MUNDO ESTRANHO:
PERGUNTAS & RESPOSTAS

A partir de agora, o Conhecimento Cerebral traz em parceria com a revista Mundo Estranho, a série de matérias que despertará ainda mais sua curiosidade, resultando em mais conhecimento para você, chamada de MUNDO ESTRANHO: PERGUNTAS & RESPOSTAS. Para quem não sabe, essa revista traz mensalmente em suas publicações impressas, perguntas, que podem ser sugestão de seus leitores ou escolha dos editores, e a resposta para tal, de um jeito de dinâmico e explicativo. Por isso, resolvemos transformá-la em mais uma série de matérias para o blog. Preparado? Então, embarque você também neste mundo do conhecimento.


COMO FUNCIONA UMA EXECUÇÃO POR INJEÇÃO LETAL?



Os condenados podem ficar quase uma década isolados antes da execução. Eles são acusados por crimes hediondos (homicídios, estupro, latrocínio etc.). No mundo, 58 países mantêm a pena de morte - por enforcamento, fuzilamento ou decapitação. A injeção letal é usada nos EUA e em países como China e Vietnã. (No Brasil, a última pena de morte foi aplicada em 1876, mas ainda é permitida a execução em casos de crime de guerra).
Na última semana, o preso passa por uma avaliação médica para verificar sua condição de saúde e se algo pode interferir nos efeitos da injeção. Um dos principais problemas é a dificuldade de encontrar uma veia apropriada, comum em usuários de drogas ou diabéticos.
Em alguns países, como nos EUA, o prisioneiro tem direito a escolher a sua última refeição. O cardápio é aprovado pelo diretor da instituição e não pode ultrapassar o valor predeterminado. Na Flórida, por exemplo, é de US$ 40. O detendo pode receber a última visita dos familiares, padre ou pastor, ou optar por um telefonema. Ele também é levado para o banho e ganha roupas novas.

1) TIME DA MORTE

Um paramédico, um enfermeiro e um auxiliar preparam as injeções e conectam o prisioneiro ao monitor cardíaco e aos cateteres. Dois executores civis cuidam da aplicação e outra equipe fica na organização - fechar cortinas, acompanhar o condenado...

2) AGULHADA

Tubos com agulhas são conectados aos braços do condenado, que pode realizar um último discurso. As doses e as drogas que ele irá receber podem variar de acordo com as leis do país e até dos estados. Normalmente, são três líquidos transparentes, que começam a ser administrados em doses cavalares - de cinco a 15 vezes maiores que as dosagens aceitas pela medicina. A morte ocorre após cerca de dez minutos.

Barbitúrico: O anestésico induz o coma e deixa a pessoa inconsciente
Brometo de pancurônio: Relaxante que paralisa os pulmões e o diafragma
Cloreto de potássio: Causa a parada cardíaca

Alguns estados norte-americanos usam o protocolo de apenas uma injeção. Nesse caso, a dose anestésica é 50 vezes acima do normal e inibe a atividade neurológica, paralisa os músculos, os pulmões e o coração. O sistema é parecido com o usado na eutanásia de animais e pode causar óbito em menos de cinco segundos.

3) FIM DA LINHA

Quando o monitor confirma a parada cardíaca, um médico mede a pulsação e atesta a morte do preso. Após a autópsia, o corpo é encaminhado para uma funerária escolhida pela família ou pelo estado. Antes de morrer, o condenado também pode decidir se o seu corpo será doado a uma instituição de ensino.

Cenário macabro
A identidade dos executores é mantida em segredo. Eles devem ser treinados, ter mais de 18 anos, ficha limpa e nenhuma relação com o preso. A sala de execução é pequena e sem adornos. No centro fica uma maca, onde o preso é imobilizado, e alguns aparelhos: monitor cardíaco, microfone e câmera. É comum que os executores fiquem em um cômodo paralelo com fendas e tubos (por onde a injeção é aplicada)."

FONTES: Site Death Penalty, Cornell Law School, Departamento de Justiça dos EUA e relatório anual da ONG Anistia Internacional.

MUNDO ESTRANHO: PERGUNTAS & RESPOSTAS foi retirado do site MUNDO ESTRANHO, 25 de novembro de 2017 (Acesso: 25/11/2017)

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