GEOGRAFIA:
VESTIBULAR E ENEM


O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A geografia é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE)O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - Geografia: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!


CAPÍTULO 1: CARTOGRAFIA - TIPOS DE MAPA


FORMA E CONTEÚDO
O desafio de reduzir a superfície da Terra em um mapa plano levou ao surgimento de uma infinidade de projeções cartográficas. Conheça a seguir os tipos mais comuns


Ao longo dos séculos, os cartógrafos vêm se empenhando em desenvolver mapas-mundi da forma mais fiel possível. O problema é que a Terra tem um formato esférico, com um leve achatamento nos polos. O maior desafio na criação de mapas, portanto, é representar esse planeta esférico em uma superfície plana. Para ter uma ideia da dificuldade de fazer essa transposição, no decorrer dos anos surgiram mais de 200 tipos de projeção cartográfica. E todas apresentam algum tipo de distorção. 

AS DIFERENTES REPRESENTAÇÕES DA ESFERA TERRESTRE
Dependendo da figura geométrica utilizada para desenvolver o mapa, as projeções podem ser classificadas da seguinte forma:


PROJEÇÃO CILÍNDRICA
Este tipo de projeção é produzido como se um cilindro envolvesse a esfera terrestre e fosse então planificado. A projeção cilíndrica ainda consegue representar com menos distorções as baixas latitudes.


PROJEÇÃO CÔNICA
Neste tipo de projeção, a representação é feita como se um cone envolvesse o planeta e depois fosse planificado. Esta projeção é utilizada para mapas de latitudes médias, pois nessa região a distorção é menor.


PROJEÇÃO PLANA OU AZIMUTAL
O mapa é construído sobre um plano que tangencia algum ponto da superfície terrestre. Seu uso mais comum é para melhorar a visibilidade das regiões polares e de suas proximidades.


DIFERENTES PROJEÇÕES CAUSAM POLÊMICA
As projeções também podem ser classificadas de acordo com os parâmetros utilizados para conservar ou distorcer as áreas.

CONFORME
Prioriza a forma, ou seja, o contorno dos continentes e oceanos e distorce a área, principalmente nas latitudes maiores. Na Projeção de Mercador abaixo, a Groenlândia, que tem cerca de 2,8 milhões de quilômetros quadrados, aparece no mapa com quase o mesmo tamanho da África, com seus mais de 30 milhões de quilômetros quadrados.


EQUIVALENTE
Mantém a equivalência da área, ou seja, a proporção entre as áreas reais e sua representação nos mapas. No entanto, as formas ficam distorcidas, como a América do Sul  e a África, que aparecem mais alongadas no mapa, como se nota na Projeção de Peters.


ARBITRÁRIA OU AFILÁTICA
Não se prende totalmente a nenhuma regra, distorcendo tanto a área como a forma, porém sem exagerar essas distorções, buscando um resultado mais equilibrado. O exemplo mais representativo é a Projeção de Robinson, utilizada na maior parte dos atlas e livros escolares.


EQUIDISTANTE
Representa com maior fidelidade as distâncias, por isso é frequentemente adotado para definir rotas aéreas e marítimas. No entanto, ela distorce as formas e as áreas. As projeções planas ou azimutais, descritas acima, também são consideradas equidistantes.

SAIBA MAIS

AS IMAGENS DE SATÉLITE


Os satélites são instrumentos essenciais para a obtenção de imagens da superfície terrestre com grande riqueza de detalhes. A partir dessas informações, os cartográficos produzem mapas temáticos, monitoram problemas ambientais, como o desmatamento e a poluição das águas, descobrem novas riquezas, como jazidas minerais, entre outras funções.

A obtenção de imagens de satélite faz parte de um conjunto de técnicas conhecidas como sensoriamento remoto. Como a própria expressão já diz, trata-se de uma forma de obter imagens com sensores localizados à distância. Dependendo das variações que as características físicas da superfície terrestre apresentam, ocorrem diferentes índices de reflexão da luz solar ou das radiações dos sensores ativos dos satélites. As águas, por exemplo, tendem a absorver maior quantidade de energia, enquanto construções (prédios, estradas, pontes etc.) ou mesmo o solo exposto refletem mais energia incidente. Desta forma, é possível identificar as características naturais e da ocupação humana de uma determinada área. Existem ainda filtros utilizados para realçar alguma característica, como as variações de relevo, dos recursos minerais, de vegetação ou das águas, por exemplo.


Págs. 20 e 21 (GE: GEOGRAFIA: VESTIBULAR E ENEM 2018)

Esta foi a última matéria-postagem do Capítulo 1: Cartografia. Em breve será postado os exercícios de todo o conteúdo deste capitulo, por isso, sugerimos que você releia e estude sobre tudo explicado até aqui, para depois exercitar seus conhecimentos. Para acessar todo o conteúdo, basta clicar aqui.

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