GEOGRAFIA:
VESTIBULAR E ENEM


O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A geografia é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE)O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - Geografia: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!


CAPÍTULO 2: LITOSFERA


ZELÂNDIA, O CONTINENTE SUBMERSO
Território localizado no sudeste do Oceano Pacífico tem apenas 6% de sua área acima do nível do mar



Um artigo publicado em fevereiro de 2017 na revista científica da Geological Society of America (GSA) propõe uma mudança significativa nos livros de Geografia. Segundo o estudo liderado pelo geólogo neozelandês Nick Mortimer, o mundo teria um novo continente: a Zelândia. O território possui 4,9 milhões de quilômetros quadrados (cerca de 60% da área do Brasil) e localiza-se no sudoeste do Oceano Pacífico, ao lado da Austrália. Detalhe: 94% de suas terras são submersas, e as únicas porções acima do nível do mar são as ilhas de Nova Zelândia e Nova Caledônia, distantes cerca de 2.400 quilômetros uma da outra.

A formação da Zelândia estaria relacionada ao mesmo fenômeno que deu origem aos demais continentes: a deriva continental. A Pangeia, a grande e única extensão de terra que existia há 255 milhões de anos, foi se fragmentando gradativamente até dar forma aos continentes que conhecemos atualmente.

A Zelândia se descolou da Austrália e da Antártica e submergiu, mas ainda assim poderia ser considerada um continente. É o que defende o estudo de Mortimer, com base em critérios geológicos. Dados coletados por satélite mostram que a Zelândia tem uma área bem definida, é dotada de uma geologia distinta, possui uma elevação maior em relação ao entorno e detém uma crosta mais espessa que a do leito oceânico - quatro características comuns aos continentes validados.

Embora seja natural pensarmos que um continente deva estar inteiramente na superfície, os pesquisadores argumentam que o fato de Zelândia ter apenas 6% de suas terras emersas não lhe tira o direito de ser vista como tal. "É o fato de estar tão submerso, mas não fragmentado, o torna útil para explorar a coesão e desintegração da crosta continental', aponta Mortimer.

Como não existe um organismo internacional que reconheça formalmente os continentes, a Zelândia só irá fazer parte da lista se a comunidade científica aceitar os argumentos dos pesquisadores neozelandeses e passar a citá-la em seus trabalhos. Dessa forma, o novo continente quase inteiramente submerso do Pacífico passaria a ser ensinado nas aulas de Geografia. Enquanto isso não acontece, você aprende no capítulo a seguir todos os tradicionais fenômenos do relevo e de sua formação.



Págs. 24 e 25 (GE: GEOGRAFIA: VESTIBULAR E ENEM 2017)

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