DOSSIÊ A SAGA DO AVIÃO:
A HISTÓRIA, A TECNOLOGIA, O FUTURO

O avião é um dos meios de transporte mais utilizados pelos humanos. Com ele, é possível viajar e conhecer locais que seriam impossíveis visitar, a não ser viajando pelos céus. E como não lembra que, este é considerado o transporte mais seguro. Com o avião foi possível ir da América à Europa, e gastar apenas algumas horas. E é por isso, que a partir de agora, convidamos você, a conhecer o DOSSIÊ A SAGA DO AVIÃO: A HISTÓRIA, A TECNOLOGIA E O FUTURO, que levará você ao passado, ao presente e ao futuro da aviação, principalmente a comercial, no qual todos estão acostumados a viajar. Ficou curioso? Então, vamos voar!


"HOTÉIS NO CÉU"
"A classe econômica, depois de surrada, se reinventa. Já a executiva se tornou tão chique a ponto de extinguir a primeira classe em muitas companhias. E as que sobraram são simplesmente um luxo."


"O PASSAGEIRO VIRA HÓSPEDE"
"Refeições de chefs premiados, vinhos selecionados, poltrona que vira cama: as classes executivas de hoje são mais confortáveis que a primeira classe de duas décadas atrás. Descubra porquê."




Por: Mariana Barbosa

"Agora, vamos falar de coisa boa mesmo. A classe executiva em voos internacionais evoluiu tanto em tempos recentes que hoje ela é mais confortável que a maioria das primeiras classes de 20 anos atrás. Aqui, a grande estrela é o assento: toda executiva que se preze está equipada com poltrona que reclina totalmente, as chamadas full flat bed. Assentos de executiva de voo internacional hoje também costumam dar todos para o corredor. Nada de ter que passar por cima do vizinho para ir ao banheiro.
Mais do que o luxo ostensivo e cheio de dourados de uma primeira, na classe executiva o que vale é o conforto e a eficiência, como uma tela de TV de bom tamanho, cabines bem desenhadas que permitem acomodar pertences, dormir sem ser incomodado ou trabalhar com privacidade.
A disseminação das full flat beds deixou as executivas muito similares em termos de conforto, de forma que hoje o diferencial entre as companhias está nos detalhes: a grife dos kits da nécessaire, o chef estrelado que assina o cardápio, o sommelier famoso que faz a seleção dos vinhos e, claro, a qualidade do atendimento.
Nas melhores companhias, o passageiro - que a essa altura já é visto como hóspede - é tratado pelo nome pela equipe do voo. Essa personalização se estende ao serviço de bordo, que tem sido flexibilizado para permitir ao passageiro escolher o que quer comer, na hora em que lhe for mais conveniente.
Em aeronaves de grande porte, como os Boeing 747-8 e 777, os Airbus A380 e o novo A350, a grande novidade é a volta dos cocktail lounges, comuns nos anos 1970. Eles são espaços coletivos na aeronave com sofá, bebidas e comidinhas à vontade, para aqueles que querem socializar ou que simplesmente não conseguem dormir em avião. A decoração, principalmente entre as árabes e asiáticas, é bastante luxuosa.
Algumas lounges, como o da Qatar, tem flores naturais e lustres. Na Etihad, tem uma ampla tela de TV com programação ao vivo. O da Emirates acomoda até 25 pessoas. Bebida nunca falta: o da Korean é patrocinado pela marca de vodca Absolut.
As americanas e europeias também começam a entrar na onda do open bar com bebidas e comidas ao longo de todo o voo, mas em espaços mais modestos, sem sofás.
O serviço de open bar será um dos grandes atrativos do novo A350-900 da Lufthansa, que entra em operação a partir de janeiro de 2017. O espaço, primeiro nesses moldes da companhia alemã, servirá aos 48 passageiros de executiva, e o avião não terá primeira classe. A American Airlines também lançou recentemente um serviço de bar self-serfice, disponível nos voos para o Brasil com o avião 787 Dreamliner.
Em todas as companhias os lounges estão localizados na área da classe executiva, mas obviamente passageiros de primeira classe também têm acesso liberado.
Contudo, não são apenas os serviços a bordo que levam uma pessoa ou uma empresa a pagar cinco a dez vezes mais para voar de executiva. Atendimento personalizado com check-ins exclusivos e fila especial na imigração - não disponível no Brasil, mas cada vez mais frequente lá fora -, além de acesso às salas VIPs, também são atrativos que entram na conta. Por aqui, a TAM oferece um mimo adicional, popular entre viajantes brasileiros: a franquia de bagagem extra, com direito a três volumes de 32 quilos cada."


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog