final da leitura e compreensão do assunto, você treine elaborando suas próprias redações. Isso irá contribuir para sua evolução e também, para elaboração de redações cada vez melhores.
PRIMEIRO TEMA
No primeiro exemplo de redação dissertativa, selecionamos o tema OS EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO. Elaboramos uma proposta que seja mais parecida com a oficial, trazendo textos de apoio.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Os efeitos da utilização de energia nuclear no mundo, apresentando proposta de solução, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista.
TEXTO I
A energia fóssil ainda move o mundo
Na maioria dos países, as possibilidades de construção de represas para usinas hidrelétricas são limitadas ou se esgotaram. Ampliar a produção de energia nuclear é uma alternativa, mas, além de não ser renovável, pois a maioria dos países não possui jazidas de urânio radioativo, ela acaba de se mostrar, de novo, perigosamente poluente em caso de acidentes como foi o de Fukushima.
SITE ALMANAQUE ABRIL (Acesso: 08/08/2015)
TEXTO II
SITE AMBIENTE BRASIL, http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/nuclear/energia_nuclear_-_uranio.html (Acesso: 08/08/2015)
PRIMEIRA REDAÇÃO
Estrutura da Redação: Exemplificação
PERIGO INVISÍVEL
[PARÁGRAFO DE INTRODUÇÃO] Desde a descoberta de que a fusão do urânio, encadeada por uma reação entre átomos, gerava energia nuclear, o homem se viu encantado pelas inúmeras possibilidades que a energia nuclear possibilitara. O que o ser humano não previa, ou talvez tenha ignorado, é que ela também é perigosa. Prova disso é que já aconteceram dois acidentes nucleares de grandes proporções já aconteceram e, em ambos os casos, o homem foi pego de surpresa. O desastre de Chernobyl em 1986, e o recente de Fukushima, de 2011, tem muito a ensinar. Entretanto, depois destas duas tragédias, a pergunta que fica é: a nação humana aprendeu algo com isso?
[1º PARÁGRAFO DE DESENVOLVIMENTO] Foi em 26 de abril de 1986 quando o mundo conheceu o ápice do perigo de um acidente nuclear. Até então, nada havia sido tão grave quanto o desastre de Chernobyl, na Ucrânia. Após alguns testes rotineiros nos reatores da usina nuclear, um deles havia parado de funcionar, resultando em um superaquecimento e posteriormente, uma explosão de vapor. Depois desta sucessão de acontecimentos, a radiação até então presente somente nos arredores da usina, começou a se dissipar para as cidades próximas ao local. Quando descobriu-se a gravidade do ocorrido, a Ucrânia decidiu não emitir um alerta de emergência ou qualquer comunicado sobre o ocorrido para os demais países na sua fronteira. Logo, a onda de radiação se espalhou com a ajuda do vento, para toda a Europa, e não demorou para que outros países descobrissem a tragédia. As mortes causadas pela radiação muito acima do aceitável pelo organismo humano, aumentavam freneticamente conforme o tempo passava. E o fogo que saía da usina, aumentava a cada dia. Ninguém no mundo estava preparado para isso. Demorou-se muitos dias para que todo o fogo fosse contido, e um muro de material impenetrável, fosse erguido nos arredores da usina. Mas nem por isso, as consequências foram menores. Prova disso é que, até hoje, as cidades são inabitáveis, e a população que sobreviveu ao desastre, sofre com câncer de pulmão e outras doenças respiratórias.
[2º PARÁGRAFO DE DESENVOLVIMENTO] A tragédia de Fukushima, no Japão, em 2011, ocorreu por uma sucessão de acontecimentos naturais e outros, nem tanto assim. Após ser atingida por um tsunami provocado por um terremoto de grande magnitude, três dos seis reatores da usina, derreteram-se por completo, o que provocou a propagação de radiação por toda a extensão do local. O resultado foi a contaminação não somente por ar, mas também pelo mar, já que o Japão é uma ilha banhada pelas águas do Oceano Pacífico. Além das mortes humanas, estima-se que a vida animal, principalmente peixes e animais marinhos, tenham sido os principais afetados pela contaminação radioativa. Mesmo com a ajuda humanitária vinda de todo o lado do globo terrestre, o Japão foi duramente destruído. Este acidente colocou países como a Alemanha, que usa boa parte da energia nuclear para abastecer sua população, em alerta. Além de outras nações que utilizam o urânio como fonte de energia. Ninguém também estava preparado para este desastre.
[PARÁGRAFO DE CONCLUSÃO] Portanto, como pudemos observar nestes dois principais exemplos, nenhum país ou ser humano, por mais que julgue ciente disso, jamais está realmente preparado para grandes tragédias nucleares. Diferentemente do que se imagina, ou coloca-se em jogo, a energia nuclear por mais que seja considerada segura, pode trazer consequências inimagináveis, e prejuízos que jamais poderão ser reparados, como aconteceu em Chernobyl e em Fukushima. Depois do último, países como a Alemanha, que dependia de grande quantidade de energia nuclear, e pensava em construir mais usinas, voltou atrás e agora, promete que até 2022 desligará todos os seus reatores. A energia será substituída pela energia eólica (vinda dos ventos), e por painéis solares, que além de ser sustentáveis, não oferecem perigo nem para o ser humano, ou para a natureza. Após tudo isso, vale a pena pensar duas vezes antes de construir uma usina nuclear, mesmo que o mundo insista em continuar desafiando o perigo invisível.
CAPITANIO, Lilian, 22 de agosto de 2015
SUGESTÃO PARA SE APROFUNDAR NO ASSUNTO
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