DOSSIÊ A SAGA DO AVIÃO:
A HISTÓRIA, A TECNOLOGIA, O FUTURO

O avião é um dos meios de transporte mais utilizados pelos humanos. Com ele, é possível viajar e conhecer locais que seriam impossíveis visitar, a não ser viajando pelos céus. E como não lembra que, este é considerado o transporte mais seguro. Com o avião foi possível ir da América à Europa, e gastar apenas algumas horas. E é por isso, que a partir de agora, convidamos você, a conhecer o DOSSIÊ A SAGA DO AVIÃO: A HISTÓRIA, A TECNOLOGIA E O FUTURO, que levará você ao passado, ao presente e ao futuro da aviação, principalmente a comercial, no qual todos estão acostumados a viajar. Ficou curioso? Então, vamos voar!


"O MUNDO DA AVIAÇÃO CIVIL: SUPERMÁQUINAS"

"BOEING 787 DREAMLINER: FOCO EM EFICIÊNCIA"

Primeiro voo: 15 de dezembro de 2009
Custo por unidade: US$ 224.6 milhões (variante 787-8) a US$ 306,1 milhões (variante 787-10)


"No fim dos anos 1990, a maior fabricante americana de aviões estava estudando o desenvolvimento de um substituto para os modelos 767 e 747-400, que começavam a se tornar menos atrativos no mercado.
De início, os engenheiros pensavam em desenvolver duas novas aeronaves, uma focada em aprimorar o 747-400 e outra priorizando alta velocidade. No fim, a crise aérea que sucedeu os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 levou a uma reorganização do programa de desenvolvimento, que culminou com a criação do 787 Dreamliner.
Foi uma aposta no sentido inverso da europeia Airbus: em vez de desenvolver um jumbo para competir com o A380, capaz de levar muita gente e útil para voos entre grandes hubs na malha de transporte aéreo, o Dreamliner aposta em conexões ponto a ponto, com voos diretos, levando menos passageiros.
A nova aeronave herdou tecnologias desenvolvidas no projeto do avião de alta velocidade abortado pela Boeing e combinou a isso uma eficiência no consumo de combustível, gastando 20% menos querosene de aviação que o antigo 767. Em termos de consumo, é o mais eficiente da companhia americana, de longe.
O custo total de desenvolvimento ficou em US$ 32 bilhões, e o primeiro uso comercial se deu em outubro de 2011.
Até abril de 2006, 403 Dreamliners foram construídos e entregues às companhias aéreas.
As principais usuárias são a All Nippon Airways, a Japan Airlines, a Qatar Airways e Air India. Três variantes foram desenvolvidas pela Boeing: 787-8, 9 e 10. A principal diferença entre elas é o aumento gradual no tamanho e na capacidade de transporte."

Envergadura de respeito:
O modelo básico do Dreamliner, o 787-8, tem envergadura maior do que o comprimento. É apenas o terceiro avião widebody (com dois corredores na cabine) em toda a história da Boeing.

Conforto de cabine:
Janelas maiores têm vidro com ajuste eletrocrômico para reduzir a entrada de luz externa. Além disso, a pressurização interna reproduz densidade do ar maior que a típica em aviões de passageiros: 1.800 metros, contra 2.400 metros. Isso produz menos desconforto.

O rei da fibra de carbono:
O Dreamliner é o primeiro avião comercial de grande porte a ter um belo percentual de sua fuselagem, asas e estrutura baseadas em fibra de carbono, que perfazem metade do peso total da aeronave. Cada 787 tem 35 toneladas de polímetro de fibra de carbono reforçada. Isso torna o avião mais leve, mas também dificulta a detecção de problemas de fadiga de material.

Motores:
O Dreamliner é bimotor e seu sistema de fiação foi projetado para operar tanto com um par de motores Rolls-Royce Trent 1000 como com um par de General Eletric CEnx. Diversas tecnologias de redução de ruído foram implementadas para tornar o avião mais silencioso.

Informação no vidro:
O cockpit e os controles seguem o padrão do Boeing 777 para facilitar a adaptação de pilotos e contam com grandes painéis multifuncionais e displays duas superiores para piloto e copiloto, projetos na altura do para-brisa.

Problemas com baterias:
O maior desafio até agora enfrentado pelo Dreamliner foi um problema com suas baterias de íon-lítio, que chegaram a causar incêndios a bordo. As baterias foram remodeladas e reavaliadas, e os aviões tiveram de interromper os voos entre janeiro e abril de 2013. Mas o problema, a princípio, foi resolvido.

Velocidade de cruzeiro: Mach 0,85 (1.050 km/h)
Velocidade máxima: Mach 0,90 (1.111 km/h)

Comprimento: 57 m (787-8) a 68,3 m (787-10)
Altura: 17 m

Capacidade de passageiros (típico): 381 787-8
Capacidade de passageiros (máximo): 420 787-10

Peso máximo de decolagem: 254 toneladas 
787-10

787-8 228 toneladas

Alcance: 787-9: 14.100 km
787-8: 13.600 km
787-10: 11.900 km



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