DOSSIÊ A SAGA DO AVIÃO:
A HISTÓRIA, A TECNOLOGIA, O FUTURO

O avião é um dos meios de transporte mais utilizados pelos humanos. Com ele, é possível viajar e conhecer locais que seriam impossíveis visitar, a não ser viajando pelos céus. E como não lembra que, este é considerado o transporte mais seguro. Com o avião foi possível ir da América à Europa, e gastar apenas algumas horas. E é por isso, que a partir de agora, convidamos você, a conhecer o DOSSIÊ A SAGA DO AVIÃO: A HISTÓRIA, A TECNOLOGIA E O FUTURO, que levará você ao passado, ao presente e ao futuro da aviação, principalmente a comercial, no qual todos estão acostumados a viajar. Ficou curioso? Então, vamos voar!

"HOTÉIS NO CÉU"
"A classe econômica, depois de surrada, se reinventa. Já a executiva se tornou tão chique a ponto de extinguir a primeira classe em muitas companhias. E as que sobraram são simplesmente um luxo."


"A CLASSE ECONÔMICA GANHA UM BOTOX"
"Depois de deixar o conforto no talo com as passagens mais baratas, empresas aéreas criam uma categoria intermediária para dar maior espaço aos viajantes."


Por: Mariana Barbosa

"Talvez a maior tendência da aviação civil nos últimos anos tenha sido o crescimento das passagens aéreas baratas e acessíveis. O que é uma ótima notícia, mas tem o seu lado ruim. O abismo entre as classes de passageiros se acentuou nas últimas décadas. E quem pagou o pato foi a econômica - que responde por mais de 80% dos passageiros, mesmo nos voos com maior número de assentos para a executiva e para a primeira classe.
Ela virou pouco mais que uma lata de sardinha: mais poltronas por metro quadrado e cada vez menos direitos. A bolsinha com escova de dente, pente e máscara de dormir desapareceu. Algumas tarifas já não acumulam mais milhas e remarcar o bilhete custa quase o preço da passagem.
A classe econômica ficou tão ruim que lá fora ela costuma ser chamada de cattle class (classe do gado) ou mesmo last class (última classe). Mas, como o capitalismo está sempre se reinventando, uma nova classe média começa a ganhar espaço: é a econômica premium, atraente sobretudo em voos de maior duração.
De início quase como um experimento, a premium começou a ser oferecida apenas por algumas empresas, como a britânica Virgin Atlantic, nos anos 1990. Conforme a ideia pegou, a nova categoria intermediária começou a se disseminar entre as grandes companhias aéreas.
Não existe uma padronização de serviço para as econômicas premium. Cada companhia oferece um pacote diferente de benefícios, mas em todas a principal atração são as poltronas, com espaço maior para as pernas - de 30% a 50% a mais -, assentos mais largos e maior inclinação (em torno de 120 graus).
Em algumas companhias, a classe lembra a executiva, com atendimento personalizado, mais opções no cardápio e fartura de bebida alcoólica. Em alguns casos, o pacote inclui até acesso à sala VIP.
Na Air France, por exemplo, a premium ocupa três fileiras com oito assentos cada no Boeing 777, enquanto na econômica cada fileira tem dez assentos (216 no total). A poltrona vem com luminária retrátil, apoio para os pés e o passageiro recebe fone de ouvido, travesseiro e cobertor de melhor qualidade, além de uma garrafa de água.
Na Lufthansa, o passageiro é recebido com suco de fruta no avião. A distância entre as poltronas é de 96,5 cm, contra 78 cm na econômica. O monitor tem 12 polegadas (4 a mais do que na econômica). O passageiro também pode frequentar a sala VIP da executiva, mediante pagamento adicional de 25 euros.
Dentre as brasileiras, a Azul é a única que oferece econômica premium nos voos internacionais de longo curso. Os assentos são de couro e a distância entre as poltronas é de 86 cm, ante 78 cm na econômica. TAM e Gol oferecem o serviço em voos internacionais apenas para a América Latina - mas o bilhete inclui também acesso à sala VIP no aeroporto.
Nos voos domésticos, TAM, Gol e Azul também oferecem uma espécie de serviço premium, que se resume a mais espaço para as pernas. Os assentos são localizados nas primeiras fileiras do avião (às vezes também na fileira da saída de emergência) e permitem uma maior reclinação. As companhias cobram de R$ 15 a R$ 30 pelo espaço adicional, que pode ser adquirido até no mesmo no momento do check-in."


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