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"CAÇANDO CHE"
"A captura  do mais famoso guerrilheiro"


"Não há como citar o nome do mais notório guerrilheiro do mundo, o símbolo do comunismo ocidental, Che Guavara, sem suscitar paixões. Há quem o defenda fortemente como o herói que lutava contra a injustiça social; há quem o condene como grande arruaceiro e até mesmo criminoso sem escrúpulos. Gostando ou não de sua história, não há como negar: Che é um mito, que passou a vida lutando pelos ideais revolucionários.
Sua prisão e consequentemente execução são momentos nebulosos, envoltos em mistério. E é esse o foco da obra Caçando Che, dos jornalistas Mitch Weiss e Kevin Maure: o processo de captura do comunista mais famoso da segunda metade do século 20, do momento da escolha da equipe que lideraria a missão até o treinamento de camponeses bolivianos simplórios para se tornarem parte do grupo que deveria capturá-lo. A missão era monitorada secretamente pela Casa Branca e pelo Pentágono e contava também com o apoio da CIA.
Che Guevara nasceu em Rosário, na Argentina, filho de classe média. Formou-se médico, mas desde jovem se interessou pela revolução social. Foi um dos líderes da Revolução Cubana. Percorreu a América Latina com seus ideais comunistas e passou a ser perseguido. No último país em que esteve, a Bolívia, entrou com passaporte uruguaio falso, com nome de Adolfo Mena González, preparado para promover a revolução comunista que unificaria o continente. Mas ali não obtém apoio nem dos locais nem do governo, sendo capturado finalmente."


"O livro relata com detalhes a chegada de Che à Bolívia, sua captura e como o conhecido desfecho mudou a história. Os autores se valeram de relatórios do governo, documentos oficiais e de relatos de testemunhas para reconstruir os bastidores do percurso que a missão de captura do guerrilheiro percorreu para chegar ao sucesso da empreitada na selva boliviana."




"Em 2008, as páginas de Aventuras na História trazem o segundo relato sobre a importância e a repercussão da morte de Guevara: 'Logo houve quem enxergasse uma semelhança assombrosa entre a fotografia do cadáver de Che, deitado sem camisa, de olhos dramaticamente abertos, e o quadro Lamentação sobre o Cristo Morto, do pintor renascentista Andrea Mantegna. O Exército boliviano, sem querer, havia dado ao mundo a imagem de um mártir, um 'Cristo guerrilheiro' assassinado muito jovem, com apenas 39 anos, e imolado por defender suas crenças até o último suspiro'."


A matéria acima foi retirada da revista AVENTURAS NA HISTÓRIA - Edição 152, págs. 52 e 53. Março de 2016. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista AVENTURAS NA HISTÓRIA e da Editora Abril.


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