HISTÓRIA:
VESTIBULAR E ENEM


O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A história é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE)O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - História: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!


CAPÍTULO 2: IDADE MÉDIA - REINO FRANCO


MAGNOS BÁRBAROS
Entre a derrota de Roma e a instalação definitiva do feudalismo, os francos ergueram um sólido império


Com o fim do Império Romano, surgiram inúmeros reinos bárbaros em sua antiga parte europeia. Um dos mais importantes foi o Reino Franco, que se formou no século V, ocupando a antiga província romana na Gália, atual França.

DINASTIA MEROVÍNGIA

Em 482, Clóvis, líder de uma das vários tribos francas, unificou os grupos e se tornou o primeiro rei, fundando a dinastia Merovíngia (cujo nome deriva de seu avô, Merovéu). Clóvis empenhou-se em conquistar território e converteu-se ao cristianismo, formalizando uma aliança com a Igreja Católica.

Depois de sua morte, seus quatro filhos dividiram o reino entre si, enfraquecendo-o. Na época, a Europa vivia um processo de ruralização e descentralização do poder, com a formação do feudalismo. Os monarcas que sucederam a dinastia Merovíngia ficaram conhecidos como reis indolentes, por demonstrar pouca habilidade política. O poder de fato passou a ser exercido por altos funcionários da corte, os prefeitos do palácio, denominado majordomus.

O majordomus Carlos Martel ganhou prestígio com a vitória contra os muçulmanos na Batalha de Poitiers, em 732, que impediu o avanço islâmico sobre a Europa Ocidental. Depois de sua morte, seu filho, Pepino, o Breve, depôs o último monarca merovíngio, Childerico III, e, com o apoio da nobreza e o papa, tornou-se rei, iniciando a dinastia Carolíngia.


IMPÉRIO CAROLÍNGIO

O auge da dinastia ocorreu com o filho de Pepino, Calos Magno. Ele adotou uma série de medidas visando resgatar a tradição do Império Romano.

Carlos Magno expandiu os territórios do reino e buscou reforçar a autoridade do poder central. Dividiu o império em unidades administrativas (condados e ducados), que delegava a vassalos, numa cerimônia de juramento de fidelidade. Adotou a prática de enviar emissários para fiscalizar seus domínios, criou leis escritas (capitulares) e buscou o reconhecimento da Igreja - em 800, ele foi coroado, pelo papa, imperador do Sacro Império Romano. Além de patrocinar o cristianismo e expandir o reino, Magno promoveu a cultura e a educação, impulsionando o Renascimento Carolíngio.

Após sua morte, seus descendentes não conseguiram manter a unidade do império. As disputas entre eles acabaram resultando num acordo, o Tratado de Verdum, de 843, no qual o império fora dividido. No decorrer do século X, os últimos reis carolíngios foram depostos, e a dinastia, extinta. Entre todas as realizações de Carlos Magno, a que se revelou mais perene foi a relação de vassalagem. Com o fim da suserania do imperador, inúmeros senhores de terras passaram a replicar a relação suserano-vassalo, originando vários centros de autoridade e fragmentando o poder político na Europa. Essa foi uma das bases sobre a qual o feudalismo se constituiu.

PARA IR ALÉM Rolando (2005) é uma versão em quadrinhos do mais famoso poema épico francês, A Canção de Rolando, escrito por Shane Amaya e ilustrado pelos brasileiros Fábio Moon e Gabriel Bá. A história narra o fim trágico e heroico de Rolando, sobrinho de Carlos Magno e comandante do Exército. A obra está fora de catálogo, mas é possível encontrá-la em sebos e sites especializados.


Pág. 30 (GE: HISTÓRIA: VESTIBULAR+ENEM 2018)

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