INTERNACIONAL


"AINDA PERIGOSO, FURACÃO IRMA CAI PARA CATEGORIA 1 PERTO DE TAMPA"
"Embora mais fraco, ainda há risco de vida provocado pelas rajadas de vento nas proximidades do corpo do furacão"


"O furacão Irma continua se aproximando da cidade de Tampa, na Flórida, no seu avanço rumo ao norte do estado americano, mas está cada vez mais fraco: conforme o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, ele agora caiu para categoria 1 na escala Saffir-Simpson (veja o gráfico abaixo).
No seu boletim das 2h (horário local, 3h em Brasília), o NHC disse que o Irma estava a 40 quilômetros de Tampa, onde vivem perto de quatro milhões de pessoas. Durante a madrugada, ciclone gerava ventos máximos sustentados de 135 km/h, uma velocidade menor do que a registrada no boletim anterior, emitido três horas antes, que era de 155 km/h.
Embora mais fraco, o boletim reforça que ainda há risco de vida provocado pelas rajadas de ventos nas proximidades do corpo do furacão. O governador do estado, Rick Scott, disse que as seis milhões de pessoas que foram obrigadas a sair de casa ainda não deveriam voltar.
O NHC manteve a previsão de que o ciclone vai continuar avançando pelo oeste da península da Flórida nesta segunda-feira, 11, pela manhã. Em seguida se desviará para o sudeste dos EUA ao final do dia e, na terça-feira, deve se transformar em uma tempestade tropical. As chuvas fortes, seguidas por alagamentos, já começaram causar problemas nos estados da Geórgia e da Carolina do Sul.
O Irma tocou a terra na madrugada de domingo no arquipélago de Keys, onde chegou com força de categoria 4 e ventos máximos de 215 km/h, para depois voltar a terra, mais fraco, em Marco Island. À medida que se deslocava para o norte, descarregando seu maior poder de destruição. Ao todo, há 5,8 milhões de pontos sem luz no estado americano, um número que pode aumentar no decorrer do dia.
No domingo, o furacão fez sua primeira vítima fatal nos Estados Unidos - um homem encontrado morto em sua caminhonete, que se chocou com uma árvore devido aos ventos intensos na cidade de Marathon. Outras três pessoas morreram no território americano. Na passagem pelo Caribe, foram 27 mortes."


(Com EFE)

Notícia retirada do site VEJA.com, 11 de setembro de 2017 (Acesso: 11/09/2017)

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