HISTÓRIA:
VESTIBULAR E ENEM



O Enem e os vestibulares estão chegando, e junto com eles, as temidas provas que englobam e requerem muito conhecimento sobre os mais diversos assuntos e disciplinas. A história é uma delas. Aliás, uma das mais importantes. Por isso, para ajudar você ainda mais em seus estudos, à partir de agora, o Conhecimento Cerebral irá disponibilizar gratuitamente, os assuntos mais importantes dessa disciplina com o conteúdo didático, baseado na atualidade, do Guia do Estudante (GE)O material será dividido em capítulos, de acordo com o livro GE - História: Vestibular e Enem 2018, e ao final de cada um deles, serão disponibilizados exercícios para que você treine e memorize o que foi aprendido, preparando-se para os vestibulares e concursos públicos. O Conhecimento Cerebral agradece e deseja bom estudo!


CAPÍTULO 2: IDADE MÉDIA - EXERCÍCIOS


A partir de agora, você poderá responder as 04 questões relacionadas ao capítulo 2 - IDADE MÉDIA, da série HISTÓRIA: VESTIBULAR E ENEM. Para reler todas as postagens do capítulo basta clicar sob o nome em destaque. E para verificar as respostas de cada questão, basta clicar em CAPÍTULO 2: IDADE MÉDIA - RESPOSTAS COMO CAI NA PROVA.

COMO CAI NA PROVA


1. (UNICAMP 2016) Reproduz-se, abaixo, trecho de um sermão do bispo Cesário de Arles (470-542), dirigido a uma paróquia rural.

"Vede, irmãos, como quem recorre a Igreja em sua doença obtém a saúde do corpo e a remissão dos pecados. Se é possível, pois, encontrar este duplo benefício na Igreja, por que há infelizes que se empenham em causar mal a si mesmos, procurando os mais variados sortilégios: recorrendo a encantadores, a feitiçarias em fontes e árvores, amuletos, charlatões, videntes e adivinhos?" 

 Fonte:http://www.institutosapientia.com.br/index.php?option=co_conten&view=article&id=1397:sao-cesario-de-artes-sermao-13-parauma-paroquia-rural&catid=28:outros-artigos&ltemid=285

A partir desse sermão, escrito no sul da atual França, é correto afirmar:
a) A Igreja Católica assumia funções espirituais e deixava à nobreza o cuidado da saúde dos camponeses, através de ordens religiosas e militares.
b) O cristianismo tinha penetrado em todas as categorias sociais e era interpretado da mesma forma através da autoridade de bispos.
c) Práticas consideradas menos ortodoxas por Cesário de Arles ainda encontravam espaço em setores da sociedade e da elite da Igreja tentavam se afirmar como o único acesso ao sagrado.
d) O avanço do materialismo estava afastando da Igreja os camponeses, que, com isto, deixavam de pagar os dízimas eclesiásticos.


2. (MACKENZIE 2015) As Cruzadas, durante a Idade Média, representaram uma forma de desolução para os problemas decorrentes do início da desestruturação do regime feudal. A expressão "Cruzada" "derivou-se do fato de seus integrantes considerarem-se soldados de Cristo". Tais expedições construíram-se em

a) empreendimentos de caráter militar, voltados contra os inimigos da Cristandade, sem o apoio formal da Igreja Católica, mas patrocinados por nobres feudais, que garantiam privilégios materiais aos participantes.
b) oportunidades oferecidas em uma sociedade fortemente religiosa, mais clerical do que civil, em que o pecado e o crime equivaliam à mesma coisa, ou seja, de o cruzado obter a indulgência, ou perdão aos seus pecados.
c) movimento nos quais tanto a iniciativa de lutar contra os infiéis quanto a de reconquistar a Terra Santa partia de muitos indivíduos não combatentes, como mercadores, artesãos, mulheres e crianças, motivados pela fé.
d) iniciativas militares, cujos recursos materiais para sustentar os cruzados provinham da Igreja Católica, única interessada na reconquista da região.
e) possibilidades para escapar das dívidas e dos pagamentos dos tributos à Igreja e aos senhores feudais, já o cruzado, ao participar dessas expedições, conseguia uma moratória estendida para toda a sua vida.


3. (FUVEST 2016) Assim como o camponês, o mercador está à princípio submetido, na sua atividade profissional, ao tempo meteorológico, ao ciclo das estações, à impressibilidade das intempéries e dos cataclismos naturais. Como, durante muito tempo, não houve nesse domínio senão necessidade de submissão à ordem da natureza e de Deus, o mercador só teve como meio de ação as preces e as práticas supersticiosas. Mas, quando se organiza uma rede comercial, o tempo se torna objeto de medida. A duração de uma viagem por mar ou por terra, ou de um lugar para outro, o problema dos preços que, no curso de uma mesma operação comercial, mais ainda quando o circuito se complica, sobem ou descem - tudo isso impõe cada vez mais à sua atenção. Mudança também importante: o mercador descobre o preço do tempo no mesmo momento em que ele explora o espaço, pois para ele a duração essencial é aquela de um trajeto.

O texto associa a mudança de percepção do tempo pelos mercadores medievais ao
a) respeito estrito aos princípios do livre-comércio, que determinava a obediência às regras internacionais de circulação de mercadorias.
b) crescimento das relações mercantis, que passaram a envolver territórios mais amplos e distâncias mais longas.
c) aumento da navegação oceânica, que permitiu o estabelecimento de relações comerciais regulares com a América.
d) avanço das superstições na Europa ocidental, que se difundiram a partir de contatos com povos do leste desse continente e da Ásia.
e) aparecimento dos relógios, que foram inventados para calcular a duração de viagens ultramarinas.


4. (ENEM 2015) Calendário Medieval, século XV.


Os calendários são fontes históricas importantes, na medida em que expressam a concepção de tempo das sociedades. Essas imagens compõem um calendário medieval (1460-1475) e cada uma delas representa um mês, de janeiro a dezembro. Com base na análise do calendário, apreende-se uma concepção de tempo

a) cíclica, marcada pelo mito arcaico do eterno retorno.
b) humanista, identificada pelo controle das horas de atividade por parte do trabalhador.
c) escatológica, associada a uma visão religiosa sobre o trabalho.
d) natural, expressa pelo trabalho realizado de acordo com as estações do ano.
e) romântica, definida por uma visão bucólica da sociedade.



Págs. 36 e 37 (GE: HISTÓRIA: VESTIBULAR+ENEM 2018)

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