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A seguinte matéria foi publicada pela revista Isto É, em 29 de abril de 2015. Todos os direitos autorais pertencem exclusivamente à revista, e não devem ser copiados sem a divulgação de seu nome.


"DA ESCOLA PARA O MERCADO DE TRABALHO"
"Profissionais de nível técnico estão entre os mais procurados do Brasil"


"Nem só de Ensino Superior se faz um mercado de trabalho. No Brasil, por exemplo, não são poucas as áreas que apresentam carências de pessoal com formação técnica. Nos últimos anos, a oferta maior de empregos e um maior interesse por esse tipo de curso só têm reforçado a necessidade de inclusão do ensino técnico como uma das prioridades das políticas educacionais no país.
Um estudo recente da consultoria ManPowerGroup indicou que profissionais  de formação técnica já estavam entre os mais procurados no mercado em 2014. 'O gap (diferença no número de vagas de profissionais disponíveis) no país é grande', alerta Márcia Almstrõm, diretora de recursos humanos da empresa no Brasil.
"Nos últimos 15 anos, houve um foco muito grande no Ensino Superior, e os jovens direcionaram o olhar para isso. Como consequência, o país não formou muitos técnicos', completa a diretora, que destaca ainda que há bons programas para a formação de nível técnico no país, enquanto a pulverização do Ensino Superior nos últimos anos criou cursos nem sempre de boa qualidade.
A coordenadora de educação Ana Kuller, do Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (Senac) em São Paulo, reforça a tese. "Apesar de estarem sobrando candidatos para vagas que exigem ensino superior em determinadas áreas, há um sentido generalizado por parte das empresas de que falta mão de obra qualificada para outras, que apresentam dificuldades em serem preenchidas por demandarem uma formação mais técnica', diz.
Com duração menor do que uma faculdade, os cursos técnicos são procurados principalmente por quem deseja entrar de forma mais rápida no mercado de trabalho, ajudando a garantir com antecipação uma fonte de renda para a família. Além disso, cursos técnicos de nível médio podem ser feitos de forma integrada ao Ensino Médio, e não apenas quando o aluno já concluiu essa etapa da educação, como ocorre com o Ensino Superior.
Dados do Censo da Educação Básica de 2013 (o mais recente disponível), analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), indicam avanço de 55% no número de matrículas entre 2008 e 2013, passando dos 928 mil alunos para 1,4 milhão.
Ainda de acordo com os dados do Senai, houve um aumento de 27% no número de alunos que faziam ensino técnico juntamente com o Ensino Médio entre 2008 e 2013, sendo que entre os cursos mais procurados estavam enfermagem, administração, informática, segurança do trabalho, mecânica, agropecuária, eletrotécnica, edificações, contabilidade e logística.
Já os profissionais que mais oferecem oportunidades no setor industrial são as de técnicos na fabricação e montagem de máquinas, técnicos em construção civil, em eletrotécnica, em informática e em segurança do trabalho, acrescenta a entidade.
Contribuindo para o crescimento do ensino técnico, o Governo do Estado de São Paulo entregou 26 novas escolas técnicas desde 2011, chegando a 218 atualmente em funcionamento, distribuídas por 160 municípios. Com mais de 130 cursos, os alunos podem se especializar nos setores industrial, agropecuário e de serviços, incluindo habilitações semipresenciais.
O setor de tecnologia tampouco fica atrás, com as 14 faculdades que passaram a funcionar também desde 2011. Atualmente, a rede é composta por 14 unidades, abrangendo 58 municípios. Os dados são do Centro Paula Souza.
Alguém se habilita?"



Informações retiradas da revista ISTO É - Ano 38 - nº 2369, págs. 58 e 59. 29 de abril de 2015. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista ISTO É e a Editora Três.




SUGESTÃO PARA LEITURA

Você pode ler a primeira matéria sobre o assunto, basta clicar em "A Geografia da Desigualdade"


E complemente sua leitura com "Uma Aula de Benefícios em Tempo Integral"

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