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A seguinte matéria foi escrita por Diogo Schelp, publicada pela revista Veja em 21 de outubro de 2015. Portanto, todos os direitos autorais das informações pertencem exclusivamente à revista e seu autor, e não devem ser copiados sem a divulgação de seus nomes.

"A VERDADE SEM JUSTIÇA"
"O quebra-cabeça de um desastre aéreo foi solucionado. Falta achar os culpados"


"A ogiva do míssil supersônico lançado por uma bateria antiaérea Buk, de fabricação russa, foi detonada a menos de 1 metro de distância do cockpit do Boeing 777 da Malásia Airlines, espalhando no ar milhares de pequenos fragmentos de metal e formato de cubo ou H. Os 800 estilhaços que atingiram a fuselagem e a força da explosão abalaram a estrutura do avião, partindo-o em dois entre a cabine dos pilotos e a primeira classe. O que restou do aparelho decapitado foi se desintegrando ao longo de 8 quilômetros até se espatifar sobre campos de girassóis e trigo no leste da Ucrânia. A maioria dos 298 passageiros e tripulantes teve morte instantânea, mas é possível que alguns tenham sobrevivido por agonizantes noventa segundos. Os detalhes dos momentos finais do voo MH17, que partiu de Amsterdã em 17 de julho de 2014 com destino a Kuala Lumpur, na Malásia, estão em um relatório da agência holandesa responsável pela investigação de acidentes. Os técnicos reconstituíram a aeronave com fragmentos recolhidos na Ucrânia como paleontólogos montam um esqueleto de um dinossauro: mesmo faltando muitas partes, é possível ter uma boa noção de sua aparência no momento de sua extinção. O relatório diz como o Boeing foi derrubado, não quem o derrubou. Ainda assim, a fuselagem esburacada pelos fragmentos de um míssil terra-ar e indícios revelados no dia do desastre - as imagens de satélite que mostram baterias Buk entrando na Ucrânia e apenas uma delas retornando para a Rússia logo depois; os tuítes de rebeldes pró-Rússia comemorando a queda de um avião - apontam para os separatistas ucranianos. A Rússia recusa-se a cooperar nas investigações. Sabe-se o que aconteceu. Mas a punição aos culpados talvez nunca venha."


A matéria acima foi retirada da revista Veja, edição 2 448 - Ano 48 - nº 42, pág. 35. 21 de outubro de 2015. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista Veja e a Editora Abril.


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