GEOGRAFIA:
VESTIBULAR E ENEM


O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A geografia é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE)O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - Geografia: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!


CAPÍTULO 4: ATMOSFERA


UM CÉTICO NO PODER
Ao assumir a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump impulsiona o uso de combustíveis fósseis nas usinas termelétricas e ameaça abandonar o Acordo de Paris


"O conceito de aquecimento global foi criado pelos chineses e para os chineses com o objetivo de tornar a indústria dos Estados Unidos não competitiva." A afirmação foi postada no Twitter em novembro de 2012 pelo magnata Donald Trump, o homem que, quatro anos depois, seria eleito presidente dos Estados Unidos (EUA). Considerado um cético das mudanças climáticas, Trump faz parte de um grupo de indivíduos que não acredita que a elevação da temperatura do planeta seja fruto da ação humana.

De acordo com o novo presidente, as ações de contenção ao aquecimento global são um obstáculo para o desenvolvimento da economia dos EUA. Por isso, não causou surpresa a decisão de Trump de revisar o Plano de Energia Limpa, em março de 2017. Lançado pelo seu antecessor, Barack Obama, o plano restringia o uso de combustíveis fósseis nas usinas termelétricas dos EUA e era considerado o principal legado ambiental do ex-presidente.

Com o decreto assinado por Trump, as usinas podem voltar a utilizar carvão, petróleo e gás sem restrições. Além disso, o presidente dos EUA revogou a moratória sobre a mineração e a construção de novas usinas de carvão. Essas decisões tendem a impulsionar ainda mais a emissão de gases de efeito estufa pelos EUA.

Outra preocupação dos ambientalistas diz respeito à promessa de Trump de retirar os EUA do Acordo de Paris, o pacto contra o aquecimento global firmado por 195 países em 2015. O objetivo do acordo é limitar o aumento da temperatura no final deste século. Para isso, os países signatários se comprometeram a adotar medidas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, a principal causa da elevação da temperatura. O compromisso, no entanto, é voluntário e cada país define sua meta. 

A participação norte-americana no Acordo de Paris é vital para que o pacto tenha êxito. Primeiro, porque os EUA são um dos maiores poluidores globais. Além disso, o acordo prevê que os países ricos garantam um financiamento anual de 100 bilhões de dólares para as nações mais vulneráveis investirem em energias limpas - e a contribuição dos EUA é essencial.

Neste capítulo, aprofundamos a discussão acerca dos efeitos da ação humana sobre o aquecimento global e discutimos outros assuntos referentes ao clima e à meteorologia do Brasil e do mundo.


Págs. 70 e 71 (GE: GEOGRAFIA: VESTIBULAR+ENEM 2018)

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