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A seguinte matéria foi escrita por Nathalia Watkins, publicada pela revista Veja, em 11 de novembro de 2015. Portanto, todos os direitos autorais pertencem exclusivamente à autora e a revista, e não devem ser copiados sem a divulgação de seus nomes.

"UM ACIDENTE SUSPEITO"
"A queda do voo 7K-9268 pode ter sido o primeiro atentado terrorista do tipo cometido pelo Estado Islâmico"


"A queda de um avião com 224 passageiros e tripulantes na Península do Sinai, no Egito, em 31 de outubro suscitou um duelo de versões sobre o que teria provocado o acidente. As autoridades americanas e inglesas declararam que a causa mais provável seria uma bomba plantada no voo da companhia russa Metrojet. Já egípcios e russos insistiam em dizer que essa é uma hipótese apressada e que a explicação mais factível seria uma falha mecênica. Até sexta-feira 6, a tese de terrorismo era a mais verossímil. Como a análise dos destroços e dos corpos está a cargo de um time formado por investigadores egípcios, russos, alemães, franceses e irlandeses, é difícil imaginar que o resultado da perícia seja ocultado ou distorcido. 'Se há algo positivo nesse desastre é a garantia de que a verdade virá à tona em semanas ou meses. Todas as peças do quebra-cabeça estavam intactas e poderão ser recuperadas', diz o americano Alan Diehl, autor do livro Investigadores Aéreos - Usando a Ciência para Salvar Vidas (sem edição para o português).
O grupo Estado Islâmico na Península do Sinai, originalmente conhecido como Ansar Bayt al-Maqdis, afirma ter derrubado o avião como vingança pela morte de muçulmanos em ataques aéreos na Síria. A maior parte dos passageiros era da Rússia, país que começou a bombardear o Estado Islâmico (EI) neste ano. Segundo informações da rede de TV CNN, mensagens trocadas entre terroristas foram captadas por agentes americanos e confirmariam esse envolvimento. A bomba pode ter sido levada a bordo por um terrorista suicida ou em uma bagagem. Como balneário de Sharm el-Sheik, de onde partiu o voo, era considerado imune às ações dos jihadistas, a segurança no aeroporto havia sido reforçada. Turistas ingleses disseram que os controles aeroportuários eram mínimos. 'Colocar uma bomba no avião não teria sido difícil. Bastaria que um funcionário estivesse disposto a colaborar para embarcar um item perigoso', diz Chris Yates, diretor de uma consultoria especializada em segurança aérea na Inglaterra."


"Um satélite americano que capta alterações de calor flagrou uma explosão no horário e no local do desastre. Patologistas russos disseram haver encontrado pedaços de metal no corpo das vítimas. Esses dois fatores, contudo, não são provas inequivocadas de uma bomba. A explosão pode ter sido causada pelo combustível do tanque, e os estilhaços podem ser pedaços do próprio avião. Será preciso avaliar se há vestígio de explosivos nos fragmentos encontrados nos corpos. Pelo fato de o Airbus ter sofrido uma varia em 2001 durante um pouso no Cairo, também é possível que uma falha mecânica o tenha derrubado. Com o uso contínuo, as peças consertadas tendem a apresentar um desgaste maior. Enquanto as investigações não são concluídas, até a Rússia adotou protocolos de segurança que tratam a tragédia como possível atentado terrorista."


A matéria acima foi retirada da revista Veja, edição 2 451 - ano 48 - nº 45, págs. 68 e 69. 11 de novembro de 2015. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista Veja e a Editora Abril.


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